MÃE MARIA - "UMA HISTÓRIA DE MARIA..." - 01.04.2017 - Sementes das Estrelas

MÃE MARIA – “UMA HISTÓRIA DE MARIA…” – 01.04.2017

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Gabriel: Por favor, queridos, leiam na sintonia dessa música abaixo. Eu particularmente recomendo que coloquem a música em uma altura agradável e leiam em seguida a mensagem em voz alta. Poderão sentir maravilhosas vibrações de luz em seus corpos. 



Franz Schubert – Ave Maria (Instrumental)

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Amados Filhos,
Que as bênçãos do Amor tragam paz aos
vossos corpos, mentes e corações.
Filhos meus, é tempo de unificação e
de perdão. Tempo de reconhecer as fraquezas passadas, tempo de sorrir para
aquilo que chamais de deslizes comportamentais. Tempo de abrandar os corações.
Tempo de vos olhar com ternura, em todas as fases de vossas vidas.
É hora de começar a curar os vossos
corações das feridas dos acontecimentos, particularmente, as do passado, que
ainda atormentam vossas almas. Situações onde entrastes em discussões e
acabastes por guardar mágoas daqueles envolvidos. Olhai, amados, para os níveis
de consciência dos momentos onde foram armazenadas em vós essas energias de
dor, mágoas e revolta. Perdoai os envolvidos e a vós mesmos. É tempo de
compreender que tudo é vos dado para o vosso crescimento. É tempo de passar a
prestar mais atenção na criança que brinca na rua, na praça, na sala de casa…
É tempo de prestar atenção na doçura e simplicidade delas e de observardes mais
isso e incorporar a vós próprios, esses sentimentos.
Compreendei, pois, e incorporai esse
sentimento de pureza e tranquilidade que as crianças manifestam. Elas, umas com
as outras, se entendem. Ainda que algumas vezes se hostilizem, elas se entendem
ali mesmo e, no minuto seguinte, estão novamente unidas, sem nenhum mal-estar
guardado. Amados, é tempo de fazer isso em vossas vidas. Chegou a hora de aplicar
isso ao vosso passado e de não mais vos torturar com situações passadas que já
cumpriram o seu propósito, na maioria das vezes, o de dar a vós esse nível de
consciência que tendes hoje. Tudo é experiência e aprendizado, amados. Tudo é
expansão. Tudo tem o seu propósito.
Mas, se guardardes em vós as velhas
mágoas, quando já sabeis da vossa responsabilidade diante do mundo e diante das
pessoas que precisam ter-vos como espelhos, é o mesmo que um salva-vidas se
afogando em meio ao mar revolto. Ainda que o mar revolto das vicissitudes tente
vos arrastar para baixo, deveis confiar nas vossas habilidades para não vos
afogar e, ainda assim, ajudar outros a não se afogarem. Mas, se mesmo sabendo
das vossas habilidades, ainda assim achais, por bem, continuar a dar aprovação
aos pensamentos do ego que tentam fermentar em vós discórdia e irritabilidade,
certamente que vos afogareis dentro das próprias tormentas que criastes. Oh,
amados! Cultivai a serenidade para que, até mesmo o mar, silencie em vossas
presenças.
Não perpetueis mais os sentimentos
tristes das velhas histórias, mas olhai para eles com um sorriso no rosto e
agradecendo a oportunidade que tivestes. Olhai, pois, para “lá” e em
seguida, para “cá”; observais a diferença? Não sois mais os mesmos,
amados, nem mesmo aqueles que, por ventura, tenham sido vossos instrumentos de
aprendizado.
Contar-vos-ei uma passagem da minha
vida quando estive na Terra. Havia uma mulher que sempre atormentava a mim e a
Jeshua. Sempre que o menino brincava em meio aos outros, ela vinha com gritos e
fúria, tirando os seus filhos de perto do meu querido Jeshua. E vinha a mim em
brados violentos reclamando, de tal maneira: “como deixas o teu
feiticeiro junto dos meus pobres meninos? Seu filho é um demônio e
movimentador!
” Oh, meus queridos! Aquilo me partia o coração!
Parecia-me uma faca perfurando meu peito. Eu ouvia vozes incitando-me a
agredi-la. “Vai! Defenda
seu filho! Você é a mãe dele! Defenda-o!”.
 Mas eu resistia à tentação e buscava a
tranquilidade do meu coração, a tranquilidade do Gabriel (Arcanjo), a
tranquilidade do Rafael (Arcanjo). Buscava a tranquilidade, no mais íntimo do
meu ser.
Por muito tempo, ouvi esses gritos e
insultos dirigidos a mim e a Jeshua e o tirei das outras mães revoltadas por
ele estar em meio a seus filhos. Elas, atormentadas por seres de vibrações
violentas, sequer conseguiam compreender a necessidade de o meu filho expressar
a sua natureza divina em meio às outras crianças. Eu ouvi, por muitas vezes e
defendi Jeshua de muitas mães e pais que não entendiam meu filho.
Mas, meus queridos, a imagem da
primeira vez que vi meu filho sofrendo a agressão daquela primeira mulher não saía da minha mente.
Constantemente, lembrava-me daquele momento e não entendia o motivo, mas sempre
permanecia com as imagens no pensamento e, junto, às vezes, vinha o sentimento
e a pergunta: “por quê?” Oh, meus queridos! O tempo se passou e
encontrava-me eu, em meio à multidão revolta, aos gritos: “Crucificai-o!
Crucificai-o! Crucificai-o!”
No momento de maior agonia em mim, em meu
filho e em todos aqueles que o amavam, vi-me de joelhos, pois me faltavam
forças nas pernas, ao ver tanto sofrimento e trevas, naquele momento.
Agarrei-me com minhas duas mãos na terra e apertava com toda força que tinha
para que, naquele gesto, eu conseguisse liberar a dor que drenava minha energia
vital. Ali no meio daquela multidão energizada pelas mais pesadas vibrações,
foi quando senti uma mão amorosa que tocou meu ombro e disse: “Venha.
Erga-se. Eu a ajudo…”
Oh, meus queridos… Era ela… Era
aquela primeira mãe que eu havia visto tentando agredir meu filho. Eu a vi, a
abracei, chorei em seus ombros e ela me acalentou, enquanto meu filho
desprendia-se da carne… Ela apenas sorriu e disse: “Você mudou a minha vida. Você
me fez uma mãe amorosa, cuidadosa, gentil e doce. Você mostrou-me o caminho do
Amor. O tanto que eu a agredi, a violentei verbalmente… você se manteve
amorosa, serena e pacífica… o seu amor me tocou, Maria. E agora, estou aqui
para o que você precisar. Eu estarei com você até o fim da sua vida”
.
Apenas chorei em seus ombros, enquanto aguardava a partida do meu filho do
mundo físico.

