Elohim El Nemor - "O Maestro que orquestra a Perfeição" - 16.09.2014 - Sementes das Estrelas

Elohim El Nemor – “O Maestro que orquestra a Perfeição” – 16.09.2014

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Há algum tempo, me propus a dividir com vocês minhas experiências
espirituais. Acredito que isso edifica a vida das pessoas e tenho certeza de
que muitas das coisas que são reveladas a mim precisam ser passadas
adiante. Sou um canal, e por isso meu papel é transferir o que o não físico me
permite ver e experienciar a cada dia, que tem ligação com o coletivo e promove
expansão. A descrição da experiência a seguir é um pouco grandinha, porque eu
quis dar o máximo de detalhe possível para que vocês possam visualizar bem e
compreender a experiência o mais nitidamente possível. Então, leiam devagar se
preciso, mas não deixem de realizar também a leitura da mensagem canalizada
logo após:

A experiência ocorreu ontem. Movido à meditar, coloquei-me em posição
adequada, como de costume e relaxei a mente e o corpo a fim de entrar em
harmonia com o Universo. De repente, uma forte e quente energia me tocou,
azulada e brilhante. Logo percebi ser a aura de Miguel, o Arcanjo. E me senti
abençoado por ele, cuja presença me arrepiava a nuca, acelerava meus batimentos
cardíacos e me arrancava discretas lágrimas, que sempre nesses casos, fluem
involuntariamente. 

No momento, eu disse: “Quero que flua naturalmente sem
interferências de minha parte ou externas”. E acrescentei: “Dê-me um
sinal de sua presença”. Foi quando o vento entrou pela janela e me tocou
de forma aconchegante, como se me abraçasse. (detalhe: não estava ventando, até
porque os dias estão quentes e abafados por aqui).

Seguindo, a energia era muito forte e me mostrou o sistema solar
rapidamente. Eu o contemplei como se estivesse bem “longe” da
atmosfera da Terra. Daí, percebi que parte de minha consciência estava sendo
levada para uma dimensão longínqua, em medida de espaço-tempo. 

Enquanto parte de mim se projetava no Universo não físico, Miguel me
dizia frases de poder, de afirmações, que invadiam meus sentidos em fluidos
poderosos. E então, vi-me diante de uma escadaria larga, levemente íngreme
e não muito comprida, cercada de enormes pilastras, que culminava numa espécie
de templo, logo a frente. 

Estas eram rodeadas por flores belíssimas e além dos pilares frondosos,
havia um azul celeste como horizonte. Formas de vida e energias se movimentavam
no ar de um lado para o outro e minha mente não conseguia traduzir e
compreender do que se tratavam. 

O azul claro e sutil, que servia como plano de fundo para o cenário e
para as magníficas flores que pareciam liberar energia, mesclava com um rosa do
firmamento superior, como num perfeito entardecer. 

E me vi subindo as escadas até atravessar por uma porta enorme,
arredondada, que me dava acesso ao interior do que parecia ser um templo
espiritual. Passando por ela, no lado de dentro, um ser, semelhante a uma
mulher, segurava uma espécie de cetro, enquanto dançava fazendo movimentos
giratórios de um lado para o outro.

A cada movimento seu, energias e pontinhos de luz eram liberados de sua
forma espiritual, no ar. Foi quando direcionei o olhar de minha consciência
para frente, porque deduzi que “ela”, provavelmente, dançava perante
“alguém”. E neste instante, eu vi o que descreveria como a
manifestação da perfeição. Havia uma entidade, que dava a entender estar sentada
numa espécie de trono, emitindo uma luz impressionante que me impedia de ver
detalhes, tanto de sua forma espiritual (se e que é tinha), quanto do local ao
redor de sua posição. 

Era um brilho que lembrava o Sol, num dourado belíssimo e bem claro. O
esplendor da glória daquela divindade emitia feches de luz branca, num
espetáculo esplêndido. 

