Quantas vezes após as aulas ou ao chegar em casa no final do dia você perguntou entusiasmada ao seu filho ou sua filha: “Como foi seu dia?” ou “Como foi a escola hoje?”
Seu entusiasmo logo despencou ao receber como resposta: “Normal, mãe”. Só isso. Normal mesmo. Só. Seco, sem mais nada. Parece que todo dia é a mesma coisa e o conversa para ali mesmo.
Entretanto, você e eu sabemos que é necessário manter a porta do diálogo aberta com nossos filhos. Nosso sucesso está em que eles saibam que a porta do diálogo conosco estará sempre aberta. E cabe a nós trabalharmos para fazer com que as dobradiças dessa porta estejam sempre bem lubrificadas. Afinal, queremos saber dos desafios e angústias, conquistas e alegrias dos nossos filhos. Queremos que eles se abram conosco e compartilhem experiências significativas
A chave está em fazermos perguntas que os façam refletir e considerar a resposta antes de apenas responderem mecanicamente.
Para isso, sugiro cinco perguntas que podem abrir a porta do diálogo com nossos filhos:
. Qual foi a coisa mais entediante / emocionante / assustadora / triste / alegre que aconteceu hoje?
. De 0 a 10 como você avaliaria sua curiosidade nas aulas de hoje?
. Que colega você mais admira pela capacidade de ajudar os outros?
. Quais as três coisas pelas quais você é grato hoje?
. Qual foi o assunto / a palavra / a ideia que você aprendeu hoje e que mais chamou a sua atenção?
Essas perguntas são exemplos bastante simples. Todavia, elas são modelos de perguntas que sempre podem abrir espaço para uma conversa gostosa. Basta acrescentar outras, tais como:
“Por quê?” ou “Pode me contar mais sobre isso?” É surpreendente como eles começam a falar mais, talvez até espantados por termos quebrado a rotina de perguntas previsíveis.
Meu desafio é que você utilize esta semana como teste, fazendo as perguntas, adaptando-as para a sua realidade. E na volta às aulas, capriche para ter bastante conversa quando encontrar seu filho na escola ou ao final do dia.
Que sua porta do diálogo esteja sempre aberta e por ela passem memórias afetivas e significativas com seus filhos.
