Lev – “Da 3D para a 4D e a 5D: lembrando de tudo”

Lev – “Da 3D para a 4D e a 5D: lembrando de tudo”

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As ondas de choque quântico que diariamente atingem a Terra e a nós mesmos não têm somente o efeito de matar, limpar ou curar. Elas também desbloqueiam, despertam e restauram totalmente as recordações de como construímos estrelas, galáxias e Universos inteiros em vidas passadas. Para muitos, esta é uma descoberta dolorosa, como foi, por exemplo, para uma Guerreira da Luz que anteriormente havia sido Cocriadora em outras dimensões. Segue uma narrativa em suas próprias palavras.

Recentemente recuperei a lembrança de minha experiência na multidimensionalidade e a maioria de minhas memórias. Tudo se abriu por si só, sem nenhum esforço meu, e me relembrou de uma enorme variedade de vidas em diferentes densidades. Juntamente com as memórias, vieram o conhecimento, as técnicas e a consciência da origem dos mundos. Entretanto, por muito tempo ainda permaneci com uma compreensão equivocada de minha natureza original.

Quem fui eu? Por que tenho capacidades tão poderosas, como dádivas naturais, que estão se abrindo mais e mais? Por que senti um cansaço insuportável em minha Alma? Porque só me lembrei tão vividamente de experiências em mundos Escuros, embora eu soubesse perfeitamente bem que eles eram mundos de Luz? Por que meu ressentimento e dor em relação a eles eram tão fortes? Mais de uma vez, os Cocriadores me ofereceram a oportunidade de retornar para minha condição inicial de Luz, mas sempre surgia em mim uma forte resistência e desconfiança, e eu recusava. Como assim?

Tudo começou durante uma de minhas mais profundas meditações e viagens no Tempo e no espaço. Lá, no passado, eu já tinha visto o ponto além do qual eu não lembrava de mim mesma. Retornei a esse lugar. Parecia uma passagem circular. A meu lado, havia espirais negras congeladas de energia Escura, ao longo da borda do Portal. Parei hesitante em frente a uma membrana translúcida. Senti uma aflição, falta de vontade de prosseguir. Compreendi que esse Portal seria a entrada para mundos tridimensionais, dos quais eu retornei ao ponto de partida, com raiva e dor. Finalmente me decidi e dei um passo através da membrana, do passado para um presente recém-descoberto…

Aqui, toda a amplidão está imundada de luz brilhante. Conheço muito sobre isso. Minha energia corporal começa a aumentar e se transformar. Observo e espero que o espaço no meu entorno se manifeste. Seus contornos começam a emergir. Consiste em matrizes infindavelmente interconectadas, através das quais flui a energia da Luz. Tudo é permeado por elas, e no seu centro pulsam aglomerados brilhantes.

Existem centenas de milhares delas. Cada aglomerado de Luz é um Universo Local com diversos mundos, separados por membranas. Aqui, na décima primeira dimensão, onde estou agora, elas se manifestam como matéria tangível. Sinto todas essas energias, conheço sua natureza, entendo que esta é minha casa. Tenho consciência de que, fora daqui, não existem os Universos habituais, planetas ou civilizações, há apenas nossos canteiros de obras e os Criadores, sendo eu um deles, uma viga mestra do fundamento feminino. Meu corpo, sutil e elegante, consiste em uma substância de Luz, e se assemelha vagamente à forma humana. A cabeça é alongada e aberta no topo. Dela sai energia, que entra nas estruturas matriciais dos campos. Assim sendo, eu me enraizei profundamente e administro este espaço.

Estou me movendo por seus mundos. Tudo aqui é familiar e vivo. Além de suas fronteiras, vejo uma enorme pirâmide com uma estrutura multi-ramificada embutida. É uma Arvore da Vida. É enorme e se espalha por todas as densidades. Meu Universo Local fica afixado em seu tronco principal e é por ele energizado. Sei que na pirâmide há muitos níveis, que constituem a morada da Hierarquia dos Absolutos (para mais detalhes, veja a Operação do 4º. Universo, Parte 8-2, DNI, 19 de Setembro de 2022).

Seu tamanho é gigantesco, assim como o meu, tão grande que posso segurar toda a Via Láctea ou qualquer outra Galáxia na palma de minhas mãos. Nem tento compreender tal escala. Um ser semelhante se aproxima de mim. É a metade masculina de meu dipolo e Cocriador de nosso Universo Local e seus mundos. Seu corpo é mais alongado e correntes de Luz também fluem de sua cabeça, porém não tão iridescentes como em mim.