A sensação era de paz e de estar diante de Deus. O poder era descomunal,
de tal maneira que meu corpo material sentia os efeitos da experiência
extrafísica, dando-me náuseas e sensações de desfalecimento físico. Sem contar
com as lágrimas que traduziam a emoção de estar diante de tanta luz e
perfeição.

Pude me atentar também ao teto do “templo” e ele era uma
nebulosa (semelhante à imagem que ilustra este primeiro texto), algo extraordinariamente
lindo. Parecia ser a nebulosa de Órion, cujas estrelas conferiam brilho ao
espetáculo divino que eu assistia. 

A “divindade” me disse que eu estava no “Plano da
Criação” e que aquele “ser” que dançava era um elemental, uma
espécie de fada. Segundo “ele”, a energia de Miguel havia me
conduzido até aquela dimensão para que eu, conscientemente, pudesse contemplar
e testemunhar do que estava vendo. O céu rosado, visto por entre as pilastras
do interior do tempo, que parecia ser sem paredes, contrastava com as flores
que se encontravam em todos os lados e o azul celeste que pintava todo o
horizonte, cuja tonalidade e expressão dava uma sensação de infinitude. 

Em seguida, minha “mente” começou a processar quem estava ali
e o direcionei perguntei, obviamente. Sua resposta soou como um “arquivo
para dowload”, cujas informações e dados precisavam, calmamente, serem
mastigados, processados pela minha consciência humana, dando-me em sua
conclusão, o nome de “El Nemor”, consciência individualizada Elohim
que em alguns momentos se comunicou comigo. 

Tenho inclusive, guardada comigo, uma mensagem em especial, que segundo
orientações dele, não pode ser publicada. Pelo que sei, esta individualização
dos Elohim seria uma espécie de Embaixador do Plano da criação, como um regente
dessa dimensão elevadíssima, inacessível à nossa compreensão. E agora eu estava
ali, diante de toda aquela divindade estupenda que emitia um brilho e energia
como nunca havia visto em toda minha vida. 

E então, acima do Elohim El Nemor, formou-se a imagem do Sol e energias
divinas o circulavam equilibrando seus raios e emissões de gases. E
“Ele” me disse que toda criação descansa nas “mãos invisíveis de
Deus”, para que nada saia do propósito divino superior.

E rapidamente, retornei ao estado natural de consciência, sem muita noção
de mim e do ambiente, sentindo coisas que pareciam anestesiar meus sentidos
humanos. E os Elohim, dirigido pela consciência individualizada de El Nemor,
enviou essas palavras, poéticas, que vieram todas preenchidas com o Amor
infinito das emanações de vida:

“O perfume das flores, os raios de sol, o frescor da chuva, as
pétalas de rosa que voam, bailando em sutileza e perfeição movidas pelo tocar e
vibrar do vento. O orvalho que escorrega sobre a folha verde, transformando-se
numa pequena gota a cair ao solo, para que assim, o mesmo seja umedecido. O
canto dos pássaros, forte e delicado, em harmonias perfeitas, entoa-se numa
melodia que flui harmoniosamente pelo ar.

O som das águas de um ribeiro descansam a alma daqueles que o ouvem,
suas águas fluem calmamente por entre a vegetação rasteira. Em suas margens,
formam-se lindas flores, folhagens e plantas. Em seu solo, os seixos adornam,
formando o belo leito. Os peixes trançam e nadam de um lado para o outro, dando
movimentação e cor às águas, cuja transparência proporciona a exibição da
exuberância da vida que preenche o riacho.


E assim, a vida faz de todas as coisas, a sua expressão singular.
Preenche a tudo com formas e inspiração. Faz de um deserto a perfeita morada do
lagarto, da serpente, que usam suas habilidades físicas para se manterem em
sobrevivência na areia quente. Contudo eles sabem, que se cavarem mais fundo,
mesmo no deserto, encontrarão alívio para o calor debaixo do cobertor arenoso.
O frescor o aguarda em regiões mais profundas, sob o solo desértico.

