Simulação de imagem a partir do original “Santo Sudário.”
É assim que eu, Gabriel RL, o vejo.
Amado, agora iremos falar de caixas. Você conhece caixas. Você fez a mudança de um lugar para outro, onde tinha que colocar itens tangíveis da vida em caixas e mudar tudo o que queria levar com você em uma caixa. Mas estou falando agora sobre a caixa mental em que você está. Eu a comparei a uma caixa de areia, onde você brinca dentro de uma caixa, e é disto que eu estou falando agora: sobre a realidade – com “r” minúsculo – que você participa dentro desta caixa.
Você tem a sua caixa da realidade, e ela muda de vez em quando. Você coloca várias ideias na caixa e deixa outras ideias seguirem de vez em quando. É como se você embalasse algumas coisas para mudar para algum lugar, e colocasse na caixa o que desejava levar com você.
O mesmo vale para a caixa mental com que você trabalha o tempo todo. Você vive em uma caixa mental muito grande. Para cada um de vocês, a sua caixa é de algum modo igual, e de algum modo, diferente, porque vocês compartilharam uma realidade – com “r” minúsculo. Definitivamente, vocês têm uma realidade compartilhada com um “R” maiúsculo. Como você está trabalhando no despertar, a caixa irá mudar – o tamanho da caixa, ou, às vezes, o abaulamento, porque você está recebendo um pouco mais de compreensão de si mesmo, e as ideias antigas não se encaixam mais, realmente. Assim, de vez em quando, dia a dia, você muda a composição da caixa e o que está dentro dela.
Agora, vocês compartilham uma determinada qualidade da caixa, mas elas não são iguais, e o que você coloca em sua caixa, definitivamente, não é igual ao que o outro está colocando na caixa dele, por causa de experiências diferentes. Você passou por experiências que são suas e não de outra pessoa, de modo que você tem um conteúdo um pouco diferente na caixa. Mas é uma caixa, contudo. O que você está fazendo agora, mesmo neste momento, é permitir que os lados da caixa sejam porosos, sejam baixados, de modo que você esteja mudando, colocando novas ideias, novos conceitos, nova autoimagem na caixa, e, algumas vezes, a antiga imagem – agora que você está entrando em uma nova imagem de si mesmo – não se encaixa na caixa, e você, então, afasta as laterais.
Isto é o que eu o incentivo a fazer. Afaste as laterais da caixa. Permita-se expandir até o espaço onde a antiga caixa não se encaixa. É isto o que você está fazendo, seja inconsciente ou não, porque o que você vê como os últimos doze meses do seu tempo, a caixa que você achava que era, mudou. Você mudou. O mundo mudou.
Seu mundo, como você o entende, mudou, de modo que a caixa em que você estava muito feliz há um ano, mudou, ficou um pouco pequena, às vezes, onde você teve que afastar os lados um pouco. Você tinha que dizer: “Bem, eu preciso de uma caixa de tamanho médio. Esta pequena caixa não é mais adequada. Talvez, eu até precise de uma caixa extragrande.” E isto é verdade, porque você está se expandindo em sua compreensão de quem você é e quem são os seus irmãos e irmãs. Quando você faz isto, a velha caixa fica muito pequena.
Assim, eu irei encorajá-lo a visualizar o seu reino mental do que você considera como realidade – com “r” minúsculo – e que está ao seu redor como as suas ideias em uma caixa. Agora você irá baixar as laterais. Você sentirá que realmente superou a caixa, este conceito mental do que você considerava como a realidade – com “r” minúsculo – mesmo desde o momento em que começou a ler isto. Porque é isto o que você está fazendo. Seu crescimento é tão rápido que realmente a caixa em que você esteve jogando quando começou a ler isto, mudou. Mudou muito desde há um ano.
Seu mundo mudou. Sua tecnologia está mudando. Momento a momento, ela muda. Novas ideias; você recebe o aparelho mais novo, digamos que seja o seu celular. Você está muito feliz com ele. Ele faz tantas coisas! “Este pode tirar fotos. Posso digitar este texto. Posso ler todas as minhas mensagens neste. Estou imediatamente em contato com todos em minha lista.”
E o que acontecerá no próximo mês? Surge um novo modelo. “Eu tenho que ter o novo modelo. Tenho que atualizar.” Ou você diz: “Não, este já basta. Estou tentando entender este que eu tenho.” Na verdade, para a maioria dos que vivem no Planeta Terra agora, a sua tecnologia está bem adiante do que o cérebro normal pode acompanhar, e isto é bom. Isto permite um pouco de expansão. Permite pensar fora da caixa. Daí veio a terminologia: pensar fora da caixa.