Sou tomada por forte ressentimento e tristeza. Nós nos comunicamos por códigos. Não é um diálogo mental, mas uma troca de imagens muito vívidas na forma de impulsos brilhantes, oriundos da área do plexo solar. Não nos víamos há bastante tempo. Ele está feliz por me ver e não quer que eu parta. Trata-me com carinho e gentileza. Porém, eu não quero me comunicar. Há um mal-entendido entre nós. Sinto mágoa e raiva. Vejo uma cicatriz em seu corpo energético, e deduzo que fui eu que o atingi com raiva durante nossa última discussão.

O que aconteceu entre nós naquela ocasião? Juntos construímos milhares de mundos, diferentes em sua natureza, estrutura e cenários evolutivos. Nós os consideramos como criações nossas, como filhos. Vigiamos e orientamos todos simultaneamente com nossa consciência multidimensional. Podemos encarnar nesses mundos, entrar e sair com facilidade, ultrapassando Tempo e espaço.

Tudo estava bem, mas em certo momento começou a infecção. Dez mundos, capturados pela Escuridão, tornaram-se negros, como mofo, e a contaminação passou dali para outras matrizes. Tentei entrar nesses mundos, encontrar as causas da anomalia e salvar cada um dos infectados, mas meu Cocriador não me queria imersa ali.

Enquanto eu visitava um mundo de Luz, senti subitamente uma dor aguda, sinalizando que algo ruim acontecera. Verifiquei que, durante minha ausência, o Cocriador havia isolado todos os mundos infectados, colocando-os em matrizes energéticas separadas impenetráveis. Ele fez isso sem meu conhecimento, ciente de que eu nunca concordaria. Fora de mim devido à raiva, desespero e indignação, bem como por uma insuportável dor pelas minhas criações, com todas as minhas forças golpeei seu corpo e deixei nosso Universo Local. Seguiu-se um pesar inimaginável.

Depois de um tempo, encontrando uma chance de passar despercebida pelo Cocriador, retornei e mergulhei no planeta que me pareceu menos infectado. Queria compreender a natureza da doença. Era a Terra. Desde aquele momento, escapando de minha metade masculina, ali encarnei milhares de vezes, encontrando nossos rastros em todos os lugares.

A percepção de ser involuntariamente a Cocriadora de mundos contaminados afetou minha experiência como mãe:  em muitas vidas meus filhos nasceram mortos, e repetidamente vivi essa dor e essa culpa. O contágio se disseminou não só no espaço do Sol até Marte e Saturno, como também para partes gigantescas do Universo Local. Enormes grumos tóxicos criavam as mais fortes vibrações negativas. Através desses Portais, muitos Escuros e civilizações Grays tecnogeek, entraram na Terra sem qualquer permissão, para roubar, explorar e parasitá-la indefinidamente e com impunidade.

Uma a uma eu revivi essas memórias e compreendi como minha metade Cocriadora as tinha percebido.  Ele só quisera me proteger. Não tinha nenhuma má intenção, e sim amargura e desejo de esclarecer tudo sozinho. Hoje eu o entendo e admito que ele estava correto em seu modo de agir. Além disso, fiz muitas pesquisas e descobri as causas do ocorrido.

Ele decidiu me mostrar tudo o que me havia ocultado anteriormente. Passamos pela membrana, penetrando na matriz de um outro Universo Local isolado, e fiquei profundamente chocada com o que vi. Ao redor estendia-se um espaço muito semelhante aos nossos campos, porém absolutamente negro. Não se via sequer um quantum de Luz ali, somente aglomerados inteiros de mundos pulsando com uma sinistra energia vermelho-escura. Eles pulsavam com o Mal.

Eu não conseguia superar isso. Junto com o choque veio uma percepção: esses mundos tinham sido criados sem mim. Ele os construiu sozinho, extravasando sua raiva, dor e solidão. Por isso ele não me tinha passado a informação. Deixando-me de lado, ele criou uma situação na qual, por ignorância, eu assumi a responsabilidade por aquilo que ele tinha feito. E tive que mergulhar até o fundo do planeta mais contaminado, a Terra, desperdiçando milhares de vidas na busca por respostas, escondendo-me e fugindo dele, vivenciando inúmeras mortes de filhos meus, na tentativa de elucidar as causas da anomalia.

Compreendi que se não fizermos algo, os espaços Escuros engolirão todos os espaços da Luz, e ali as Almas morrerão ou não serão sentidas. Sobrarão somente mundos predatórios ou parasitas que, para sobreviver a qualquer custo, empreenderão intermináveis guerras espaciais, convulsões sociais e assassinatos.

