Na Romênia, há alguns séculos, havia duas famílias muito conhecidas que formavam um misto de ciganos, médicos, feiticeiros, diplomatas e seres de várias outras capacidades/aptidões. Neste meio, havia uma jovem chamada Alana, que era uma moça simples, quieta e observadora (até ter todos os seus dons mediúnicos aflorados). Esta fazia parte da família onde havia muitos ciganos e feiticeiros. Na outra família havia mais médicos, diplomatas, advogados… sendo considerada a família mais nobre. Viviam em ambientes afastados, mas se conheciam, pois os laços das eras neste planeta de alguma forma os uniam para ajustes importantes.
Alana tinha dezesseis (16) anos quando seus dons mediúnicos começaram a aflorar aceleradamente, quase a levando ao enlouquecimento. Seus pais eram severos, apesar de conhecerem bem sobre o assunto e sobre muitas magias. Mas temiam por sua filha, pois, há muitos anos, antes de ela nascer, havia sido feita uma profecia dizendo que uma menina com “duas visões” nasceria naquele meio e iria iniciar um trabalho de elevação espiritual daquele ambiente. Ela traria a magia, o dom de falar com os “mortos” e faria com que muitos em volta dela “olhassem para cima” (referindo-se aos seres das estrelas). Mas havia também uma profecia que dizia que alguém de terras distantes viria à sua procura para matá-la, pois este a temeria por seus dons e revelações.
Alana era forte como uma rocha. Seus olhos tinham duas cores, um era verde e o outro azul. Seus cabelos eram loiros puxados para o amarelo. A pele era branca e ela media cerca de um (1) metro e setenta e seis (76) centímetros. Nesta idade dos dezesseis (16) anos, ela se via cercada de seres multidimensionais de todo tipo. Inquieta, chorava e desejava que aquilo parasse. As duas famílias, apesar de se respeitarem, não se gostavam, pois a outra família, a que não era a da Alana, sabia dessa profecia e logo que Alana nasceu souberam que a profecia se referia a ela. Na verdade, quando souberam que Alana estava para nascer, tentaram “discretamente” impedir isso. Por fim, Alana nasceu e se iniciaram, então, muitas preocupações. Muitos de toda aquela região temiam a menina da profecia, pois ela “traria problemas”, segundo eles. Ela também traria o dom das revelações, contaria as mentiras ocultas, revelaria segredos escuros e causaria, realmente, um grande movimento. Muitos não queriam que ela nascesse, pois a menina profetizada traria sérias revelações e, então, queriam silenciá-la.
Diante de tudo isso, Alana sobreviveu às ameaças, desconfianças e olhares inseguros da sua presença. Quando seus pais perceberam o aflorar dos seus dons, começaram a se preocupar, realmente, pois sabiam que “grandes problemas teriam”. Começaram então a querer protegê-la da pessoa que viria de terras distantes a sua procura para matá-la e se perguntavam “porque alguém de tão longe viria atrás da nossa filha?” Eram muitos os questionamentos e o medo do que estaria por vir. Alana manteve-se assustada com seus próprios dons. Seus pais, também assustados, começaram a se preparar para fugir dali, para irem a algum lugar onde achassem que seria mais seguro ficar com sua filha, pois com o passar do tempo, ela já começara a “trazer problemas”. Quando senhores da outra família vinham visitá-la para conhecer “a menina com duas visões” (pelo fato de ter cada olho de uma cor), ela ia dizendo… “Você… Você mandou matar sua esposa para ficar com outra mulher e aproveitar o dinheiro que sua esposa deixaria, não é?” – deixando seus pais em “saias justas” e os visitantes inquietos…
Vários ciganos da família de Alana tentavam ajudá-la fazendo suas magias para “controlar seus dons” e evitar que mais “problemas acontecessem”, pois ela desvelava demais. Ela não ficava quieta, diferente de antes de ter seus dons aflorados. Podia-se vê-la em momentos de muita observação, como se não estivesse ali no ambiente, e quando voltava a falar, trazia informações que deixava aqueles que a ouviam de “boca aberta”. Ela mesma se surpreendia. Alana estava começando a sua missão contra tudo e todos, praticamente, pois ela ainda não havia sentido confiança e segurança em ninguém. Nem mesmo nos seus pais, pois, apesar de quererem protegê-la, eles mesmos a temiam. Nem em seus irmãos, pois tinha dois outros irmãos mais velhos que ela, e eles também sequer olhavam-na nos olhos temendo algo. Onde ela passava despertava olhares e não se viu ninguém, até aquele momento, capaz de encará-la nos olhos. Enquanto isso, seus pais articulavam como tirá-la daquele lugar e para onde levá-la, quando ela mesma não queria sair dali, pois sentia que ali precisava ficar.
