Eliza Ayres - "Uma jornada de redescoberta - Parte I / No Início" - 25.08.2014 - Sementes das Estrelas

Eliza Ayres – “Uma jornada de redescoberta – Parte I / No Início” – 25.08.2014

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Nota da Eliza aos leitores: Os artigos a seguir não estão recontando de forma completa a
minha vida, o que provavelmente aborreceria a maioria das pessoas. Em vez disso
eu selecionei episódios, pensamentos pessoais e análogos, de minha jornada aqui
como um Mostrador do Caminho e uma voluntária da Primeira Onda, ajudando o
planeta e seu povo no processo de Ascensão. É claro que, a maioria da minha
vida aqui, eu não estive consciente de que eu era/sou uma Mostradora do
Caminho. Foi só por estar disposta a seguir as migalhas de pão através da
Floresta do Esquecimento que comecei a juntar outra história completamente
diferente daquela que eu pensei que eu estivesse vivendo…

Eu estarei escrevendo e ainda estou no processo
de escrever esses artigos esta semana, uma vez que eu estou de
“férias”. Eu acho que escrever seja uma excelente saída criativa
neste momento para mim, uma vez que eu vou passar por uma tremenda quantidade
de mudança. É o mesmo para muitos que seguem estas páginas. Minha história pode
ou não ecoar em seu próprio coração, contudo, eu espero que você goste de ler
isso.

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Esta é a minha história, nas minhas palavras…
Não é uma história linear, mas em espirais de dentro para fora, subindo alto e
voltando, assim como as jornadas espirituais às vezes fazem.

À medida que o tempo para “mim” como Eliza
se aproxima da partida dessa dimensão, revelações e insights continuam a se
apresentar em minha consciência.

Uma vez que eu sou um (*)“walk-in”, a herança de
minha família física não é a minha. Eu não estou sequer relacionada a eles, mas
o fato é que, eu compartilho um veículo físico formado pelos padrões de DNA
deles. Que compreensão! Esta revelação não se parece como um fardo para mim. Eu
não me sinto perdida no mundo sozinha, uma vez que eu nunca estive sozinha.
Minha verdadeira família esteve sempre tomando conta de mim, silenciosamente e com cautela. 

Eu começo a entender por que eu nunca tive me
relacionado muito com as minhas duas irmãs, supostamente as mais próximas da
minha família. Por um tempo, houve alguma conexão quando eu era um pouco mais
jovem, mas como o passar dos anos, eu me via sendo muito diferente das duas. E
agora, eu estou completamente afastada das duas irmãs há mais de 10 anos.

Como muitas sementes estelares têm
experimentado, eu também tenho sido verdadeiramente uma estranha em uma terra
estranha. A terceira dimensão nunca fez sentido para mim. Eu não podia
compreender os motivos das pessoas e por que elas se tratavam umas as outras da
forma como elas faziam. Agora eu começo a entender que o meu entendimento do
mundo era diferente e seria sempre diferente daquele dos nativos, porque eu
vinha de uma dimensão mais elevada. No entanto, não me colocando acima de
qualquer outro ser humano, eu também podia ver o grande potencial da humanidade
se eles pudessem ir além da necessidade de punir uns aos outros e a si mesmos
por meio de atos de violência.

Todos os seres humanos têm um enorme potencial
para expressar compaixão. Você vê isso na forma como os pais devotados de
coração terno tratam seus filhos. Você também vê essa compaixão ou amor em ação
fluindo daqueles que amam os animais e cuidam de seus interesses.

No entanto, os seres humanos têm uma tendência a
ficar preso por causas, e descobrir motivos para não gostar ou mesmo odiar
outra pessoa que não acredita do modo como eles acreditam. Esta perspectiva foi
capitalizada e ampliada através da criação de falsos inimigos, por todos os
líderes que se esforçam a fim de controlar as massas para seu próprio
benefício.

Tem sido dito que o poder corrompe. Pois nos
últimos 13.000 anos ou mais, esse ditado tem se mantido fiel, exceto em casos
raros, quando um governante ou líder realmente ouve o povo e coloca os seus
interesses acima dos seus próprios. Sendo que houve aqueles que se opunham a
paz, abundância e de partilha para todos, os países ou impérios que esses
líderes criavam muitas vezes se desmoronavam uma vez seu criador morria. 


