Artístico Divino: Maria Bethânia

Artístico Divino: Maria Bethânia

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Maria Bethânia é sem dúvidas uma das vozes mais marcantes da música popular brasileira. Essa multiartista tem influenciado gerações com sua presença única e interpretações que tocam a alma.

Nascida em Santo Amaro, na Bahia, Bethânia carrega em sua música o dendê e a pimenta de sua terra natal, dando cores e força única a suas produções. Foi seu irmão, Caetano Veloso, também um ícone da música brasileira, quem escolheu o seu nome, inspirado na canção “Maria Bethânia”, de Nelson Gonçalves. Bethânia e Caetano são almas gêmeas, vindas de Capela, da constelação do Cocheiro. Aqui é necessário enfatizar que almas gêmeas são almas que fazem parte do mesmo núcleo monádico. Algumas pessoas acham que o entendimento de almas gêmeas está apenas ligado a relacionamentos amorosos, considerando uma a metade da outra, mas as almas já são completas em si.

A Bahia em sua rica ancestralidade cultural e musical, influenciou profundamente a cantora, que sempre fez questão de celebrar suas raízes em seus álbuns e espetáculos. Foi nesse ambiente que Bethânia desenvolveu seu estilo único, marcado pela fusão de ritmos afro-brasileiros, canções de roda e elementos do candomblé, criando uma sonoridade que é ao mesmo tempo moderna e ancestral.

Bethânia ganhou destaque em 1965 ao substituir Nara Leão no espetáculo “Opinião”, e desde então, nunca saiu do centro das atenções. Sua interpretação visceral e sua habilidade em escolher repertórios que misturam música, poesia e temas sociais a tornaram um ícone cultural, a consagrando como a “abelha Rainha” da música brasileira. Ao longo de sua carreira, ela lançou inúmeros sucessos, como “Negue”, “Olhos nos Olhos”, “Grito de Alerta”, “Mel” e “Reconvexo”. Essas canções não só conquistaram o público e as paradas de sucesso, mas também se tornaram clássicos da música popular brasileira, consagrando Bethânia como uma intérprete de profundidade e emoção únicas.

Essa querida alma vinda de Capela é uma guerreira estelar, estando muito presente nas guerras galácticas. Dentre suas inúmeras encarnações neste ambiente Terreno, esteve encarnada em alguns momentos marcantes como na época do protestantismo, com Martinho Lutero e no Egito antigo, enquanto sacerdotisa. Ela é a representação da verdade, da justiça e da cura, sendo uma guerreira de Atenas, a deusa da sabedoria, da inteligência, do senso de justiça e das artes. Bethânia tem dois grandes raios de energia que lhe acompanham: o seu raio azul em essência, que é um raio de abrir caminho, de força, coragem, disciplina e fé, e o raio de missão verde, pois ela veio com a missão de curar e ressignificar muitas coisas do seu transcendental.

É uma alma que em muitas vidas foi muito desrespeitada e violada. Passou por torturas na época da inquisição, pois batia de frente com os senhores da igreja. Em uma determinada vida na época da inquisição, seu irmão, Caetano, era um jesuíta e ela uma curandeira. Ele era um dos poucos dentro do conselho de jesuítas que não concordavam com o que estava sendo feito, com as perseguições da época (inclusive há muitos nativos daqui do Brasil, os indígenas presentes naquela época). Quando ele soube que estava sendo organizado uma arapuca para pegar alguns grupos de curandeiros e curandeiras em uma determinada região da Europa, ele que já sabia quem era ela, pois já havia escutado falar bastante dela, e mesmo encontra-la de longe, deu um jeito de tentar alertá-la. Posteriormente ele foi descoberto e foi afastado da ordem jesuíta. Mas isso não impediu que ela fosse pega e torturada, sendo até colocada em uma gaiola. Apesar de todo sofrimento e perseguição, ela nunca recuou. Bethânia é uma alma que tem como compromisso ajudar as pessoas a confiarem na própria força, na própria energia, em seus próprios potenciais.

O canto é só uma das várias ferramentas que ela tem como forma de manipular correntes negativas. Então, ela enquanto alma, antes de encarnar, pediu aos grandes Orixás para que nessa vida atual pudesse com a voz levar toda força e cura para as pessoas. Bethânia veio com a missão de resgatar muitos espíritos perdidos da época da escravidão, especialmente na Bahia. Ela tem como uma de suas grandes mentoras que a acompanha até hoje dos planos espirituais, Mãe Menininha do Gantois.

Zurya Kalina é o seu nome estelar. E como representante das forças capelinas, da constelação do Cocheiro, é uma alma que se prontificou a ficar na Terra até o Planeta alcançar uma dimensão superior, quando finalmente ela irá retornar para sua estrala raiz, com sua linda nave em formato de diamante e reencontrar com seus entes queridos daquela estrela distante.

Salve Bethânia! Muito axé!

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Canalização: Rafael (Neva/Gabriel RL)
Linearização e desenvolvimento do texto: Vianiah Vinícius 

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