A realidade só pode ser conhecida nas profundezas do próprio Ser, além da consciência egoica. Na perspectiva popular da humanidade, o ego não tem acesso à essência infinita. Todo o espectro de vibrações que consideramos realidade é imaginário. Através da percepção do ego, vivemos em transe de consciência. Para conhecer a verdadeira extensão da consciência em potencial, devemos esclarecer a crença no envelhecimento, no sofrimento e na morte. Temos que dar um salto de consciência a fim de conhecer a presença atemporal da consciência não-localizada. Quando a atenção está completamente focada na presença física, não temos consciência da essência além do corpo. Esta consciência fica limitada por nossas crenças em nós mesmos, em nossa verdadeira natureza e em nossas capacidades.
O ego acredita que não temos uma intuição infalível e uma consciência eterna. Quando nos limitamos à consciência egoica no mundo empírico do bem e do mal, o desafio é encontrar um indício de algo maior e uma forma de abrir a consciência para ultrapassar nossas crenças. O ego tem uma grande resistência a este tipo de reino desconhecido, e é por isso que resistimos à morte. Quando deixamos o corpo, adentramos naturalmente a essência não-localizada do nosso verdadeiro Ser. Para termos uma experiência humana plena, tivemos que fortalecer nossas crenças limitantes o suficiente para que não pudéssemos transcendê-las, até que estivéssemos prontos para retornar à Autorrealização expandida. Quando sentimos uma forte atração por saber mais sobre quem realmente somos, conseguimos abrir a consciência para o conhecimento intuitivo no coração do nosso Ser.
A Autorrealização ocorre quando liberamos todos os desejos e necessidades e nos permitimos perceber que somos seres criadores infinitamente poderosos. Este é o nosso potencial, e se torna experiência quando percebemos o que ela é e qual é a sensação dela. Isso significa mergulhar totalmente em uma nova forma de viver. É um novo papel no jogo da consciência. Tornamo-nos diretores intencionais de nossas experiências humanas pela maneira como usamos nossa atenção e poder de realização.
Se pudéssemos ler nossa assinatura energética, entenderíamos como atraímos as qualidades das experiências que realizamos. Isso depende da nossa polaridade e da interação entre os sentimentos e pensamentos positivos e negativos. Se não estamos totalmente positivos, duvidamos de nós mesmos e temos medo do sofrimento e dos términos. Isso desabilita a capacidade de criar o que queremos. Para ganhar consciência de nossa intuição e conseguir confiar nela, temos que superar os pensamentos para sermos apenas a presença da consciência.
Quando nos ajustamos à consciência para estar presentes, conseguimos direcionar nossa atenção para o brilho do nosso coração. Este é o aspecto de nós mesmos que vive para melhorar nossa vida, independentemente do que fazemos com ela. Quando nos alinhamos à consciência do coração, estamos em ressonância com a consciência que tudo cria. Embora seja tudo e não seja nada, pode ser conhecida em nosso interior. A qualidade dela melhora a vida em todos os sentidos e é a energia que conseguimos perceber na gratidão, como o amor e alegria incondicionais e como a base de toda a vida. Manifesta-se em todos os aspectos da vida e nos permite viver na dimensão energética com a qual escolhemos nos identificar.
Temos duas perspectivas para conviver. Uma fica localizada no corpo, para que possamos ser humanos. A outra fica além da imaginação egoica. Ambas sempre estiveram presentes, sempre que nelas concentramos nossa atenção. Para tal, devemos transformar nossos apegos no maior amor pela consciência fantástica que existe dentro de nós e que está sempre nos auxiliando, tanto quanto permitimos. Não existe limitação inata nesta energia aperfeiçoadora da vida. A essência dela é radiante, com amor e abundância infinitos. Quando temos tudo, existe a opção de perceber o amor e alegria infinitos em cada momento. Isso acontece quando somos profundamente atraídos a essas energias, trazendo-as para nossas experiências no momento presente. Não há nada a que se apegar além das memórias. Mesmo reconhecendo isso, devemos fazer a transição para ultrapassar ego e prestar atenção à presença não-localizada da consciência na clareza e no amor mais profundo. Em nossa essência, estamos sempre com quem focamos, e podemos nos comunicar telepaticamente desde que estejamos limpos emocional e psiquicamente. Os apegos geram limitações para manter as experiências dentro dos parâmetros de nossas preferências e medos. Em vez de nos apegar a qualquer relacionamento, podemos confiar em nossa capacidade de conhecer tudo na essência de uma pessoa em quem nos concentramos de forma profunda. Podemos resolver relacionamentos íntimos além do físico, mesmo tendo nossos corpos. Isso não muda de dentro para fora do corpo. Temos a mesma presença, emanando do âmago do nosso Ser e moldada nas crenças limitantes sobre nós que abrigamos. Quando finalmente conseguimos nos libertar dos laços das limitações autoimpostas, podemos perceber nossa essência eterna e infinita e nosso Eu verdadeiro, imbuído de poder criativo infinito em amor incondicional e aprimoramento de vida em todos os sentidos, sempre. Neste sentido, somos Seres de Amor uns pelos outros.
E assim, conseguimos desenvolver relacionamentos deste tipo. Eles não exigem presença física; exigem consciência da presença pessoal que está além do físico. Podemos ajudar muito uns aos outros a transformar os apegos com este tipo de consciência. Não existe possibilidade de estarmos separados na presença da consciência. Isso significa alinhar-se às vibrações da nossa essência e nos concentrar nos outros com um conhecimento profundo, reconhecendo a vibração do outro quando a sentirmos.
Canal: Kenneth Schmitt
Fonte primária: https://quantum-energetics.org/#
Fonte Secundária: https://eraoflight.com/
Tradução: Sementes das Estrelas / Mariana Spinosa