Ao olhar para trás na vida que eu tive aqui, eu
nunca estive totalmente confortável com a competição. Na verdade, eu me sentia
bastante miserável em esportes de equipe, enquanto eu estava na escola. Mais
tarde, eu preferia dançar e caminhadas como exercício físico.

Caminhadas e explorar a floresta tornou-se um
passatempo favorito para mim por muitos anos. Durante vários anos, eu fui um
membro de um grande clube de atividades externas sediado em Seattle e me tornei
uma líder em caminhadas. Eu também aprendi a amar e identificar de flores
silvestres, arbustos e árvores. À medida que eu me acostumava a estar na
floresta, eu descobria que eu poderia passar o tempo lá sozinha e sem medo; era
um ambiente muito natural para mim a fim de explorar o meu eu interior.

Alguns anos atrás, um canalizador espiritual e
curandeiro, Shekinah Rose, me disse que eu estive no Caminho toda a minha vida.
Isso provavelmente foi assim, uma vez que eu sempre estive tentando procurar
algo para me dar consolo. Eu não poderia encontrá-lo na companhia de outras
crianças. Eu achava as atividades de muitas crianças ser bastante fúteis, então
eu me virava para os livros e descobria mundos de imaginação.

Nas histórias, eu poderia usar minha imaginação
a fim de construir um mundo de maravilhas e resolver quebra-cabeças. Os
primeiros livros que me chamaram a atenção na escola foram os contos de fadas
(Livro Vermelho, Livro Azul, Livro Verde) e outros. Eu descobri os livros de
ficção científica/fantasia de Andre Norton quando eu era uma criança, e mais
tarde explorei Marte com Ray Bradbury. Então eu encontrei o Senhor dos Anéis
trilogia de JRR Tolkien, uma série que eu fiquei lendo ao longo dos anos, por
varias vezes. Eu ainda tenho cópias surradas em minha estante de lado da
cadeira em que estou sentada.

Houve um profundo desejo, uma lembrança vaga de
uma forma diferente de ser. Eu nunca realmente achei que era por ler os livros,
mas pelo prazer da leitura que florescia em amor da linguagem e das palavras.
Esse amor me ajudou a ser capaz de escrever como eu escrevo agora, de uma forma
simples no entanto eloquente (ou assim meus leitores me dizem) que isso
atravessa e atinge o núcleo emocional de uma pessoa.

Quando eu tinha cinco anos, nos mudamos para o
Alasca, onde vivemos por dois anos. Eu estava em êxtase. Estávamos vivendo no
limite da civilização. Os tais animais Alces caminhavam pelo bairro no início
da primavera e antes de terminar. Podíamos brincar na floresta nas margens do
conjunto habitacional. Na escola, pistas de gelo foram criadas durante o
inverno para que as crianças pudessem brincar. Nossa família fazia piqueniques
e passeios de carro freqüentes, aventurando-se nas estradas que estavam ainda
se desenvolvendo do Alasca ou para Homer, para uma viagem de camping. Eu estava
no céu, vendo todos os tipos de criaturas selvagens e tão perto das montanhas,
mar e grandes rios de gelo, geleiras. E, então, nos mudamos para Califórnia
para o subúrbio. Foi uma total desilusão! 

Ficamos lá até que eu saísse da faculdade eu
então passei muito tempo na floresta. No entanto, quando me mudei para Seattle,
comecei a caminhar e viajar de mochila, primeiro com os amigos e depois com o
Clube que me associei. Eu conheci o meu marido quando viajava de mochila. Eu
acho que ele ficou impressionado com o meu conhecimento e conforto de estar na
floresta. Eu não tinha medo de ficar suja e gostava de acampar.

No entanto, havia sempre uma vantagem para as
minhas atividades físicas. Apesar do fato de que eu era capaz de ir a longas
caminhadas e escalar montanhas, minha resistência física nunca se igualou a do
meu marido outros companheiros de caminhada. Às vezes eu era obrigada a
descansar no acampamento, enquanto os outros continuaram com as atividades do
dia subindo em mais de dois picos. Eu levava um bom tempo para me recuperar
fisicamente de uma longa viagem também. Eu realmente não sabia por quê.

