As frequências Solfeggio indicam trilhas sonoras que contêm padrões específicos. Acredita-se que esses padrões tenham o potencial de harmonizar a saúde física e mental, dependendo da frequência escolhida. Embora se acredite que essas frequências e seus efeitos eram conhecidos na antiguidade, elas foram completamente esquecidas nos tempos modernos. Entretanto, na década de 70, elas foram “redescobertas” e popularizadas pelo Dr. Joseph Puleo.
As frequências Solfeggio variam de 174 Hz a 963 Hz.
O Hertz (Hz) representa a menor unidade de frequência, portanto, os padrões de som Solfeggio incluem 174 a 963 unidades de frequência que formam um espectro melódico que comprovadamente afeta o bem-estar físico e mental.
A redescoberta das antigas frequências Solfeggio deu início à exploração da terapia sonora.
Na década de 80, o bioquímico Dr. Glen Reins pesquisou mais a fundo as frequências sonoras e investigou o efeito das ondas sonoras no corpo humano. Reins descobriu que, enquanto alguns tipos de música curam o DNA, outros o danificam, comprovando a teoria de que as frequências sonoras têm um grande impacto sobre a saúde e o bem-estar geral de uma pessoa.
Padrões sonoros específicos, incluindo as frequências Solfeggio interagem com o cérebro para criar vibrações no corpo. As vibrações podem ter efeitos construtivos nos níveis mentais, emocionais e físicos que podem levar a um estado de calma, relaxamento, alívio do estresse e melhora do sono.
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As frequências Solfeggio ganharam popularidade como uma forma eficaz de terapia sonora que pode ajudar a melhorar vários aspectos que levam ao bem-estar geral. Desde a meditação e o relaxamento até a obtenção de um sono profundo. Você pode considerar experimentá-las, especialmente se tiver dificuldades com um determinado tipo de pensamentos destrutivos.
A figura acima demonstra os padrões formados pela água congelada exposta às frequências Solfeggio.
174 Hz: Alívio da dor física e do estresse
174 Hz é uma frequência de cura. Ela tem o maior efeito potencial sobre o corpo físico em comparação com outras frequências. Essa baixa frequência pode aliviar a dor e o estresse, melhorar a concentração e dar aos órgãos do corpo uma sensação de segurança. A frequência também pode relaxar os músculos e reduzir a tensão no corpo, o que é especialmente benéfico para quem sofre de enxaqueca ou dores na região lombar, nos pés e nas pernas.
285 Hz: Restauração e cura de tecidos
Essa frequência tem o potencial de curar e restaurar tecidos. Pode ser usada como um tratamento adicional para cortes, queimaduras e lacerações. Além disso, pode dar suporte ao sistema imunológico, equilibrar sua energia e aumentar a sensação de segurança e proteção.
396 Hz: Alívio da culpa e do medo
A frequência 396 Hz pode ajudar a eliminar a culpa, os medos subconscientes, as crenças destrutivas, a tristeza e proporcionar uma sensação de segurança. Como a frequência gera uma energia edificante, ela pode ser eficaz como música motivacional.
417 Hz: Cura de traumas
A frequência pode ajudar a curar traumas. Diz-se que ela ajuda a limpar a energia destrutiva de seu corpo e espaço, bem como pensamentos e comportamentos destrutivos. A frequência 417 Hz pode ajudá-lo a encontrar a motivação para abraçar a mudança e, ao mesmo tempo, promover um sono reparador.
528 Hz: Apoio ao relaxamento e ao sono
Uma das frequências mais eficazes com efeito benéfico sobre o sono e o bem-estar mental. Também é chamada de “frequência do amor”, “tom milagroso” e “frequência de transformação”. A frequência 528 Hz pode estimular a imaginação, a intenção e a intuição. Além disso, foi demonstrado que essa frequência reduz a produção do hormônio do estresse cortisol. Ela melhora o humor, induz a um estado de calma e relaxamento, melhorando assim a qualidade do sono.
639 Hz: Melhorando o equilíbrio mental
639 Hz pode ajudar uma pessoa a alcançar o equilíbrio mental. Promove relacionamentos harmoniosos entre os entes queridos e a comunidade. Promove a compreensão, a comunicação e a tolerância.
741 Hz: Desintoxicação da mente e do corpo
Ao estimular a mente, promover a criatividade, a autoexpressão e proporcionar clareza mental, essa frequência ajuda no trabalho intelectual e na solução de problemas. Ela também pode apoiar a tomada de decisões que podem levar a uma vida mais saudável e satisfatória. A frequência 741 Hz, conhecida como “frequência de desintoxicação”, é adequada para pessoas que sofrem de dor crônica.
852 Hz: Alívio do nervosismo e da ansiedade
Essa frequência pode ajudar a substituir pensamentos destrutivos por pensamentos construtivos. Isso é útil para aliviar o nervosismo e a ansiedade.
963 Hz: Aumento da boa energia e da clareza
963 Hz ativa a glândula pineal, aumenta o nível de consciência e desperta a intuição. A frequência aumenta a energia da pessoa e proporciona clareza espiritual.
Embora todas as frequências Solfeggio sejam úteis e ajudem a dormir melhor, diz-se que a de 528 Hz é a mais eficaz para essa finalidade. Além da frequência de 528 Hz, pesquisas indicam que a música com frequência de 432 Hz também tem um efeito benéfico na qualidade geral do sono. Embora não seja uma das 9 frequências Solfeggio comumente reconhecidas, 432 Hz também é às vezes chamada de frequência Solfeggio. A frequência de 432 Hz é ideal para apoiar o sono devido aos seus efeitos relaxantes e calmantes.
