Quando não soltamos o passado e o presente não flui
O intestino grosso é o órgão que elimina tudo aquilo que já não serve mais da nossa dieta. A absorção de nutrientes, ou seja, a digestão propriamente dita, já ocorreu no intestino delgado. Agora, tudo que não foi aproveitado da alimentação e que pode ser prejudicial à nossa saúde deve ser “descartado”. E quem faz esse trabalho é o intestino grosso. Ele é responsável por separar o que serve e o que não serve. Nele ocorre a absorção de água e eletrólitos, mas é onde se forma o bolo fecal com os resíduos da dieta. Quanto menos proveitosa é nossa alimentação, maior será o conteúdo fecal.
Sob a perspectiva holística, o intestino grosso está relacionado à eliminação de tudo que não serve mais em nossa vida. Ele está ligado ao chacra básico, ou seja, à materialidade e aos relacionamentos interpessoais, ou seja, relaciona-se à fluidez, à fisicalidade e à nossa forma de nos relacionar com o outro. Quando nos apegamos ao velho e guardamos o que deveria ser eliminado, este órgão adoece. Ele reflete a forma inconsciente como lidamos com as diferentes situações da vida, ou seja, ele nos mostra o que realmente sentimos em relação ao fatos da nossa vida.
O intestino preso ocorre geralmente em pessoas que se prendem ao passado e não se abrem para o novo. Não soltam aquilo que faz mal e costumam guardar o que já não serve mais – roupas, objetos velhos e sentimentos como culpa, remorso, raiva, medo e mágoa. Se apegam ao velho, ao obsoleto e, justamente por isso, não têm como absorver o novo que chega.
Essas pessoas costumam ter dificuldade em expressar seus sentimentos. São geralmente controladoras e racionais, não se abrindo para ninguém. Como consequência, tendem a apresentar grandes dificuldades de relacionamentos. Estão sempre na defensiva, acreditando que tudo que chega é igual ao velho e, com isso, não deixam a vida fluir e o novo entrar. Afinal. Como se relacionar com o presente se não soltamos o passado?
Essas pessoas também costumam ter dificuldade de se realizar no trabalho. Por guardarem muitos sentimentos primários dentro de si, isso impede a fluidez da vida e a realização pessoal e profissional. Afinal, quando nos fechamos para a vida, negamos a abundância natural da vida.
Fisicamente, pessoas com intestino preso têm muitos gases – o que demonstra a dificuldade de se doar. Além disso, a drenagem linfática é comprometida e barriga mais saliente – o que demonstra apego ao passado, dificuldade de se renovar e ser feliz. Essas pessoas não vivem uma relação de harmonia com a vida. Por serem muito fechadas, acreditam que não têm sentimentos, tornando-se frias e distantes. Devido à sua dificuldade em desenvolver a empatia, acabam também tendo sérios problemas nos relacionamentos afetivos. Com tantos sentimentos negativos reprimidos, pensar no outro torna-se quase impossível.
A sugestão amorosa para quem tem intestino preso é que procure identificar a quais padrões você está preso. Liberte-se do passado. Suas experiências amargas já passaram e prender-se a elas só fará amargo seu presente. Procure desenvolver sua empatia e perceba que as pessoas que chegam são diferentes das que passaram pela sua vida. Abra-se para o novo e se permita expressar o que sente. Afinal, água parada gera lodo e, para fluir, ela precisa se renovar. Procure identificar o que lhe faz feliz no trabalho e dedique-se com amor. Quando depositamos amor e boas energias naquilo que fazemos a vida flui com leveza e prosperidade. Seja no âmbito material, seja sentimental.
Terapias holísticas podem ajudar a desbloquear a energia estagnada e reequilibrar os chacras. Técnicas como PNL e hipnose podem ajudar a ressignificar o passado para a vida fluir no presente.
Com amor e leveza.
Maria Angélica
Fonte: Alquimia Sagrada Terapias