Depois de muito tempo, quando já
havia passado todas aquelas movimentações, perguntei ao Gabriel (Arcanjo) o
porquê da redenção dela, de tal maneira, e ele me disse: “Maria…
minha querida, Maria! Mãe dos Homens/Mulheres sobre a face da Terra e fora
dela! A tua serenidade, Maria, levou-a às alturas. Ela conseguiu a redenção
mediante tua serenidade. Se tu tivesses guardado algum rancor profundo, ele
serviria de combustível, para ela continuar nas suas revoltas. Mas tu não
alimentaste isso nela. Antes, deste a ela, a Paz e o teu amor transformador.
Antes, deste a ela a chance de ser uma nova mulher. Tu, Maria, serás um exemplo
para todas as mulheres na face da Terra. Tu, Maria, serás o exemplo para todos
os homens na face da Terra. Nas palavras dos homens e mulheres na face da
Terra, sempre tu serás mencionada. Quando eles estiverem em agonia, ou não,
ouvirás ‘Ave Maria’ e serás lembrada a todo o momento!”
Amados, filhos, olhai, pois para a
grandeza da vossa serenidade. Permiti, pois, serdes as inspirações de todas as
almas às vossas voltas. Permiti, pois, que os vossos nomes sejam lembrados por
todas as eras, amados. Deixai os ressentimentos e a necessidade de revide.
Deixai que vosso coração vos guie e eu vos asseguro que sereis recompensados
com a elevação daqueles que outrora vos tenham agredido.
Não permitais que a dor, a revolta, o
inconformismo de outrem vos afetem a alma e que a vossa
paz seja abalada. Mas, se fordes agredidos, permanecei em Paz, pois essa Paz
será o combustível para redenção dessas almas. Se fordes agredidos e verdes que
não estais a suportar, chamai-me, chamai-me e manifestar-me-ei ali. Chamei-me e
eu farei descer sobre vós o meu manto de proteção, paz e serenidade infinitas.
Lembrarei-vos quem sois.
Bem-amados, eu vos deixo agora,
derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos em meu manto
de proteção, porque Eu Sou Maria, a Vossa Mãe.

Gabriel RL: Gratidão sempre, amada Mãe! 


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Revisão de texto: Luis Fernando Rostworowski e Solange Yabushita


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