Claro, à medida que ‘descemos’ das dimensões mais elevadas e chegamos à 3D, tivemos que nos reinventar para conseguirmos o que fosse necessário à nossa sobrevivência, em substituição à magia e facilidade das outras dimensões de onde viemos.
Conforme atingimos as dimensões inferiores, a vida se tornou cada vez mais densa, nos levando a ter de procurar abrigo, alimentação, transporte etc. O que antes era imaginado e trazido à manifestação, agora teria que depender do tempo, do espaço e de tudo o que implica viver na densidade. É por essas e outras que olhando em retrospectiva, tem-se a impressão de que começamos sendo seres ininteligentes e brutos, quando, na verdade, apenas tivemos que fazer de conta, uma vez que descemos para uma dimensão mais grosseira e sem os recursos de que dispúnhamos nos domínios mais elevados.
Parece que atingimos, como se diz, o máximo da separação, daí não termos alternativa senão nos elevarmos, ascensionarmos para o lugar de onde viemos. No entanto, apesar de tudo isso, o Ser que fomos, continuamos sendo, apenas esquecidos e tendo nossas capacidades obliteradas, até por motivos de segurança própria, conforme já nos disse o Arcanjo Miguel. Não temos mais para onde ir, exceto voltarmos, aos poucos, à nossa condição anterior de seres poderosos (que sempre fomos) e recuperar nossas capacidades que ficaram latentes por falta de uso, esquecimento ou desativação (vide as faixas do DNA). Tudo, entretanto, continua aqui. É por isso que se diz que a nossa imaginação é o nosso maior poder mágico, porque, se conseguirmos imaginar, podemos também concretizar. Nada está além da imaginação, mas nos esquecemos disso até como parte do experimento pelo qual concordamos passar.
Essa é a razão de ouvirmos, com frequência, que já passamos por esta situação inúmeras vezes, que somos veteranos no campo evolutivo, embora, devido à amnésia consentida, tenhamos a impressão de que jamais passamos por tais circunstâncias anteriormente.
Faz parte do jogo. A grande interrogação era, se apesar de todas essas restrições, o ser humano ainda seria capaz de manter o amor que trouxe das suas origens e motivo por que foi criado. Não obstante os desvios, descaminhos e distrações, o que observamos no momento é uma humanidade ávida em se superar, em querer se apropriar dos seus atributos, aspectos e habilidades inerentes para poder continuar avançando, desta feita, para os domínios superiores, repletos, agora, de uma vasta experiência alcançada através do tempo e do espaço, pelas inumeráveis existências vividas aqui e ali, em que construímos um arcabouço de conhecimento que estamos integrando e que faz parte de quem somos.
Aguardamos tão-somente o momento em que os últimos véus serão levantados para que possamos nos deliciar em sermos quem somos, quem fomos e quem seremos: SERES DE AMOR E LUZ, originados de nosso Criador Supremo, que mesmo distantes da Origem, jamais deixamos de AMAR.
Ivete Adavaí
Fonte: www.adavai.wordpress.com