Precisamos urgentemente de ajuda. Tendo entrado na Pirâmide dos Absolutos, aproximei-me da Arvore da Vida, conectei-me a ela com minha consciência e comecei a buscar informações. Finalmente, em um dos níveis mais altos, senti uma resposta: uma Mãe de Mundo me convidou a entrar. Entrei na Árvore, composta por muitos canais com diferentes tipos de energia. Passando através de um deles, saí à procura de espaço. Em seu interior a sensação era similar à que teríamos em uma floresta ancestral enevoada, com espesso musgo e enormes arvoredos.

A Mãe do Mundo me cumprimentou. Sentei-me a seu lado, querendo contar tudo, reclamar, encontrar consolo e ajuda. Não foi necessário. Ela já conhecia e sentia toda minha dor e confusão. Iniciou-se um diálogo entre nós, na forma de imagens e multi-códigos, cada qual com muitos significados. Ela afirmou que meu ressentimento iria arruinar toda a minha criação. Nossos mundos morreriam primeiro, e eu morreria logo a seguir, sentindo a agonia de cada um deles. Seria um lento e muito longo tomento, se eu não me transformasse.

Começamos a procurar por uma saída, passando por diversas opções e cenários. Finalmente, decidimos mudar o próprio código da criação – o código do meu amor. De início, ele se baseava na empatia pelos outros, na percepção de sua Luz ou Escuridão e na aceitação de ambos. Minha ternura era inseparável do estado de amor-próprio do outro. A Mae do Mundo sugeriu que eu modificasse o código aumentando o valor para mim mesma e, assim, tornando a energia mais benéfica para os outros. Ela me mostrou um exemplo obtido de minha vida atual na Terra.

Quando sinto tristeza ou amor, isso imediatamente afeta os outros. E se fico doente por causa da dor alheia, eles sofrem por meu estado doloroso. O novo código remove essa dependência. Estarei mais focada em mim mesma e não dependente dos outros. Poderia manter meu brilho e ao mesmo tempo estar ciente de suas condições. Além disso, os outros podem entrar em ressonância de amor e harmonia, independente do meu estado de espírito, escolhendo o que os nutre e preenche seu vácuo energético. Neste caso, o resultado positivo se multiplica.

Juntas, testamos o novo padrão no planeta que tinha a matriz mais enegrecida, e por meio de minha manifestação, os corpos começaram a carregar em seu espaço os novos códigos de amor e criação. O processo foi lento. Essa cruel civilização technogeek não tinha mães. As crianças eram produzidas artificialmente, em incubadoras especiais, e ali mantidas até seus cinco anos de idade. Eram então colocadas em colônias juvenis, administradas por robôs. Testes de inteligência eram conduzidos constantemente…  Alimentação, escolaridade e um duro regime de exercícios… Os indivíduos fracos eram mortos.

Esse mundo era dividido em castas. Os que tinham baixo QI eram usados como pessoal de serviço, e aqueles com os mais elevados QI serviam como militares, administradores e engenheiros. Ausência quase completa da Natureza, e falta de compreensão de sua utilidade.  Total ausência de recursos, e uma busca constante por aqueles que poderiam ser capturados, escravizados e explorados. Reinava absoluta crueldade e falta de almas. A longevidade média era de cerca de 350 anos. No final da vida, os idosos eram colocados em guetos especiais, onde ninguém precisava deles.

Os pontos de carregamento do código do amor foram encontrados precisamente entre os mais velhos. Eles começaram a produzir uma ressonância de sabedoria, que despertou um crescente interesse da juventude em sua experiência. Embora fraca, esta sim foi uma manifestação de empatia calorosa e sincera. Outros pontos de carregamento foram descobertos em funcionárias do serviço feminino. Elas começaram a mostrar sentimentos pelas crianças. O terceiro grupo de pontos de carregamento do código do amor foi inesperadamente encontrado na parte masculina da população.   Eles começaram a demonstrar criatividade, com um desejo de manifestá-la na assistência, na arte e na Natureza.

A Mãe do Mundo e eu ficamos a observar como esse mundo estava se modificando. A completa restauração do Amor, da Luz e do equilíbrio entre os fundamentos masculinos e femininos ocorreu em tempo relativamente pequeno, porém correspondeu a 3500 anos terrestres. Esse mundo ficou 100% livre dos Escuros. O experimento foi tão bem-sucedido que decidi imediatamente carregar um novo código em mim mesma.

Em algum momento, senti a admiração da Mãe do Mundo e me vi através de seus olhos. Eu estava flutuando nas vibrações mais elevadas. Minhas formas não eram humanas, mas de algum modo perfeitas e harmoniosas, irradiando fluxos de nova energia multicolorida e suave euforia. Senti que de alguma forma estranha eu estava impactando a Mãe do Mundo. Por um momento ela esqueceu de si mesma e, imersa nesses sentimentos, viveu momentos de felicidade e alegria. Acordando das emoções, ela emitiu um impulso que significava: “Está na hora de você ir. Estou cansada e preciso descansar.”

