Vocês vêm sentindo ultimamente que estão ansiosos para se colocar neste mundo de modo mais autêntico do que antes? Deixar de lado quaisquer limites à sua singularidade e permitir que apenas sua verdadeira identidade flua para a criação sem restrições? Já se perguntaram como seria belo viver sem as repressões internas que vocês se impõem?
O mundo é uma dança infinita de diversidade, tudo em um processo criativo unificado. Cada peça tão magnífica em sua singularidade quanto a próxima, e principalmente quando se contrasta uma com a outra como potenciadores das cores individuais exclusivas que expressamos. É uma pena que muitos de nós tentem suavizar nossas cores ou nos tornar da mesma cor de outras pessoas. Que possamos temer a própria beleza.
Nós não conseguimos isso por esforço, mas criando espaço para nós mesmos e abrindo mão de nossos julgamentos, temores e restrições. Permitimos à nossa singularidade a liberdade de fluir no mundo conforme ela é. Isso está além do esforço, além de tentar ou não ser algo. Está tão próximo e é tão fácil, que muitas vezes ignoramos a simplicidade de ser tão-somente nós mesmos. Temos a tendência de nos buscar mais prontamente em nossa reflexão ou visamos nos tornar aquilo que acreditamos que o nosso ambiente esteja nos solicitando. Procuramos nos adequar ao molde dos diferentes papéis que já foram criados, mesmo os que se rebelam contra as definições estabelecidas. Buscar amor, atenção, aceitação em todos esses lugares fora de nós e ainda esquecer do poder de manter esse espaço para nós mesmos.
Quando centramos no lugar do não esforço, de apenas ser, não há nada para alcançar, nada contra o que se medir, sem julgamentos, deveres ou não deveres, sem questionar se estão fazendo certo ou se os outros irão acolhê-los, porque essas coisas não importam mais.
Em algum momento, tudo vai desaparecer e retornar… cada um de nós e cada coisa. Em nossa existência momentânea, nos é dado o dom de escolher como nos relacionamos a cada momento, o que mais valorizamos e como amamos. E, ao escolhermos as coisas que realmente significam mais para nós, podemos criar uma vida cheia de magia. A magia de experimentar a expressão de nossa alma refletida em nós em um tempo.
Este é o momento para a sua recriação radical. Para a liberação de quaisquer auto definições e estruturas antigas que não fazem mais parte de sua realidade. É o momento de abrir espaço para as coisas que lhes trazem alegria e significado. Permitir que novas oportunidades inesperadas surjam e viver de modo autêntico a partir do seu coração. Acessem o desconhecido e deixem o seu propósito elevar-se!
Com amor,
Simon & Jennifer.
Tradução: Ivete Brito – adavai@me.com http://www.adavai.wordpress.com