Lauren – “Lua Cheia em Gêmeos e Júpiter/Plutão” - Sementes das Estrelas

Lauren – “Lua Cheia em Gêmeos e Júpiter/Plutão”

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A mente não é, portanto, nem a fonte de luz, como um sol brilhante, nem a luz refletida em algo maior, como a lua, mas um lago cintilante de potencial contingente, capaz de refletir o sol, a lua e qualquer outro objeto que por acaso dance sobre sua superfície. Sua função é mais importante do que sua essência e é influenciada significativamente pela natureza daquilo que é remexido em suas águas cristalinas. ~ Andrew Olendzki

Uma das coisas que acontecem ao nos aproximarmos do posicionamento direto de Mercúrio no domingo, dia 15 de dezembro, é passarmos por uma mudança mental, na qual nos orientaremos ao que costumamos considerar normal. Tal como fazemos ao acordar de manhã, a clareza retorna, as coisas entram em perspectiva, novas informações surgem e o mundo finalmente parece estar retornando a sua programação normal. Pelo menos até certo ponto. Além disso, as ideias que foram semeadas na escuridão do novo ciclo mercuriano iniciado no dia 5 de dezembro poderão, agora, encontrar algum tipo de apoio.

Conforme mais informações vão sendo reveladas à luz da Lua Cheia, que também ocorre neste domingo, veremos as coisas com mais clareza e receberemos sinal verde para prosseguir com quaisquer planos e cronogramas que tenham sido adiados. Não é incomum ficarmos perdidos ou distraídos quando Mercúrio está em fase retrógrada. Mas, logo após a Lua Cheia deste final de semana, pode parecer que todos estaremos acordando para uma nova realidade. Será hora de pôr a mão na massa.

Na semana passada, Vênus ingressou no signo de Aquário em oposição a Marte retrógrado. Esta semana, quando Mercúrio se posicionar, estará negociando o conflito entre o que o coração deseja e o que nossas paixões guerreiras e ambivalentes nos incitam a fazer. Felizmente, talvez. Como resultado, certas alianças e relacionamentos parecerão estar melhores. Pelo menos por enquanto. Pelo menos até Marte aperfeiçoar sua próxima oposição, com Plutão, que ocorrerá em janeiro. Neste meio tempo, laços e acordos podem ser forjados entre aqueles que partilham de determinados objetivos, ideais e perspectivas, aproximando algumas pessoas, e separando outras.

Veremos como tudo isso vai se desenrolar à luz da Lua Cheia em Gêmeos, signo regido e, portanto, profundamente conectado aos caprichos de Mercúrio e seus ciclos. As Luas Cheias iluminam as coisas, levando-as a uma crise ou a revelações. Tais lunações mensais são períodos de colheita, quando os resultados das ações já postas em prática chegam ao ápice.

É quando o Sol e a Lua estarão no mesmo eixo, mas se opondo em signos opostos. Enquanto a Lua estará no signo de Gêmeos, regido por Mercúrio, o Sol estará em Sagitário, signo regido por Júpiter. Um planeta estará no signo do outro. As consequências disso, principalmente com Mercúrio em fase retrógrada, será ficarmos sobrecarregados por uma abundância de notícias e informações. Foi tudo que pudemos fazer para evitá-lo. A Lua Cheia pode trazer tudo o que temos aprendido, ouvido e processado à revelação e clamor finais.

Júpiter e Plutão em sesquiquadratura

Pouco antes da Lua Cheia, na sexta-feira, dia 13, Júpiter fez a segunda de três quadraturas com Plutão. Isso é importante porque se trata de um trânsito que vem crescendo nos bastidores há algum tempo. E que, agora, ousa revelar mais informações e deliberações à luz da Lua Cheia. Agora que estaremos conscientes de determinadas circunstâncias, não conseguiremos mais desviar o olhar. Mas podemos escolher por isso. Não querer arrumar encrenca. Não se envolver. Mas no fim das contas, teremos que enfrentar a nós mesmos, e a nossa própria consciência. Afinal, nos ciclos Júpiter/Plutão, existem algumas coisas que simplesmente precisamos defender. E que não podem ser ignoradas.