Anos se passaram. Alana já tinha vinte e um (21) anos e em todo esse tempo, apesar das tentativas dos seus pais de tirá-la daquela região, não conseguiam. Parecia haver uma força impedindo que saíssem dali. E de fato havia. Por muitas vezes foram atrás de Alana para queimá-la viva chamando-a de bruxa, feiticeira, demônio, e outros nomes, pois muitas regiões já sabiam dela e ela estava “complicando” suas vidas, até as dos mais religiosos. Muitas vezes, ela passava por certos padres e dizia… “O senhor ora para Deus na nossa frente, coloca-nos culpa para nos sentirmos mal, diz-nos que não devemos deitar com um homem sem antes casarmos, mas, na calada da noite, leva suas servas para forçá-las a deitarem-se com o senhor. Com que moral nos pede pudor e honra?”. Aqueles muitos que seguiam esses ou aqueles padres altamente devotados aos “Sacerdotes de Deus” enfureciam-se em defesa dos padres gritando: “Calúnia! Essa menina traz discórdia! És um demônio!” – E os próprios padres, ao mesmo tempo em que ficavam envergonhados por saberem que aquilo era verdade, enfureciam-se para “defender as suas honras”. E ela, Alana, precisava ser tirada dali, às pressas, para não ser massacrada e queimada viva. Muitas vezes ela desaparecia e, não se sabia como, acordava no seu quarto.
Em meio a tudo isso, um dia Alana estava sentada sozinha à beira de um rio olhando a calmaria das águas, quando um jovem, ao longe, começou observá-la. Ela sem sequer vê-lo, disse quando ele se aproximou: “Não se aproxime mais, Loan. O que quer?” (Ele nem havia dito seu nome a ela.) Ele disse: “Só queria conhecê-la mais de perto. Mas, como sabe meu nome?”- E ela sorriu. “Ah, você vê as coisas”, – ele disse. E ela continuou sorrindo e respondeu: “Não vejo tudo, pois se visse não teria perguntado ‘o que quer? ’” E ambos riram. Loan sentou-se ao seu lado, e começaram a conversar. Ele também era jovem, um pouco mais velho, nos seus vinte e quatro (24) anos. Loan era da outra família… da que não gostava de Alana (a família dos médicos, diplomatas, advogados…). Ele havia passado um bom tempo em outro país para estudar e havia voltado recentemente e, sabendo dos rumores sobre Alana, quis conhecê-la. Ela chorou muito enquanto conversavam, pois, apesar dos seus dons, tudo aquilo era “muito pesado” para ela e ela dizia que queria ter “uma vida normal”. Loan a olhava profundamente nos olhos como ninguém antes havia feito, e Alana ficou surpresa com isso, dizendo: “Ninguém nunca me olhou nos olhos. Você é a primeira pessoa. Não tem medo de mim?” Ao que ele respondeu que não, pois não havia motivo para ter medo, estando diante de tão belo ser. (Isso a deixou envergonhada e vermelha.) “Ora, ora! Deixei você envergonhada? Desculpe-me!” – disse ele também constrangido, pois havia falado aquilo espontaneamente.
Esse encontro também “daria problemas…”, pois a outra família não admitiria os dois juntos. A Família de Loan era, de fato, o principal desafio da família de Alana. A família de Loan, definitivamente, queria silenciá-la, há muito tempo.
Não demorou muito para que se apaixonassem Loan e Alana, e também para que ela engravidasse dele, fato que deixou a família de Loan enfurecida. Já não bastava ela, Alana, agora viria um filho dela e “se ele viesse endemoniado como ela?”- eles diziam. Enfim… O que poderiam fazer? Eles se questionavam tramando para tentar impedir que ficassem juntos, e até mesmo que a criança nascesse. Enquanto tudo isso acontecia, Alana, em sua própria casa, ajudava as pessoas que, apesar da maioria temê-la, algumas vinham pedir ajuda para suas questões pessoais, obsessões, visões, dores físicas e espirituais. Alana ajudava como podia e, ainda assim, ninguém conseguia olhá-lha nos olhos. Apenas Loan o fazia. A família de Loan queria mandá-lo para longe também, mas ele, já adulto, não iria, e ameaçava fugir com ela se continuassem com suas tramas, e nunca mais voltariam – Loan também ameaçava. E, deste modo, foi-se levando essas situações. Alana ajudando quem a procurava tentando escapar das perseguições, e tentando viver em paz com a única pessoa que havia lhe tratado sem medo. A única pessoa que Alana realmente confiava e a olhava nos olhos, Loan.