E é isto o que você está fazendo. De vez em quando, eu o vejo pensando fora da caixa. Você sai do que era confortável, do que considerava como verdadeiro – com “v” minúsculo – e diz: “Mas isto não se encaixa na minha maneira usual de pensar.” Então, você expande a caixa.
Agora, você compartilha caixas com os outros. Você tem uma caixa que é exclusiva para você por causa das experiências que passou nesta vida e aquelas que você teve no Todo de forma manifesta. E, às vezes, ela perde os seus lados, e você assimila o entendimento do seu Todo, além do tempo. Mas além da sua caixa individual, você compartilha uma caixa maior com o outro. Chegaremos a isto mais tarde.
Em pouco tempo, faremos um exercício de se afastar do conforto da pequena caixa. Na verdade, a pequena caixa não é confortável. É por isto que você tem que continuar mudando-a, de vez em quando. É por isto que você permite um pouco da tecnologia para ajuda-lo a entender como você é imenso. A vastidão que você é não cabe na caixa que você mantinha há um ano, ou na caixa em que você jogava, quando você tinha três, cinco ou dez anos.
Você esteve mudando, esteve mudando a caixa, às vezes, dia a dia, porque houve novos avanços que chegaram a sua compreensão. Você vive agora em um tempo maravilhoso. A caixa em que você está jogando agora é maravilhosa, é realmente uma maravilha. De outra vida, se você estivesse vendo com o que está jogando nesta caixa, ficaria surpreendido. As sobrancelhas se ergueriam, e você se perguntaria: “Como poderia ser isto?” Mas você, como o Ser criativo, a extensão da Fonte criativa, continuou criando mais e mais, escrevendo e lendo. Algo chega até você, um novo texto, talvez. Você o lê e diz: “Oh, isto é maravilhoso. Isto realmente abre muitas portas para mim.”
E, no entanto, foi você quem o escreveu. É por isto que você se sente em alinhamento com determinados textos que chegam até você, determinadas palavras escritas que chegam a você. Talvez, elas sejam o que você chame de fantasia, de novela, de ficção. “Oh, eu fico tão animado com o que esta personagem está fazendo. Como é que isto irá terminar? Será que ela irá se apaixonar pelo herói? Será que ele chegará a tempo, e eles se encontrarão e ficarão juntos? Ou ele partirá ao pôr-do-sol, para algum lugar, sem ela?”
Todos vocês conhecem este sentimento de ler e de questionar. E a parte mais maravilhosa disto é que você está colocando as palavras no papel, enquanto avança. Você lê uma página, e quando a vira, há, imediatamente, algumas palavras a mais lá para serem lidas. O mesmo acontece com o texto que você lê, ou os roteiros que você lê. Não há nada lá, até que você lá o coloque. Mas você tem uma maneira mais maravilhosa de passar muito rapidamente para a próxima página e escrevê-la, de modo que quando virar a página estará tudo lá para você. Mas você o fez; caso contrário, não estaria lá. Não estaria em seu conhecimento. Você está fazendo isto.
Às vezes, você brinca em virar a página tão rápido que você a alcança como uma página em branco. Eu lhe garantirei que 99 vezes a partir de 100, você não será capaz de fazê-lo, porque você manifesta rapidamente tudo o que está fazendo. Há uma parte de você que caminha adiante. É por isto que aqueles que são sensíveis podem ver o que você está pensando, podem “interpretá-lo”, porque há uma parte de você que está a sua frente, indo a sua frente, preparando o espaço para você.
Você ouviu isto em suas Escrituras. Você é quem vai a sua frente para tornar suaves os espaços que são difíceis, e, às vezes, você alcança um espaço que não é tão suave assim, e você se pergunta: “O que está acontecendo aqui? Por que é assim?” É porque você gosta de um pouco de desafio, e isto é bom, também. Isto lhe permite ver o seu lado criativo.
Realmente você está criando a cada momento. É por isto que eu lhe digo: Torne-o alegre, divertido. Você está fazendo isto mais e mais, facilmente. Eu o vejo fazendo isto, tornando-o mais fácil, mais feliz, mais divertido para si mesmo.
Você vive em um tempo maravilhoso. Agora, realmente, cada vida é um tempo maravilhoso. Mas, agora, como você tem a sua história, este é um momento em que você está reunindo várias peças da manifestação exterior do seu espírito, que serão anotadas em seus livros de história, em algum tempo futuro, porque você está decretando que a velha maneira não mais satisfaz.
Estes são tempos maravilhosos. À medida que você avançar no que você chama de seu Novo Ano, estará levando em conta o que tem em sua caixa e se isto atende aos desejos de uma nova maneira de pensar. Não apenas você fará um inventário do que tem em sua caixa – suas predileções do que você queria ver neste ano e como as atividades se encontram com os desejos projetados – mas você observará a cena do conteúdo da caixa maior com quem você compartilha, em primeiro lugar, o grupo próximo de amigos e a família, e mais tarde, a consciência maior coletiva. Sua caixa individual é parte de uma caixa maior da realidade – com “r” minúsculo. Você terá muito a contemplar, e o conteúdo e a cena das caixas continuará a mudar.
