Franz Schubert – Ave Maria (Instrumental)
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Amados Filhos!
Que as bênçãos do Amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.
Amados, quantos entrelaçamentos, quantas experiências adquiridas na convivência de almas tão nobres ao vosso derredor! Tivestes, de fato, muitas vidas, tivestes muitos pais, mães, tios, avós, filhos, netos, esposos, esposas… Tivestes companheiros de jornada, seja qual for o título social dado a eles. É sabido que em muitos destes entrelaçamentos houve desentendimentos, conflitos indigestos para muitos de vós e, claro, muitos laços de Amor apertados, seguramente. De qualquer forma, amados, muita experiência, entrega e Amor, independentemente de como vossos egos pudessem ver as situações.
Agora, porém, é hora do desligamento emocional de culpa, raiva e insatisfação. É hora de perdoar… Perdoar qualquer coisa que esteja ainda em vós, difícil de digerir. É hora de perdoar algumas dessas almas do vosso meio familiar com que tenhais algum atrito, e de reaver o laço de Amor, de compreender, de maneira mais elevada, todas as funções que exercem as almas deste vosso meio. Hora de unificar. Sim, amados! Não estou dizendo que deveis conviver com aqueles que, energeticamente, são incompatíveis com vosso estado de ser por motivos que o Universo sabe e entende, mas sim, deveis tomar posse do vosso Amor incondicional e honrar essas almas à vossa volta, principalmente aquelas deste círculo fechado socialmente chamado de família. Círculo fechado, pois aí está outro ponto que deveis começar a entender e a expandir. Vossa família vai além de laços sanguíneos e já deveis estar bem cientes disso.
As almas do círculo familiar são as mais corajosas, pois é a partir delas que virão os maiores aprendizados, lições e de quem obtereis ainda mais expansão. A partir delas que compreendereis os pontos principais que precisais trabalhar em vós. Elas são as almas nobres que decidiram estar juntas a vós nessa troca mútua de experiências a aprendizados, tendo como pontos de apoio umas às outras. Apesar dos desentendimentos que pudessem haver, elas saberiam, no mais profundo, que havia ali uma ligação, um acordo, um tratamento em andamento.
Amados, sim, todos vós fostes à Terra para amardes e serdes felizes! Mas há de se compreender que existem forças na Terra que trabalham para esse impedimento, como a própria energia necessária para as vossas expansões, pois, em vossa natureza inata há um movimento poderoso em que, quanto mais sois pressionados, mais expandis. E isso não é um jogo masoquista. São movimentos que mostram que todo mal nada mais é do que um impulso para que possais amar mais, compreender mais, expandir mais. O mal é um letreiro dizendo a vós “podeis amar mais do que isso”. Sempre, amados, sempre que há sofrimento, há falta e/ou incompreensão do Amor. E essas almas deste círculo familiar são, pois, esses grandes seres devotados a você, querido(a). Devotados ao vosso crescimento, pois deles, tende certeza, partirão todos os movimentos para que impulsos para o Amor apenas cresçam em vós. Sim, amados, eu também tive uma família! Eu também tive mãe, pai, tios, avós. Também tive esposo, filho, este que conheceis tão bem! Dizer que não houve problemas em nosso meio não seria verdadeiro. Dizer que não houve questões entre nós a serem trabalhadas não seria honesto, pois houve.
Deram a nós o título de “Sagrada Família” e, de fato, somos uma Sagrada Família, não por sermos quem vossas religiões impuseram majestade e santidade, mas porque sabíamos dos nossos compromissos uns com os outros. De fato, nossos laços eram sagrados e precisávamos nos apoiar mutuamente, independentemente de qualquer coisa, desentendimento ou frustrações. E qual é a diferença de “nós” para “vós”? Nenhuma, pois também sois uma sagrada família. Vede vossos entes queridos deste círculo, todos eles, como uma “Sagrada Família”.