E assim o pintor, Doador da vida, segue com seu pincel dando vida,
formas e esculpindo no vácuo universal, os seus sonhos e aspirações mais
íntimas. O cenário para a vida é o cosmos. É onde toda ela se exibe em
perfeição, em majestade. O breu do espaço serve de palco para o espetáculo do
resplendor das estrelas, nebulosas e galáxias, que com seu brilho excepcional,
são como faróis a guiar o fluxo da energia do “Um” que por tudo circula e a
tudo move.

As estrelas, com seus gases que explodem em alta combustão, liberam mais
vida, calor e reações quânticas. Elas propiciam mais expressões de vida ao
espaço. A sua glória é sublime, o seu calor intenso e a sua energia exuberante.
O espetáculo da vida exibe números inenarráveis e extasiantes para o observador
que tem a oportunidade de contemplá-los. 

As estrelas são as flores do jardim de Deus, e por entre elas ele
caminha, tocando-as com seu manto de luz e vida a espalhar sobre estas um amor
que as faz vibrar com mais intensidade. E a existência prossegue em pleno gozo
e felicidade, pois a vida, o Criador, proporciona a ela força e vitalidade a
partir de sua essência.

Assim que o “Um” passeia em seu jardim celestial, toda criação celebra
exultante e plena, pois uma vez mais foi banhada pela imensidão “daquele” que é
o Princípio vital de toda vida, a causa e início do respirar do existir. A
força que a tudo conduz numa trajetória sem destino, em constante expansão e
contínua agregação, como se fosse uma orquestra dirigida por um nobre Maestro
que dá à melodia o acorde excelente, em impecável afinação, em ritmo suave, mas
contagiante a inspirar todos os ouvintes. 

Todos são ouvintes da orquestra divina que celebra dia após dia, em
incontáveis eras, a canção da vida, cuja expressão é o excelso amor, a
onipotência, a onipresença e o saber incontestável no tocante a tudo.

A energia que detém o conhecimento, o poder e a mais alta vibração, rege
a orquestra e faz com que sua essência e fagulhas de sua luz insuperável e
suprema desçam como vagalumes, em múltiplos pontinhos de vida perfeita. Estas
dão as formas que são vocês. Os pontinhos de luz perfeita são as centelhas do
nobre maestro. A cada expressar de sua eterna felicidade, mais e mais fagulhas
são liberadas e mais e mais centelhas são dispostas ao existir.

E esta sinfonia extasiante e suave segue sobre o tapete do eterno, no
palco do cosmos, servindo de fundo musical para o breu do espaço infinito que
espalha as fagulhas do Eterno a cada vez que este exulta em felicidade. Vocês
são produto da felicidade do “Um”, vocês são a resposta do acorde perfeito e
impecavelmente afinado do Maestro da criação, são a expressão impactante e
contagiante do “Todo”. A expressão da luz são vocês, a luz se transmutou em
belas formas e elas povoam a Terra, as muitas terras que são físicas. 

E a luz que se eleva em frequência até projetar os que são físicos e
dá-los o movimento da vida sólida são asemanações do Maestro, que
pulsam no mais alto nível da vibração permissiva da orquestra. E embalados na
melodia perfeita, esculpem as formas, arquitetam a beleza incontestável do
cenário físico.

Estes são os Elohim, o “pulsar” responsável por transmutar cada nota da
bela canção do divino em expressão física, cuja personalidade é rica e
encantadora, estes são todos os seres e formas físicas. Vocês são o resultado
do júbilo divino, são as obras da alegria provocada pela belíssima canção
entoada e orquestrada pelo “Um”. As “emanações divinas” provocam
toda vida física, movidas pela canção que não tem fim, num espetáculo harmônico
excelente, entoado em sutiliza, vibrantemente, todavia, sempre e eternamente em
profundo silêncio.

O Maestro, que é a Inteligência, a Sabedoria e o Amor insuperáveis, flui
no todo, e para sempre. “Este” é o que vocês chamam de Deus. E nós em Deus
vibramos, em Deus existimos, em Deus nos expressamos, Somos Nele, Somos Ele, Somos
“em” vós, eternamente. Haja luz!

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Dúvidas, me escreva: viniciusarm@yahoo.com.br


Canal: Vinícius Francis
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