Agora eu farei com você o que é chamado de meditação. Assim, permita que o corpo esteja confortável na cadeira. Tome uma respiração profunda que permita o relaxamento através de todo o corpo. Sinta-se em repouso. Sinta-se em paz. E neste espaço de paz, permita que a mente visualize uma caixa – o fundo, os quatro lados e a parte de cima. Você está dentro da caixa. Você pode deixá-la de qualquer tamanho que queira. Você pode deixá-la de qualquer cor. Você pode criá-la de qualquer forma. Eu lhe darei um momento para visualizar a sua caixa, de qualquer tamanho e forma, a partir do interior.
(Pausa)
Você está dentro da caixa. Agora visualize a parte de cima dela sendo elevada. Abra a parte de cima. Permita-se sentir os raios de luz entrando na caixa. Visualize o que você vê através do topo da caixa, da parte superior aberta. E agora visualize os lados da caixa caindo, abrindo completamente a caixa, permitindo que entrem novas ideias, um novo pensamento. Se isto parecer um pouco estranho, saiba que você pode colocar uma pequena cerca ao redor, de modo que você tenha alguma maneira de se conter, para que não sinta que irá cair fora da caixa.
Agora você vê que a sua caixa se sobrepõe com a caixa de outra pessoa. E agora que a parte superior e as laterais desceram, você pode ver que pode andar de uma caixa para outra caixa, para outra e para outra. Há o que você chama de troca de ideias. Você não tem que aceitar as ideias. Você pode colocar o seu escudo. Mas, talvez, você olhe sobre o topo do escudo, e fique curioso com as ideias que alguém tem na caixa dele.
À medida que você se sente mais confiante, você pode permitir que a cerca desapareça, de modo que possa entrar em outra caixa. Você tem ainda a sua própria caixa, mas pode entrar em outra caixa e ver o que está lá. Como é esta outra caixa? É leve? É confortável? É escura? Fria? Quente? Dura?
(Pausa)
Há alguém lá com quem você possa falar? Você está em um espaço agora aonde os lados da caixa são permeáveis. Eles estão realmente caindo, porque há muito tráfego para trás, para frente e entre as caixas. Você é curioso. Você quer saber o que o seu vizinho tem quanto às crenças em sua caixa. Com algumas delas você se sente como se estivesse no Lar. Com algumas delas você não se sente no Lar, e vira as costas e segue para um lugar confortável.
(Pausa)
Saiba que você vive agora no que você chama de era moderna, neste século vinte e um, como você contou o tempo, mas quando você sai de sua caixa, você entra em um universo mais maravilhoso, um universo aberto, e pode confiar nele, porque você está sempre no comando. Nada pode prejudicá-lo.
Você é o explorador. Você tem sido chamado de raça exploradora, e você é, porque você está querendo saber “O que há fora da minha caixa? O que há mais lá?” Você diz aos outros que encontra: “O que há em sua caixa? O que você acredita sobre o universo? O que você acredita sobre o sistema solar? O que você acredita sobre a História? O que você acha sobre a pré-história? E a pós-história? Como será? Será que iremos explorar o sistema solar? Será que iremos explorar além de nosso sistema solar? Será que teremos coragem de ir onde nenhum homem ou mulher já foi antes?”
O que encontraremos? Como será? Como foi? Será que eu sempre vivi? Será que eu sempre vivi na caixa conhecida como a sagrada Mãe Terra, ou vim aqui de algum lugar? Será que havia outra caixa que conduziu a esta caixa? Onde eu estive antes de estar aqui? Onde estarei na expansão do tempo? Como eu estarei? Estarei em um grupo? Estarei em uma família, uma família extensa? Será que irei compartilhar uma caixa de tamanho grande com a família? Irei compartilhar aventuras? Para onde irei? Onde estive?”
(Pausa longa. Você pode rever as perguntas)
E quando sentir que concluiu, retorne a sua caixa. Erga as laterais, se isto lhe parecer confortável. Feche a parte superior da caixa, ou a deixe aberta. Sinta-se de volta a sua sala, mas saiba que a qualquer momento que queira, você poderá abrir as laterais da caixa e explorar. Você é uma grande Mente em expansão – com “M” maiúsculo.
Quando se sentir confortável, abra os olhos e esteja aqui agora.
Que assim seja.
Jeshua ben Joseph
Nota: “Jeshua ben Joseph” é o nome aramaico original de Jesus, a personificação da energia crística na Terra.
Canal: Judith Coates
Fonte: www.oakbridge.org
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br