Quantas vezes Jeshua quis fazer algo e o repreendi – como todas vós, mães, que me leem agora fazeis com vossos filhos – julgando estar protegendo-o do mal? Quantas vezes ele, embirrado como vossos adolescentes, contestou minha decisão? Óh amados! Não tireis nossa humanidade, pois vivemos e experimentamos como vós, de igual maneira. Tivemos as mesmas questões que vós, indubitavelmente. Quantas vezes discutimos, eu e José, pois nos últimos dias de sua vida física ele me dizia: “Mulher, deixa a criança ser quem ela precisa ser…” E eu, como uma mãe protetora, dizia: “Como? Se eu deixá-lo ser como ele é, pode ser que o matem rapidamente! Não!” E ele: “Óh, mulher, não sejas incompreensiva! Sabe que Deus está com ele e que algo grande está se manifestando! Não sejas teimosa!” Quantas discussões assim tivemos, antes de sua partida para os reinos espirituais. Óh, meu amado José… Meus filhos que me leem agora… Algo familiar nesses relatos? Algo particularmente comum? No entanto, nos amávamos incondicionalmente, no mais profundo, nós sabíamos a grandiosidade de tudo! Nós sabíamos o Plano Maior que se desenrolava e, vós, que me leem agora, estais sendo chamados a essa compreensão. Compreensão que a vossa família, vosso círculo atual é uma “Sagrada Família” com um Plano Superior em desenvolvimento. Todos vós sois “José, Maria e Jesus”.
Experimentai, amados, após a leitura desta minha mensagem, procurar aqueles os quais já tivestes ou tendes atritos e, de coração aberto dizer apenas “Dê-me um abraço”. Ainda que a outra parte permaneça irredutível e negando essa amorosidade, vós fizestes a vossa parte e destes o passo, pois soubestes que poderíeis fazer MAIS. “PUDESTES AMAR MAIS DO QUE ISSO”. Mais do que qualquer atrito, mais do que qualquer desentendimento, ou qualquer outra coisa. E ainda que não convivais com esse ente querido mantendo uma distância saudável e amorosa, garantireis, mesmo assim, a expansão, pois o Amor une em qualquer ponto deste Universo. Fazei isso por vós, queridos filhos, fazei isso para o vosso próprio bem! Desatai-vos da dor, mágoa e sofrimento! Dou a vós a minha palavra de mãe que, se fizerdes isso, desconsiderando a reação do outro, vos libertareis e sereis mais felizes, eu garanto!
Compreendei: o Amor é a chave de tudo; tudo se resolve através do Amor. Quando sois atacados por alguns dos vossos entes queridos como, por exemplo: “Falas demais.” Na verdade, eles estão dizendo que estais fugindo de vós mesmos e deveis ouvir mais, silenciar mais e ouvir mais os vossos corações. Quando dizem: “Vós não sabeis o que dizeis!” Estão dizendo que vós precisais confiar mais em vós e reconhecerdes mais o seu valor. “Não suporto vossa presença!” Dizem que vós precisais andar mais com vós mesmos, gostardes mais da vossa própria companhia, pois ela é bela e merece ter a vós mesmos como parceiros. “Eu não te amo!” Dizem que tu és tão belo(a) e que mereces cuidar mais de ti, amar-te mais, pois há um grande potencial em vós. Quando dizem “Tu és calado demais, não conversa!” Dizem que vossa voz precisa ser ouvida, pois ela é bela e todos merecem ouvi-la! Nunca tomeis como pessoal, queridos, no sentido agressivo. Não importa como essas críticas chegam a vós, sabei: sois vós próprios se expressando através de todos estes que vos alertam e dão os sinais que vós próprios solicitastes, portanto escutai vós mesmos sobre o que é melhor para vós, no vosso mais íntimo. Sempre virão conselhos a vós, de todos os lados, pois isso faz parte da experiência, mas a experiência ainda maior é que, em meio a tudo isso, deveis ouvir a vós mesmos, acima de tudo. Deveis passar tudo pelo crivo dos vossos corações. Só ele sabe o que é melhor para vós. Até mesmo esta minha mensagem deve passar pelo crivo dos vossos corações, pois sois inteiramente livres para discordar desta mãe que tanto vos ama e tanto quer o vosso bem. Mesmo assim, vós sabeis o que é para o vosso bem. Se minhas palavras ressoam em vossas almas, se elas vos fazem ver o que de fato sois e quereis para vós, segui-as.
Lembrai-vos, filhos amados do meu coração, que estou sempre à vossa disposição para que possais me chamar. Chamai-me, chamai-me, chamai-me! E eu vos atenderei.
Bem-amados, eu vos deixo agora, derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos em meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, a Vossa Mãe.
Gabriel RL: Gratidão sempre, amada Mãe!
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