Os pais de Alana, Ileana e Anton, já estavam mais calmos e menos temerosos daquele que poderia matar sua filha, pois anos se passaram e nada nesse sentido havia acontecido, apesar das muitas ameaças. Mas, com Alana grávida, a família de Loan enfurecida por isso, esse perigo parecia mais real, pois os da família de Loan se achavam nobres e não admitiriam a Loan se casar, quanto mais ter um filho com Alana. Os da família de Loan apesar de não gostarem e estarem enfurecidos com isso tentavam se mostrar bem, como se tudo estivesse certo. Até mesmo um jantar foi oferecido para “comemorar” a chegada do novo membro da família e convidaram Alana e toda a família. Alana já sabia que não era bem vinda ali, e sabia que tramavam algo. Loan insistiu pedindo que mesmo não gostando, que fossem ao jantar, pois ele queria mostrar para a família dele que a amava muito e que não a deixaria. E acreditava que a ida dela até lá, de alguma forma, fosse positiva. (Triste engano…).
Chegando lá, uma bela mesa posta, pessoas bem vestidas, bonitas e tentando manter as aparências, enquanto Alana em sua simplicidade e sinceridade ia falando as verdades que alguns ali não queriam ouvir. E a todo instante Loan a puxava pelo braço, discretamente… “Não faça isso aqui…”- e ela dizia – “Eu vou fazer”. Ele realmente não a segurava. Ninguém segurava. Ela havia nascido para isso, e o faria. O pai de Loan, Alexis, chegou sutilmente no ouvido dela e disse: “Você sabe que isso não vai dar certo, não é, minha jovem? Ele não vai ficar com você, nem este filho vai nascer…” Ao que Alana, da mesma forma discreta, sussurrou nos seus ouvidos… “Minha filha vai nascer, e é uma pena que não conhecerá o avô dela que terá morrido de infarto um mês antes de ela nascer…”. O pai de Loan ficou assustado e inquieto, mas manteve a “classe” e continuou fingindo que estava tudo bem. No fundo, toda aquela reunião era pura vaidade. Aquele jantar, aquelas pessoas nobres, tudo aquilo era para humilhar Alana e, de alguma forma, dizer que ela não pertencia àquilo e que não “estava à altura”. Além de não gostarem dela, eles a temiam muito. A família de Loan continuava arquitetando para que a morte dela fosse algo “natural”, pois, depois de todo esse tempo, algumas pessoas, apesar de temerem Alana, já gostavam dela e estavam muito dispostas a defendê-la com “ferro e fogo” se fosse preciso. Eles sabiam, portanto, que se fizessem algo tão exposto, também teriam que enfrentar aqueles que a defendiam.
Meses se passaram e exatamente um mês antes da filha de Alana e Loan nascer, o pai de Loan sofreu um infarto fulminante e deixou o plano físico. Ninguém sabia da conversa que Alana havia tido com ele, ao pé do ouvido. Ela não tinha contado para ninguém, nem mesmo para o Loan. Nem ele, Alexis, havia contado. E isso ficou “enterrado” com a morte dele. Nasceu Lana, a filha deles. Muito bela, olhos verdes como as matas frondosas. Olhar semelhante ao da mãe, forte e transmitindo amor. Para o desespero da família de Loan, a menina havia nascido e os pais dela estavam mais apaixonados ainda. O que eles fariam? – pensava a família de Loan. “Mais uma menina como Alana, não! Nós precisamos fazer realmente algo, e logo”.