O ciclo Júpiter/Plutão, que começou com a conjunção dos dois planetas em Capricórnio, sendo a última conjunção em novembro de 2024, está agora na fase Gibosa, quando as intenções formadas durante a conjunção são cultivadas de forma mais completa, a fim de cumprir seus verdadeiros potenciais. Os resultados e/ou consequências destas intenções chegarão ao auge com uma oposição em 2026. Neste meio tempo, é durante a fase Gibosa da sesquiquadratura de abertura, na qual nos encontramos atualmente, que as pessoas tomam partido, dedicando-se a qualquer causa que lhes pareça importante. Isso será diferente para cada um de nós. Mas será uma espécie de clamor, em que seremos incitados a praticar o que pregamos. E por isso, pode ser difícil ficar em cima do muro nestes momentos.

No ciclo Júpiter/Plutão, é quando nos perguntamos, e talvez até aos outros, quais são os princípios, quando somos pressionados, pelos quais estamos dispostos a nos arriscar. Isso nos leva de volta ao cerne do que realmente acreditamos ser certo e verdadeiro. E pode exigir muita coragem e uma forte noção de quem somos e daquilo em que acreditamos, de maneira que, mesmo em face a probabilidades extraordinárias, mesmo em face ao mal, se necessário, defenderemos aquilo em que acreditamos ser certo e verdadeiro.

Quando Júpiter está em fase retrógrada, como agora, muitas vezes nos tornamos conscientes do comportamento antiético dos outros. Fica mais difícil ignorá-los. Mas o mais importante é que, neste momento, nos perguntamos se estamos ou não vivendo honestamente, de acordo com nossos padrões de conduta ética e moral. Desta forma, estas fases retrógradas anuais de Júpiter são importantes e necessárias para o nosso crescimento moral e espiritual.

Note que os ciclos de Plutão têm a ver com a jornada evolutiva da alma. E também têm a ver com distribuição de poder. Nem todas as coisas são preto no branco, ou tão evidentes como gostaríamos que fossem. Com frequência, mesmo e muitas vezes com questões éticas e morais principalmente, as coisas podem ser bastante cinzentas. E é nestas áreas ambiguamente cinzentas que enfrentamos nossos dilemas morais mais desafiadores. Assim, todos nós poderemos nos perguntar durante os próximos meses: “O que significa fazer a coisa CERTA?”, ou talvez em certos casos: “O que significa estar do lado certo da história?”. Grandes questões para tempos interessantes.

Na Lua Nova em Gêmeos do dia 5 de junho, nos foi pedido para expandir nossa visão, pensar de forma mais global, talvez até defender uma causa. Naquela época, Júpiter estava em trígono com Plutão, ajudando a facilitar este processo, e nos foi solicitado considerar:

• As maneiras pelas quais podemos usar nosso conhecimento, posição, habilidades e recursos a fim de melhorar a vida de outras pessoas ou do mundo me que vivemos;

• Responsabilizar os que estão no poder pelas decisões éticas e morais deles;

• Analisar a forma como usamos nosso poder e recursos e se estamos ou não vivendo de acordo com nossos padrões éticos e morais;

• Nos colocar a serviço de uma causa maior, ou de um movimento maior. Algo que pareça maior que a gente. Algo que pareça muito importante.

Agora, com o atual aspecto Júpiter/Plutão, estamos sendo desafiados a atingir nosso potencial, mesmo em face a probabilidades que podem parecer extraordinárias. Os trânsitos Júpiter/Plutão são ambiciosos. Não são bons nem ruins. Isso é determinado pela forma como os usamos: para nosso próprio poder e ganância? Ou para o bem maior de toda a humanidade? Esses trânsitos podem literalmente mover montanhas e mudar nossas perspectivas, para que o que antes parecia impossível possa realmente ser alcançável. Isso é o que pode acontecer se você estiver disposto a prosperar e acreditar.

Canal: Lauren Howard Coleman
Fonte Primária: https://www.astrologybylauren.com
Fonte Secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas / Mariana Spinosa

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