Como usar as frequências Solfeggio
Para tirar o máximo proveito da incorporação das frequências Solfeggio em sua rotina, encontre um local silencioso onde não será incomodado e escolha a melhor frequência para suas necessidades.
Boas fontes para acessar as frequências Solfeggio incluem YouTube, Spotify, Apple Music e Deezer.
Defina sua frequência preferida em um volume que seja adequado para você. Como se destinam ao relaxamento, os sons da música usada para cura e sono de qualidade devem ser ajustados para um volume baixo a médio. Ouvir as frequências Solfeggio deve ser agradável para você. Você se concentra nas vibrações sonoras que o inundam de paz e o ajudam a relaxar.
Frequência Solfeggio e Ciência
A comunidade científica começou a estabelecer conexões entre o tipo de música tocada e vários efeitos físicos no organismo humano. Em 1988, a descoberta do bioquímico Dr. Glen Rein confirmou o que até mesmo as antigas tradições espirituais entendiam quando ele testou o efeito de diferentes tipos de música no DNA humano.
Rein expôs os tubos de DNA a quatro tipos de música em diferentes frequências: Canto gregoriano, cantos Sânscritos, música clássica e rock. Ao medir a taxa de absorção da radiação UV, uma função essencial do DNA saudável, Rein conseguiu avaliar os efeitos dos diferentes tipos de música…
Os resultados farão você repensar o tipo de música que ouve.
Os efeitos mais construtivos, até mesmo curativos, foram os cantos Gregorianos e Sânscritos, que aumentaram a absorção da luz UV em 5 a 9%. A música clássica aumentou a absorção da radiação UV apenas em uma pequena quantidade. Por outro lado, a música rock reduziu a absorção da radiação UV, danificando assim o DNA. A pesquisa de Rein apoiou a teoria de que as frequências sonoras têm efeitos reais sobre a saúde humana.
Além disso, essa constatação fez com que a musicoterapia fosse estabelecida como uma profissão da área da saúde que ajuda as pessoas a utilizarem, terapeuticamente, vários aspectos da produção e da audição de música.
Entretanto, para entender o que há de tão especial nas frequências Solfeggio e como elas diferem de outras músicas, primeiro, é importante entender a Ressonância Schumann.
Por que as frequências Solfeggio têm efeitos mais benéficos do que outros sons ou tons? A resposta está na Ressonância Schumann
Em 1952, o físico alemão Winfried Otto Schumann documentou matematicamente as ressonâncias eletromagnéticas existentes entre a superfície da Terra e a ionosfera – a parte eletricamente carregada da atmosfera da Terra. Schumann descobriu que essas ondas eletromagnéticas, originadas de descargas atmosféricas, ressoam em uma baixa frequência na faixa de 7,86 a 8 Hz. Ele determinou que essa frequência é essencialmente o batimento cardíaco da Terra. Desde então, essa frequência tem sido chamada de ressonância Schumann, em homenagem ao seu descobridor.
O sucessor de Schumann, Herbert Konig, levou essa pesquisa um passo adiante. Ele investigou as conexões entre a ressonância Schumann e os registros de EEG (eletroencefalograma) com os campos eletromagnéticos da Terra. Por comparação, ele descobriu que as frequências correspondiam a diferentes níveis de atividade cerebral humana.
Konig descobriu que as ressonâncias correspondem a cinco estados diferentes de ondas cerebrais: delta, teta, alfa, beta e gama. Esses são estados de ondas cerebrais que ocorrem naturalmente em todas as atividades diárias, desde o sono até a criação e o aprendizado ativo. Outras pesquisas confirmaram ainda mais as descobertas de Konig.
A incrível semelhança entre a ressonância Schumann e a atividade do cérebro humano levou ainda mais à descoberta de que a baixa frequência da ressonância Schumann sincroniza o cérebro e estimula suas funções.
Como a ressonância Schumann se relaciona com as frequências Solfeggio
As frequências Solfeggio têm efeitos tão benéficos porque ressoam em harmonia com a Ressonância Schumann em uma frequência de 8 Hz.
Em termos musicais, as frequências são derivadas começando em 8 Hz e subindo a escala musical em oitavas até que o tom C vibre em 256 Hz e o tom A em 432 Hz. Quando a música é afinada para se harmonizar com essa frequência, isso é chamado de afinação científica.
Muitos instrumentos musicais antigos foram projetados para serem afinados em 432 Hz. Mais tarde, a afinação em 440 Hz tornou-se a norma.
Um recente estudo duplo-cego realizado na Itália mostrou que a música sintonizada em 432 Hz reduzia a frequência cardíaca. Essa frequência preenche a mente com sentimentos de paz e bem-estar, o que a torna um acompanhamento ideal para ioga, exercícios suaves, meditação ou sono.
Autor: Alue Loskotova
Fonte primária: https://aluska.org/solfeggio-frekvence-vyuziti-zvuku-pro-harmonizaci-a-lecbu/
Fonte secundária: https://eraoflight.com/2024/01/28/solfeggio-frequency-using-sound-for-harmonization-and-healing/
Tradução: Sementes das Estrelas / Paula Divino
