O despertar já deixou de ser um assunto novo ou até desconhecido. Desprezado por alguns, procurado por outros e vivenciado ativamente por tantos.
Despertar não é apenas o perceber que algo não é o que tentam te mostrar, mas ao saber a verdade ter condições de dividi-la com os demais e paciência para respeitar a limitação que tanto ainda alguns encontram em aceitar a verdade.
Nisto o ser humano “acorda” paulatinamente para um novo mundo diante de novas realidades.
Vive outras energias e outras vibrações para uma nova dimensão.
Dimensão de consciência.
Dimensão de vida.
Está se transformando em um novo ser para encontrar um novo eu.
Os velhos paradigmas não são mais encontrados ou válidos.
O ser humano está sendo exposto ao absurdo para que possa avaliar o quanto permanecerá nesse absurdo ou se está se preparando para o bom, belo e verdadeiro.
Neste processo de despertar para alguns está ficando algo de lado ou para traz.
Ai que nosso tema fica interessante.
O que alguns que estão em despertar, não percebem, mas continuam insistindo no seu eu, no eu de si que além de incorporar o ego, incorpora um verdadeiro manancial de crenças sobre si, tem levado a uma certa “miséria” existencial imediata.
O que é isto e o que quer dizer?
Pessoas e não são poucas não querem enxergar que o despertar é também o deixar de ser o que somos para não apenas sermos maiores que si mesmos, mas deixarmos de cultivar e distribuir as nossas idiossincrasias, manias, costumes e melindres.
É mais do que nítida a intenção e a atitude.
Não tem mais o que esconder.
Não tem mais o que ser o antigo.
O velho não está aqui fora, mas muito mais, dentro de cada um.
As atitudes respondem pelo que somos e como somos.
É um pouco triste ver pessoas “passando vergonha” inconsciente em razão das suas atitudes.
O desonesto é evidente.
O desleal é evidente.
O agressivo é evidente.
O estupido é evidente.
O falso é evidente.
O vitimista ou coitadismo é evidente.
Portanto, um despertar diferente está em perceber não apenas que o Mundo não é mais aquilo que quiseram nos convencer, mas que nós não temos mais espaço para convencer ninguém daquilo que não somos de verdade.
Esse fato chama a atenção para a necessidade de que se você em despertar ou desperto ou você que deseja começar a reconhecer seus processos, saiba que terá que ser honesto, muito honesto consigo mesmo, para não tentar ludibriar aqueles que te conhecem e que te toleram.
O ser egóico está em xeque o tempo todo.
É lamentável ver pessoas rastejando em seus comportamentos numa crença pessoal de que ninguém percebe o que são de verdade.
Hoje antes de julgarmos ou avaliarmos alguém, percebemos que este alguém é e assim podemos aceitar ou não suas atitudes como verdadeiras e éticas.
Logo, o despertar diferente está em nós por nós e para nós. Está no esforço de perceber o que somos ou somos de verdade ou assim capazes de fazer.
O despertar diferente é um acordar de si. É aceitar o que é para um ser melhor, não para um ser que aprendeu a improvisar na vida, numa crença pessoal que cada um de nós não sabe quem ele ou ela é de verdade.
Dr. Walter Trebit
Fonte: https://adavai.wordpress.com/2022/08/04/um-despertar-diferente/