Depois destes acontecimentos, Loan precisou fazer uma viagem a trabalho para um lugar distante, deixando Alana e a criança com os pais dela e mais três pessoas que ajudavam na manutenção da casa. A essa altura, Loan e Alana moravam juntos em uma casa onde também moravam os pais de Alana. As notícias sobre Alana já haviam se espalhado para além da Romênia e chegado aos ouvidos do Oriente, mais precisamente, no Japão. Ali havia um imperador, e este imperador tinha como um dos seus mais habilidosos seguranças, um Samurai chamado Makaia San. Rápido, muito inteligente e determinadamente implacável. Nunca havia perdido uma luta, nem mesmo levado um arranhão. Makaia ficou sabendo de Alana, dos seus poderes e queria encontrá-la, pois queria saber algumas coisas pessoais. O imperador também sabia de Alana, e também já sabia da profecia de que alguém distante iria matá-la. Acreditava ser ele, obsecadamente acreditava que sim, pois ele guardava os segredos mais sombrios e temia que estes fossem revelados. O imperador já articulava contra Alana, enquanto que, na mesma sintonia, articulava também a família de Loan. Makaia ainda não tinha a informação de que o imperador já sabia de Alana, quando ele mandou chamá-lo para uma missão. Makaia não sabia do que se tratava. O imperador foi direto ao ponto dizendo que sabia de uma jovem que traria problemas e ele precisava resolver isso antes que a questão chegasse ao seu reino. Logo Makaia soube que ele estava falando de Alana. Makaia pensava: “Como ele quer matar uma moça que nunca viu e sequer realmente sabe sobre ela…”. Apesar de Makaia ser muito fiel ao imperador, pela primeira vez discordou, ainda que no silêncio da sua alma, pois não ousaria, pelo menos, naquele momento, desafiar o imperador que lhe depositava tamanha confiança.
Loan, de longe, apenas enviava cartas para Alana para saber do andamento das coisas, para saber se estava tudo bem. Alana assessorada por sua mãe, seu pai e mais os três empregados ficou cuidando do bebê. Parecia estar tudo bem. Aparentemente estava tudo tão tranquilo que até as visões de Alana haviam diminuído. Ela estava mais “no plano físico”, mais aterrada e sem muitas visões. Talvez fosse algum movimento dos mentores para que ela pudesse dar mais atenção ao bebê, sua filha, Lana. A essa altura, o imperador japonês já havia mandado Makaia atrás de Alana para matá-la, de maneira que não parecesse assassinato, mas um mero acidente. Makaia, a contra gosto foi, com mais três homens samurais, mas nenhum deles tão eficiente quanto ele próprio. Também a família de Loan planejava atear fogo na casa de Alana, enquanto ela dormia, mantendo todas as portas trancadas para, realmente, não terem como sair. Assim, uma das três empregadas da casa, há semanas lá já estava infiltrada e trabalhando para a família de Loan, levando informações para eles, dando todas as dicas da casa e sugerindo a melhor hora de agir. Enquanto isso, depois de muito tempo de viagem, Makaia se aproximava das redondezas onde Alana morava, e começava a instruir-se, perguntando onde a menina feiticeira morava, e todos temiam responder, por dua razões: primeiro, porque não sabiam quem eram aqueles homens; segundo, porque se dissessem, Alana poderia se enfurecer com isso e procurar quem disse. Muitos ainda a temiam, mas, a persuasão e inteligência de Makaia garantiram que ele soubesse, exatamente, onde Alana morava.
O dia 22 de Janeiro daquele ano (Calendário Gregoriano) foi o dia em que a família de Loan escolheu para atear fogo à casa de Alana. A empregada trancou todas as portas, colocou mais cortinas do que o necessário na casa para garantir que o fogo se espalhasse o mais rápido possível. Ela trancou todas as portas e saiu da casa com as chaves. Alana, com a sua mediunidade muito tranquila nestes tempos, não pressentiu nem viu nada disso. Dormia suavemente com Lana. Seus pais dormiam em outro quarto e os dois outros empregados (um homem e uma mulher) em outros dois. Enquanto isso, a empregada que trabalhava como espiã para família de Loan escapava na hora combinada, para que viessem os incendiários da família prontos para o trabalho. Eles chegaram e rapidamente espalharam em volta da casa o combustível de rápida ação, iniciando o incêndio. A empregada sabia que Alana costumava acordar certa hora da noite para ir ao banheiro e descia ao andar de baixo para tomar água. Ela sempre o fazia. Um pouco antes disso, a empregada colocou algo na água, uma espécie de “atordoador” para que quando Alana bebesse, ficasse confusa e sem muita ação. Ela desceu, tomou a água e, em alguns minutos, começou a realmente ficar atordoada, caindo desacordada na cozinha. Enquanto isso, o incêndio que já havia iniciado, rapidamente começou a se espalhar pelas cortinas, chegou ao quarto de Alana onde o bebê estava, aos demais quartos e à casa inteira. O cheiro da fumaça era muito forte devido ao combustível usado. Os pais de Alana estavam trancados no quarto e os outros dois empregados também. O quarto de Alana era o único quarto que não tinha tranca, e que a empregada não tinha as chaves, mas tinha do restante da casa, inclusive da porta de saída.
