Jesus - "E existe apenas um Cristo, e este Cristo é esse Amor penetrante" - Sementes das Estrelas

Jesus – “E existe apenas um Cristo, e este Cristo é esse Amor penetrante”

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Existe apenas Uma Vida, e essa Vida é Deus. E tudo o que existe é parte desse Grande Eu Sou, a consciência pura do Amor. Todo átomo é feito de luz, preenchido com a substância da consciência de Deus. Assim cada átomo é totalmente consciente. Conscientes de si mesmos como parte de Deus, os átomos cantam “Eu Sou”. 
E existe apenas um Cristo, e este Cristo é esse Amor penetrante, extasiante, exultante e arrebatador de Deus; é o momento do despertar na participação amorosa consciente com o Grande Amor do qual somos feitos, no qual vivemos e com o qual nos relacionamos. Cristo é essa parte do momento da Criação, na qual nós percebemos que nos foi dada a vida, que estamos vivos e somos Amor, para sempre. Cristo é a descoberta da magnífica dádiva do precioso paradoxo de que nós somos Um com Deus, nosso Amado Criador, e, ao mesmo tempo, temos vida, temos consciência de que também podemos nos relacionar com Ele/Ela. Cristo é o milagre de conhecermos a nós mesmos e sabermos que Tudo que Deus é nós somos, e, ao mesmo tempo, podemos nos relacionar com todas as correntes de consciência do interior do Grande Eu Sou.
Então, o Cristo em mim é o Cristo em você. É o milagre do coração consciente de Deus. Assim, no momento em que você se vivencia como Amor, completa e plenamente parte de Deus, e, ao mesmo tempo, vivo no nosso Amor em relacionamento com Ele/Ela, nesse momento nós somos um. 
Pois o renascimento, como falei em minha vida como Jesus, foi e é esta simples mudança da crença em uma fonte que é física, para um redespertar em uma vida eterna. Não como algo que se obtém depois da morte, mas como a verdade de Deus que é (e foi e sempre será): que Deus, como Amor, é Espírito e que nós somos vivos como uma parte de Deus. O que significa que não temos uma vida física, mas, sim, uma vida espiritual, e ela é uma só, e nós somos sempre e sempre uma parte dela. Nesse momento de renascimento, fica claro que nada em Deus morre. Como poderia Deus “desaparecer”? Como poderia Aquele que é onipresente, onipotente, para todo o sempre apenas Amor, criar de si mesmo algo que fosse de morte, decadência, doença e todas as formas de impureza? Não é possível.
Naturalmente, a pergunta é “quem é Deus”? E Cristo é o despertar para a resposta a essa pergunta. Quando ela for respondida (e será, se a resposta for aceita apenas pelo coração), a resposta será absolutamente clara. Deus é Amor, Deus é Vida, Deus é Beleza e Magnificência, e Deus é Tudo e está em toda parte. Quando o coração tiver respondido à pergunta, tornar-se-á óbvio que morte, decadência e escuridão não são partes de Deus. Isto vocês já começaram a aceitar, mas está chegando o momento, para cada um de vocês, em que essa aceitação será plena. Quando o Cristo estiver vivo em vocês e vocês souberem que a própria humanidade escolheu acreditar na morte, e vocês, então, abandonarem a crença na morte, este momento será a ressurreição compartilhada. 
Quando caminhei pela Terra como Jesus, eu não via o mundo como sólido; eu enxergava todos os lugares como luz viva – uma luz que brilhava, radiante e gloriosa, de todos os seres humanos que eu via; uma luz que dançava ao redor dos meus pés e os beijava, e fundia-se em amor com a galáxia viva de Luz cintilante que os outros percebiam como meu corpo físico. Mas eu conhecia cada célula, e cantava com elas em harmonia, sintonizado com cada momento quando, em Deus, meu corpo era renovado. As flores realmente se inclinavam diante de mim sempre, cumprimentando-me e eu a elas, enquanto compartilhávamos nossa vida em Deus. Pois eu sempre vivi através do meu coração e sempre estive consciente de que, em Deus, toda a vida está junto como uma só. Então, todas as formas de vida, quer fossem partículas ou energia de seres humanos, eram claras para mim – nós compartilhávamos uma vida em Deus. E essa vida é somente Amor. 
É difícil explicar-lhes tudo isso usando palavras, porque, como vocês já estão começando a perceber, a mente é a sua ferramenta para criar o falso mundo que vocês escolheram para viver uma vida separada – separada da unidade do Amor que nós somos; separada do relacionamento de vocês com o Amor de Deus, e separada nesse Amor – uma percepção que, agora, finalmente termina. Não entrarei nos “porquês” e “comos”; o que desejo compartilhar com vocês é a mensagem do meu Espírito, a esperança extravagante que é a história da minha vida como Jesus, e a verdade de que somos um só Amor, um só Cristo, um só renascimento, juntos. 