Quando eu era criança, nossa família costumava
ter algumas confraternizações em família, grandes jantares, e às vezes até
mesmo acampar juntos, especialmente com a família da minha tia. Lembro-me de
pescar com meu tio e meu pai, em um barco em um lago no norte da Califórnia,
Lago de Buck. Nós pescávamos trutas e preparávamos peixe frito para o
jantar. Trutas frescas e batatas fritas, etc… Era uma maravilha, eu não era
uma criança gorda. Nenhum de nós era. A obesidade era pouco conhecida até
então. Havia um garoto gordo na minha escola e ele tinha um problema com a sua
tireoide. 

Minha jornada espiritual começou cedo, primeiro
através de ler histórias e depois, quando eu terminei a faculdade, comecei a
estudar várias religiões e caminhos espirituais. Atraída inicialmente a ler
sobre judaísmo, fiquei surpresa ao descobrir as raízes rurais da religião. Não
houve ecos de lembrança lá para mim.

Quando me casei com meu marido, ele insistiu que
eu não trabalhasse, o que me deu bastante tempo para fazer outras coisas.
Aprendi a mexer no jardim, devido a tomar algumas aulas sobre horticultura,
algo que tem me servido bem ao longo dos anos, mesmo quando eu não tinha acesso
a um lugar certo para cultivar um jardim. Aprendi a identificação de plantas e
descobriu uma capacidade de lembrar a identidade das plantas através da memória
visual. Não demorou muito para que algumas pessoas me fizessem perguntas sobre
qual é o nome desta ou daquela planta, embora meu conhecimento nunca fosse
muito científico. Eu simplesmente “sabia” onde e como as plantas
cresciam juntas e quais plantas que eu poderia descobrir em uma zona cujo clima
era restrito e específico. 

Meu marido e eu éramos grandes amigos e
viajávamos muito a vontade um com o outro. No entanto, quando outras pessoas
entravam em cena, a maior resistência do meu marido era unir forças com outras
pessoas. Quando ele começava a se voluntariar a fim de fazer o trabalho de trilha,
eu era meio que deixada de lado. Eu já tinha um grande jardim para cuidar e
trabalhar fazendo trilhas nele o que nos fins de semana isso não mais me
atraia. No entanto, o ponto de atrito real no nosso casamento era que eu estava
no caminho de fazer descobertas sobre a minha natureza espiritual, o que fez o
meu marido muito desconfortável.

Eu sempre fui curiosa, nunca satisfeita a seguir
o que era considerado “normal” para as mulheres. Eu era muito ativa
fisicamente, caminhando nos fins de semana com meu marido, enquanto caminhava
ou fazia viagens no meio da semana com um outro grupo. Ou então eu fazia o
jardim. Além de tudo isso, eu estava lendo Ruth Montgomery e outros livros de
cunho espiritual. E eu me entretinha na Igreja. Enquanto eu via os livros que
eles ofereciam em sua loja de livros, e, eu era pura felicidade. Eu tinha aulas
de meditação, aulas de Tai Chi e aulas de cura espiritual. Eu fui a um
canalizador por mais de 2 vezes. Eu fiz uma cirurgia psíquica por um curandeiro
espiritual. I realizei algumas sessões de renascimento. E eu participei de
seminários em uma comunidade espiritual situada nas proximidades, em Whidbey
Island. Isso tudo foi no início dos anos 1980, quando os termos
“ascensão” e “Trabalhadores da Luz” não estavam em uso
comum. Naquela época, eu só conhecia uma pessoa semi-histórica que já tinha
ascendido e que era Jesus Cristo. Eu não estava ciente dos muitos sábios
indianos que tinham experimentado a ascensão dentro de sua cultura. Isso viria
mais tarde.

A história continua na Parte II – Uma Passagem
para a Grã-Bretanha

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(*)Gabriel – Pessoal, aqui estão todas as outras mensagens / artigos da Eliza. Se desejarem saber mais sobre walk-in e walk-out vejam: Aqui

Autor: Elizabeth Ayres Escher (aka Tazjima Amarias Kumara)
Tradução: Sementes das Estrelas / Maria Dantas – mariadantas2@hotmail.com 
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