Eu andava na estrada e nada via, senão as pegadas
daquilo que então era o meu destino.
Reconfortava-me no abraço
que os espaços dos pés divinos
já haviam preparado
para o conforto da minha jornada.
Não sei qual o destino,
sei apenas que é por aí que sigo,
não só, mas acompanhada e guiada
pelos pés na terra que não são os meus,
mas de quem está além de mim.
Rafael (Neva/GabrielRL)