Eu vim à Terra completamente consciente. Não perdi nenhum momento da conscientização da glória de Deus e do meu lugar no todo, pois Maria havia sido cuidadosamente preparada; preparada para ser fecundada pelo Espírito vivo de Deus, para que nenhum DNA humano, nenhuma história de dualidade vivesse em qualquer célula minha. Em vez disso, eu era luz consciente, sempre viva em Deus. E as mentes humanas, quando olhavam para mim como de costume, percebiam uma coisa sólida. Mas, mesmo assim, minha radiância transparecia e eu me mostrava fisicamente como um espécime humano perfeito, porque, naturalmente, eu era e ainda sou ciente de que Eu Sou apenas Amor vivo no Todo de Deus. 
Todos os meus dias na Terra foram como no céu. Não havia nenhum vazio na memória. E eu realmente frequentei vários professores na Terra, incluindo os egípcios, como foi registrado. (E que eram muito avançados na sua compreensão, do ponto de vista humano, de como ultrapassar a morte). Mas, naturalmente, em todas as situações Deus oferecia à minha consciência, a percepção da verdade da vida como eterno Amor Magnífico, e assim, eu mostrava àqueles que me ensinavam, como mudar para além do pensamento e do mundo das aparências e renascer, ou se lembrar que bastava escolher Deus para que todas as ilusões de morte e insuficiência acabassem. 
Eu sempre conheci minha amada Maria que, assim como minha mãe, havia sido mantida como um recipiente puro e perfeito, para que, por meio do nosso Amor, nós pudéssemos abrir um orifício através do véu. Esse orifício prepararia o caminho para que a humanidade pudesse enxergar (caso não entendesse) a história instrutiva que viemos oferecer. 
Sempre estivemos em comunhão, desde o momento que escolhemos servir a Deus através da nossa vinda para cá. Como poderíamos não saber um do outro? Mesmo quando pareciamos “crianças” para o mundo, nós estávamos sempre unificados em Espírito e nos concentrávamos, todas as noites, no serviço a Deus, que era tão grande quanto a força da vida que estava presa aqui pela crença humana em um mundo separado e uma vida separada. Precisávamos ter tanto Amor, tanta fé, tanta paixão – uma conexão magnífica e ininterrupta – para que pudéssemos realmente reequilibrar este mundo e ancorar aqui uma força de Amor para neutralizar o sonho humano, o desejo de um eu fora de todo o Amor. 
As pessoas ficariam totalmente surpresas se conhecessem a verdade sobre a nossa vida em nossas famílias – a de Maria Madalena e a minha. Principalmente a minha, pois Maria veio cedo para treinamento no templo, para ser a intermediária entre a humanidade e Deus. Pois nós conhecíamos o roteiro, o cenário com o qual concordamos. Inclusive sabíamos que pelo menos um de nós dois precisaria ter uma experiência humana, teria que liberar a verdade e tornar-se a experiência humana, se pretendêssemos criar um meio de a humanidade se lembrar. 
Nós sabíamos (e sabemos) tudo sobre vocês, aqueles que continuam nosso trabalho. Na verdade, vocês estavam lá conosco, e toda a crucificação e ressurreição estão acontecendo agora, bem próximo a este momento. É apenas a sua crença no tempo que as mantém afastadas de vocês. E aqueles de vocês que acreditam que tiveram uma vida passada lá, naquele momento grandioso e crucial, estão realmente ali, agora mesmo, pois o despertar está acontecendo de uma só vez – por todo o espectro da crença humana e da vibração humana. Nós estamos ajudando a humanidade enquanto ela desperta em resposta ao chamado de Deus, vivo nela. 
Portanto, a vida com a minha família e com as comunidades para as quais Deus nos enviou foi uma vida como vocês leram em seus livros sobre os Mestres, os quais ainda estão vivos na Terra, como estavam então. (E sempre estarão, até que o sonho chegue ao fim, juntamente com seus anjos da guarda.) 
Esta vida é tão importante porque se relaciona profundamente com vocês! Pois, embora nós tenhamos feito isso de forma diferente (por muitas razões específicas) – com vocês crescendo na sua conscientização do Todo de Deus, no qual estão vivos como Amor consciente, com o qual vocês têm um relacionamento que os conecta com tudo o que é Real (isto é muito importante!) – o resultado é o mesmo: uma vida vivida em completa consciência de quem e o que vocês são em Deus, no Amor, no serviço com sua Chama Gêmea aqui; enquanto trabalham com aqueles que ainda acreditam em uma vida humana na qual cada pessoa desempenha um “pequeno papel” e depois deve deixar o palco. 
Então, enquanto vocês se lembram, enquanto voltam a se unir ao Corpo Vivo de Cristo (na verdade, o Espírito Vivo), eu quero ajudá-los. E, usando uma analogia, quero lhes dar as mãos através do tempo e caminhar com vocês para fora deste denso nevoeiro da mente da humanidade, carregando todos eles conosco. 
Mas primeiro vocês precisam se lembrar, plenamente, de quem vocês são; lembrar-se do todo, e compreender que, a cada momento, vocês podem facilmente mudar para comungar com toda a vida gloriosa que está viva e consciente no todo de Deus; para que vocês também possam estar verdadeiramente despertos, conscientes, enquanto estão a serviço aqui no sonho de separação que a humanidade escolheu.   
Fonte: www.circleoflight.net 
Tradução: Vera Corrêa veracorrea46@gmail.com 
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