Voltei para a Árvore da Vida e, flutuando pela Pirâmide dos Absolutos, em cada nível outros Criadores me cumprimentavam como velhos amigos. Eles emanavam faíscas de admiração, alegria, apoio, esperança e desejo de novos encontros. Vi nosso futuro trabalho conjunto em diferentes mundos e densidades. Senti a agradável impressão de uma comunidade onde ninguém compete ou avalia, mas respeita o livre arbítrio e a liberdade de escolha na criação, em meio a infinitude, inacreditável sabedoria, e ao mesmo tempo curiosidade e sede de construir coisas novas juntos.

Retornando ao meu Universo Local natal, percebi que eu não mais sinto aquele antigo ressentimento e dor, mas tenho uma grande vontade de criar. E o mais importante, minha metade masculina sentiu o mesmo. Sugeri que entrássemos nas matrizes infectadas e restaurássemos o mundo da Luz bem no centro desse espaço negro.

Durante a operação eu não estava envolvida como ser humano, mas observava o que ocorria no Plano Sutil, mal conseguindo ler os impulsos de nossos corpos de manifestação multidimensional. Foram segundos para mim, terrestres, porém um processo bem longo para nós dois como Criadores. Do lado de fora, era como fundir duas energias, que se enroscam em um vórtice muito poderoso. Algo inimaginável acontecia ali, e compreendi que se eu, uma mulher da Terra, participasse daquilo, as vibrações simplesmente desintegrariam meu corpo físico.

Vi os resultados quando a operação foi totalmente encerrada. No centro do antigo espaço negro, um enorme mundo de Luz pulsava, brilhante. Suas dimensões excediam em várias vezes as demais e suas vibrações preencheram todas as matrizes afetadas. Em sua periferia, alguns mundos começaram a responder à sua radiação, e passaram a brilhar, primeiro fracamente, e depois de forma cada vez mais bombástica…

Voltando a mim na Terra 3D, me senti de repente como se estivesse em uma gaiola, tive pânico e forte claustrofobia. Hierarcas da Luz Superior tentaram me acalmar, mas continuei repetindo que tínhamos que livrar nosso mundo dos Escuros e dos Grays o mais rápido possível.

Responderam que já estavam fazendo isso com nossa equipe de solo e, para aliviar o estresse, me ligaram ao canal da Árvore da Vida. Isso ajudou, embora me sentisse muito assustada.

Então, discutimos sobre meu futuro nesta vida e no que devo me concentrar. A saber: Expandir ao máximo o espaço de Luz na Terra e em quantas Almas humanas for possível. Junto com outros Guerreiros da Luz, participar de operações de Cocriação – quanto mais ressonância for produzida por eles, maior será o número de pessoas a se reconectarem com as energias da Fonte; às vezes um único pulso é suficiente para disparar o processo. Ajudar a purificar e restaurar os Corpos Sutis das pessoas, livrando-as de obsessores e plug-ins, e revertendo o processo cármico. Manter meu potencial energético, por meio da escrita, pintura, música, novo código de amor, harmonização e reforma interior, assistência e compartilhamento de conhecimento. Viver pelo menos mais 50 anos para suportar as energias quânticas que chegam, necessárias para a 5D. Remover prontamente a fadiga de minha Alma, recarregando-a da Luz do Pleroma.

Informaram-me que, neste mundo, minha Mônada tem mais dois corpos de manifestação. Preciso encontrá-los e interagir com eles. Por meio de nossa energia comum, instantaneamente nos reconheceremos. Os Cocriadores acrescentaram que meu padrão frequencial requer que eu viva perto do mar, pois sendo a água um poderoso acumulador de energia e informação, me ajudará a manter o equilíbrio vibracional. O local já foi escolhido – só preciso me mudar para lá.

Esta é minha última encarnação neste mundo, e nela aprendi a desfrutar e amar a Terra e os terráqueos. Na próxima vida haverá trabalho em outras dimensões. Aqui, tenho que evitar o gasto excessivo de energia e procurar não cair em armadilhas cármicas. 50 anos é muito tempo. No passado, tive sérios problemas com a expectativa. Eu não conseguia de forma alguma restaurar seu código em mim; tentei meditações profundas, mas o efeito era sempre temporário. Agora, após lembrar de tudo, estou muito bem, inclusive quanto a minha paz interior, calma e estabilidade.

Autor: Lev
Fonte: https://www.disclosurenews.it/total-recall-from-3d-to-4d-and-5d-lev/
Fonte secundária: https://eraoflight.com/2023/10/07/from-3d-to-4d-and-5d-total-recall/
Tradução: Sementes Das Estrelas / Ana Andrade

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