A casa já estava quase completamente tomada pelo fogo, enquanto Alana permanecia desacordada na cozinha. Ela acordou atordoada com a forte fumaça, os gritos dos demais membros da casa e já pensou em sua filha, Lana, que estava sozinha no quarto. Madeiras já caiam, o fogo era intenso, rápido, e Alana estava completamente atordoada. Havia gritos dos seus pais e empregados na tentativa de saírem dos quartos, até que silenciaram, e Alana muito atordoada tentava subir correndo para pegar sua filha. Mal conseguia gritar, mal conseguia andar, o fogo já quase impedia toda a passagem, madeira caía queimando, formando barricadas que dificultavam muito os acessos, até que Alana foi literalmente “empurrada” para fora, por força do movimento. Encurralada pelo fogo, jogou-se contra a porta principal que já fragilizada pelo fogo, arrebentou. Tentou voltar várias vezes desesperada para salvar sua filha. Não conseguiu… Do lado de fora, Makaia e seus três homens se aproximava da casa a essa altura, e um pouco antes, ouviram os gritos das pessoas dentro da casa e apressaram os passos, guiados pelos gritos. Lá chegando, encontraram Alana com graves queimaduras e tentando entrar na casa de novo, mas foi segurada por eles, pois não havia mais nada o que fazer. Makaia estava tocado… Chegara ali para matar Alana, mas quando olhou para ela, soube que jamais faria isso e, pela primeira vez, não cumpriria a ordem do imperador.
A família de Loan estava tão enfurecida que sequer pensou que um incêndio revelaria que fora provocado por eles. Rumores também já se espalhavam que eles não gostavam de Alana. Um incêndio “por acidente” dificilmente seria acreditado, ainda que fossem muito respeitados e tivessem argumentos para sustentar, pelo menos por um tempo, uma história falsa de acidente. Loan fora, não sabia o que estava acontecendo e Alana, em choque, não conseguia falar. Makaia e seus homens tentavam entender o que tinha acontecido. A família de Loan já havia sido avisada do ocorrido e sem nenhuma compaixão comemoravam, acreditando que Alana estaria morta também. Não… Ela não só não tinha morrido como eles despertaram uma “fera”… Alana traria as “trevas para Terra…” e lançaria um feitiço assim que se recuperasse. Eles nem imaginavam que ela estava viva, pois Makaia a havia levado para um lugar seguro para ajudar em sua recuperação. Alana não falava. Traumatizada, só se via em seus olhos muita dor, raiva, e ela repetia na sua mente: “Isso não vai ficar assim… Não vai…” Mal conseguia andar com os ferimentos. Makaia foi o seu principal auxílio, nesse momento, enquanto que seus homens ainda estavam sem entender porque ele estava ajudando-a, quando as ordens do imperador eram para matá-la. Loan, em viagem, ainda nada sabia, até que Alana começou a projetar sonhos nele, para que ele voltasse o mais rápido possível. Assim, Loan começou a ter sonhos com incêndios e acordava suado, em pânico e ouvindo a voz da esposa. Alana estava se recuperando… e, com ela, as trevas que ela trazia com a sua dor…
Loan chegou depois de alguns dias, e, obviamente, sofreu um dos maiores choques da sua vida. Onde estava sua casa, esposa e filha? Desesperado, saiu à procura de informações, enquanto Alana enviava-lhe mensagens telepáticas, a todo instante, tentando direcioná-lo até o local onde estava. Ele conseguiu encontrá-la sendo cuidada por Makaia, e estava quase irreconhecível. Sua face estava obscurecida, seus olhos não refletiam brilho. Muito machucada, física e emocionalmente, agora ela só queria uma coisa: ir atrás de quem fez aquilo…
Com o imenso apoio de Makaia, Alana e Loan pensavam no que fazer a partir dali. Alana já sabia, claro, o que havia desencadeado tudo aquilo e, apesar de muita raiva, tristeza e dor, Loan foi convencendo-a a perdoar. Alana gritava de dor e ele a abraçava envolvendo-a numa energia poderosa de harmonia. Mas ela, às vezes, não entendia, e pensava “Como?! Você era o pai dela, como pode agir assim e querer deixar isso pra lá!?” Mas nem ele sabia por que estava agindo daquela forma. Só estava. Foram embora dali levados por Makaia que se tornou um grande amigo deles. A Família de Loan nunca mais ouviu falar dele. Todos ali viveram dias de alegria pelo ocorrido, mas a cobrança chega… Espíritos obsessores e energias muito pesadas começaram a envolvê-los. Muita angústia, dor, sofrimento, remorso… Todos os sentimentos mais insanos os assolavam, e isso, por si só, já era um “acerto de contas” que Alana queria promover com as próprias mãos e que Loan impediu levando-a para longe. Mais ou menos dois anos e meio se passaram e Alana estava grávida, outra vez. Novamente nasceu uma menina. A esta deram o mesmo nome da filha que morreu, Lana. E, para surpresa, era o mesmo espírito que teve a oportunidade de encarnar novamente como filha deles.
