Elas surgem pelo nosso senso de Separação. Nossa consciência fragilizada deixa-se dominar por fragmentos ilusórios do “eu”, porque não está estabilizada na Fonte Original do Ser. Todos temos essas vozes sutis presentes em nossas mentes, que são obstáculos para darmos o passo necessário para a exploração, descobertas e expansão em nosso autoaperfeiçoamento.
Com a compreensão de onde esses pensamentos vêm, podemos começar a neutralizá-los.
Existem quatro subpersonalidades principais e todas elas desempenham um grande poder na indução da ansiedade, fobias, ocasionando a depressão:
1. O PREOCUPADO
Cria medo e ansiedade. Ao pensarmos em fazer algo novo tudo o que precisa fazer é parar os pensamentos que valorizam o cenário da pior situação possível, o fracasso, e focar no melhor resultado para a sua meta.
2. O CRÍTICO
Ele promove a baixa autoestima e o ciclo pessimista, antecipando o pior e focando apenas nas fraquezas, enquanto nos faz esquecer completamente nossas habilidades, os nossos pontos fortes.
3. A VÍTIMA
Cria sentimentos de impotência e desesperança e promove a depressão, o que nos faz sentir que somos completamente incapazes e não merecedores. Perpetua nossa crença de que nossa situação atual é simplesmente irreversível. E, no processo, cria novas barreiras mentais e obstáculos que nos impedem de alcançar a autorrealização.
4. O PERFECCIONISTA
O perfeccionista nos estimula para fazermos mais e melhor, mas cria a sensação de que nosso trabalho nunca é bom o suficiente.
Esses sentimentos decorrem de influências externas, pela comparação constante com os outros e nunca satisfeitos com o próprio esforço e trabalho – o que cria estresse e uma enorme pressão.
Compreenda que somos todos diferentes e tais comparações tornam-se autoflagelação.
Transcendendo
O primeiro passo para superar esses pensamentos auto-indutores é reconhecer quais dessas subpersonalidades o descrevem com precisão, sabendo que todos nós temos essas personalidades dentro com diferentes graus de dominância, e é bem possível ter duas subpersonalidades igualmente dominantes.
Uma das melhores abordagens é parar de pensar demais e apenas fazer o que você sente. Isso permitirá que você restrinja seu hábito de analisar excessivamente todas as situações, o que é útil apenas no curto prazo.
A longo prazo, você precisará desenvolver um comando sobre seus pensamentos por meio da autodescoberta, da autoconsciência, do amor-próprio, da autocompreensão.
As subpersonalidades são criadas pela mente do ego. Levando em consideração a quantidade de raiva, inveja, preguiça, gula, orgulho, luxúria e ganância que você experimenta, você pode determinar o tamanho do seu ego e a extensão do seu progresso espiritual.
Gula – Consumir mais do que você precisa. (Culpa)
Raiva – Optando por liberar fúria em vez do amor
Inveja – Desejo pelo status e habilidades dos outros
Luxúria – Desejo desequilibrado pelos prazeres do corpo
Preguiça – Evita trabalho espiritual ou físico
Orgulho – crença excessiva nas próprias habilidades
Ganância – Desejo de ganho material, ignorando o espiritual
Essas características consideradas da “natureza humana” você pode transcender incorporando sua verdadeira natureza cósmica, deixando de energizar o criador da matrix. Assim como deixa de nutrir estes aspectos em si mesmo para atingir seus ideais mais elevados.
Através da sua Consciência Desperta e Presença do Eu autêntico é que você preserva a força predominante que orienta e governa a maneira como o ego se comporta em sua vida.
A Lucidez traz clareza para a Compreensão.
O Despertar faz você tornar o ego o seu servo, não o seu senhor.
Ele é parte de você, não pode nem deve ser destruído, mas apenas aprimorado e dominado.
Autor: Vilma Capuano
Fonte: https://www.facebook.com/vilma.capuano
Para mais mensagens como essa, clique aqui