Conforme vamos avançando em direção à quinta dimensão, passamos a ficar cada vez mais equilibrados.
Permanecer em um dos polos da personalidade ainda dá ao ego uma ilusão de controle sobre nossas vidas. Porém, quanto mais uploads elevados recebemos, mais os velhos padrões do ego começam a vacilar. E essa é a intenção, porque somente quando o ego se rende à guiança interior do nosso Eu Superior é que podemos de fato começar a vivenciar nossa essência divina.
Neste momento, estamos tomando consciência de onde nosso ego ainda está se recusando a mudar, preferindo manter o controle. Quando o Eu Superior começa a assumir o controle, o ego resiste ainda mais, para continuar controlando nossas vidas. Pode ser algo muito sutil, mas não deixa de ser uma forma de autossabotagem! No caminho para a autoconsciência, entretanto, o ego ainda aparecerá e teremos que lidar com ele.
Pode haver mil e uma causas e razões pelas quais ficamos incomodados em nossa jornada para a Luz. Como alma, estamos no caminho da autolibertação, que é sair do peso, de todas as limitações e de toda a dualidade. As causas da autossabotagem estão no passado. Mas a libertação destes círculos viciosos deve ocorrer aqui e agora. Quando nos libertamos do funcionamento de frequência inferior da terceira dimensão, abrimos espaço para o nosso Eu divino!
Todas as experiências que destruíram nossa autoimagem divina foram enfraquecedoras e dolorosas. Transformar-se requer muito amor e compreensão. Apenas dizer “Então pare de agir contra si mesmo” não funciona se não estivermos conscientes de como uma parte nossa ainda está sabotando nosso caminho para a Luz. Forçar uma autossubversão sempre dá errado. Mas uma determinação compassiva faz maravilhas. Deste modo, podemos ver em qual campo de força a parte sabotadora está presa. Ligada a ela, está uma autoimagem deformada que não nos pertence mais. Para dizer o mínimo: já não nos faz justiça!
As deformidades vêm de um desequilíbrio que já existiu, primeiro fora de você. Algo ou alguém conseguiu tirá-lo de sua conexão divina, permitindo com que você tivesse certas experiências no campo de força polar da dualidade. Se estes desequilíbrios não forem corrigidos, você os carrega consigo pelo resto de sua(s) vida(s). Você internalizou essas deformidades de fora para dentro, tornando-as suas. Por exemplo: se alguma autoridade ou pessoa que você tenha em alta estima lhe diz que você é tão inútil ou pecador que Deus ficaria irado com você para sempre, você acaba vestindo a carapuça penitencial e ainda fica andando com ela por aí inconscientemente.
Como começar a enxergar e libertar nosso autossabotador? Através do Eu superior, podemos começar a equilibrar o funcionamento polar da nossa personalidade. Precisamos do equilíbrio entre os quatro elementos que afetam a personalidade: terra, ar, água e fogo. Pode parecer muito trabalhoso, mas com exemplos fica mais fácil. Vou explicar melhor essas armadilhas para que você entenda ainda mais. Não explica tudo, mas espero que lhe ofereça mais insights!
Se a sua personalidade possui muito elemento terra, você pode ter se tornado severo. Você torna tudo mais pesado e dramático do que realmente é. Você se identifica (demais) com sua forma material e vê rapidamente todos os tipos de problemas e limitações terrenas que não existem quando temos uma perspectiva mais elevada. Por pesar muito os fardos da vida, você fica frustrado. A gravidade te puxa para frequências mais baixas. Como não é agradável vivenciar este peso e você se sente cada vez mais oprimido, projeta facilmente isso para o mundo exterior. Isso faz com que você caia no papel do vilão. Se reprimir tudo isso, o resultado pode ser bloqueio, tristeza, melancolia, impotência e apatia. Para equilibrar tudo isso, você precisa de ar!
Se a sua personalidade possui muito elemento ar, então você saiu do seu aterramento e prefere flutuar por algum lugar do universo. Você acha difícil estar em seu corpo e o mundo das formas não é para você. Você busca segurança em um mundo de sonhos e gosta de construir castelos aéreos nos quais possa ficar completamente à vontade! Na Terra, porém, você é facilmente pressionado e tem dificuldade para estabelecer limites. Um emprego estável na sociedade custa-lhe tremendamente porque você se sente transparente, vulnerável e instável demais para o mundo das formas. Volatilidade e flutuação, medo de conexões, dificuldade para se envolver nas coisas, falta de direção, pensar demais e vitimização (“Não pedi para nascer!”) podem ser os resultados. Para equilibrar tudo isso, você precisa de terra!
Se a sua personalidade possui muito elemento água, você gosta de se identificar com o seu lado sentimental. Você prefere evitar os obstáculos da vida, principalmente discussões. Para se proteger, prefere se deixar levar pelas correntes dos outros e, como resultado, se afasta facilmente de si mesmo ou se apega a referências externas. O que você quer ou pensa é quase assustador de sentir, porque e se outra pessoa discordar? Você não suporta resistências, preferindo desviar delas. E tende a dar demais, porque ao dar, espera ser visto e receber amor! Isso pode resultar em indecisão, frieza, esgotamento, emotividade, sofrimento persistente e vitimização. Para equilibrar tudo isso, você precisa de fogo!
Se a sua personalidade possui muito elemento fogo, você perde a cabeça rapidamente e se irrita facilmente com o que julga estar errado ao seu redor. Você é crítico e gosta de reagir externamente. Você gostaria de melhorar a tudo e a todos e não tem medo de discussões e conversas acaloradas. Você prefere lutar a fugir! E esconde sua insatisfação interna com relação a si mesmo e ao mundo por trás da raiva e do ressentimento. Se não a expressar, ela te ataca por dentro e você pode ter inflamações de todos os tipos. Mas na verdade, por trás dessa raiva existe muita dor e impotência, e para alcançá-la você precisa de água.
Fale com si mesmo sobre as forças polares que estão faltando. Imagine como agiria e como se sentiria no outro extremo polar. Às vezes, você tem que percorrer todo o caminho até o outro polo para finalmente descobrir o meio-termo! Porque no “exagero de um” sempre existe uma saudade do outro polo. Quando o vemos em outra pessoa, podemos ficar irritados ou ansiar imensamente por ele, admirando o outro por possuí-lo. Mas perceba: Tudo também está em você, tudo é alcançável! A partir de sua essência divina, tudo pode entrar em equilíbrio e você ficará maravilhado com o seu Eu!
Fonte: Mieke Vulink
Fonte: https://miekevulink.nl/
Fonte secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas / Mariana Spinosa