O livro “Jung e o Tarô – Uma jornada arquetípica” une dois mundos em perfeita sincronia, em que o simbolismo presente nas manifestações do inconsciente coletivo abrem um leque para interpretações desta grande tecnologia que é o tarô.
O fundador da psicologia analítica, C.G. Jung, sabia que havia um grande conhecimento, uma grande verdade, que poderia ser compreendida a partir de diferentes acessos e perspectivas, por isso estudava com muita atenção variadas fontes de sabedorias, como a astrologia e o tarô.
Unindo o conteúdo arquetípico linearizado por Jung e sua experiência com o tarô, a autora Sallie Nichols prestou “à psicologia junguiana e a quantos tentam servi-la, imenso serviço pelo modo com que ampliou a história e a nossa compreensão do papel de importante fonte não-racional da consciência”.
A autora afirma: “Hoje, o homem está, pelo menos, começando a compreender que quanto menos consciência tiver das forças arquetípicas, tanto maior poder terão elas para governar-lhe a vida. Portanto, contemplemos os símbolos. Observemo-los em movimento, ligando-nos às raízes mais profundas da nossa história e às sementes dos nossos eus não descobertos”.
Além de trazer uma nova camada de interpretação para o tarô, o livro também nos leva a uma jornada de autoconhecimento.
Vale relembrar que Jung já nos deixou uma mensagem e uma ferramenta especial para melhor lidarmos com o nosso inconsciente: “É um comando que causará alguns movimentos internos, como se fossem um “sacode” – e isso fará com que venha para fora, para o seu consciente o que precisa vir para ser curado. Consequentemente, esse comando também auxiliará no processo de cura e realinhamento interior.”
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Autor: Camila Pichet