Makaia nunca mais voltou para o lado do imperador, permanecendo como um guardião da família. Ele tinha uma história de vida passada com eles, e esse reencontro estava programado. Agora, Alana e Loan iriam reconstruir o que ficou outrora destruído que, obviamente, não haviam superado, mas a força que eles tinham era maior que qualquer coisa. A Família de Loan foi adoecendo e quase todos morreram em poucos anos de epidemias e doenças “inexplicáveis”, tornando-se espíritos obsessores que se apresentavam para Alana e ela com a sua força os elevava.
Atualmente, como já foi dito, os principais personagens citados neste relato estão encarnados no Plano Terrano e atuando dentro do PVSE, trabalhando junto a mim; outros estão nas zonas astrais, tanto inferiores como superiores do Plano Terrano e ainda há outros que já retornaram às suas origens. É assim: As Forças da Luz sempre dão um jeito de reunir esses personagens para que, juntos, revejam essas linhas e as transformem, completamente. Aqui não há inimigos; há seres que recebem dos céus a oportunidade de se reverem, de se reconhecerem e se abraçarem apoiando-se mutuamente para que, juntos, possam rever velhas histórias e, juntos, construírem novas.
As Forças da Luz também chamam a todos os que se sentirem sintonizados com esse trabalho a se unirem, em Amor, com todos os personagens desse movimento ajudando-os no trabalho de iluminação desta linha. Apesar de os principais personagens citados aqui estarem trabalhando junto a mim e eu saber quem são cada um deles, você que, neste momento, lê esse relato pode ser um dos que não foram citados, mas que estiveram em ambas as partes da batalha. Caso se sinta chamado a ajudar nessa iluminação, cujo status será mostrado nas Notas do Plêiades 1 (P1), conecte-se, então, com esse movimento, levando todo o seu Amor para esta linha.
Um Símbolo Geométrico que representa a iluminação desta linha foi canalizado. Este símbolo representa a iluminação completa e unificação, novamente. É este que ilustra essa publicação.
Que a Luz Maior esteja com todos nesse trabalho. Como já foi dito, todos aqueles que se afinam e desejam ajudar nesses movimentos, acompanhem as meditações e chamadas que serão anunciadas na Página e/ou outros meios de interação coordenados em harmonia. Uma página oficial poderá ser criada, como já foi dito, e quando o for, os links de contato estarão disponíveis no link, a seguir:
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2016/11/pleiades-1-chamada-aos.html
Queridos personagens dessa Linha de Tempo, sejam todos muito bem-vindos! Que esse reencontro marque a força da Unificação e Iluminação! Eu fico sempre muito honrado em poder ser o transmissor dessas histórias reais e lhes dar a oportunidade de saberem um pouco mais do seu passado, neste Planeta. Que Jesus possa continuar me abençoando para que também eu possa eu abençoar a quantos puder, através de informações que venham a ajudar, cada vez mais, a Unificação dos Povos e a Iluminação das Consciências! Graças a Deus!
É até onde Jesus me permite ver e transmitir.
Pela Verdade, nada mais que a Verdade,
Em Amor e Bênçãos,
Neva (Gabriel RL)
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