O texto abaixo é uma mensagem do Pai Tomé Africano aos Trabalhadores da Luz canalizada por Gabriel Raio Lunar no dia 27.11.2016, que passou por adequações gramaticais (compilação) para melhor compreensão da mensagem.
————————————————————————————
(…) A princípio, muitas almas vão chegar e vocês, Trabalhadores da Luz, não podem dar um tapa na cara de uma alma que mal sabe o que está fazendo. Essas almas devem ser tratadas como tratamos um cão perdido e abandonado. Não importa que seja um animal feroz como um pitbull. Nós o recolhemos da rua e o levamos para receber os devidos cuidados. Mesmo com medo e assustado, o cão bravo está ali. Aquele potencial de cão feroz está nele, mesmo que sufocado por estar doente. Nós conhecemos o potencial daquele animal. Quando “você encontra um animal doente, recolhe-o e cuida dele. Depois o cão começa a reviver, até voltar ao seu potencial original. Depois disso, se ele fica de” lenga lenga”, é porque já se acomodou com o nosso “passar de mão na sua cabeça”. Ele cai no comodismo, fica de “nhen nhen nhen” e nós, Trabalhadores Luz, não podemos fazer como ele, porque temos muito trabalho a ser feito.” – Não temos tempo para esse tipo de coisa.
Pai Tomé explicou: muitas vezes, nós daqui do outro lado, carregamos nas nossas costas muito peso que vocês criaram. Pode-se dizer que nós concordamos em carregar o peso de vocês, até vocês melhorarem um pouco, depois nós o devolvemos. Quando nós cutucamos esse “fio” aqui, (Gabriel), para dar uma prensada em vocês é porque já “perdemos a paciência”. E nós pedimos para que ele fale com vocês para trazê-los de volta para o centro. Como ele já explicou, a questão não é vocês experimentarem essas emoções e esses dramas, mas é o tempo que vocês vão ficar nisso. É cinco minutos. Isso já foi falado. É o máximo permitido. Mais do que isso, atrapalha o trabalho de Luz de todos nós. Atrapalha todo o grande projeto do retorno à Luz. A questão não é só atrapalhar. É ATRAPALHAR de caixa alta. E atrasa todo nosso trabalho.
Imagina um comboio levando alimentos a um povo faminto, numa determinada área isolada, precisando de comida!!! Imagina agora o comboio indo por uma estrada estreita, saindo do ponto “A” para chegar ao ponto “B”, transportando a comida. “Aí, um de vocês fazendo dramas, deita no meio da pista e fica lá se lamentado, esperneando, chamando a atenção de todos para suas dores, seus problemas”. Os carros não podem passar por cima, para que isso não se transforme em mais um estrago, nem podem desviar porque só cabe um carro na estrada estreita.
A questão maior aqui é que também nós, os mentores, temos alguém a quem nos dirigir desse lado do véu. Temos alguém a quem nós temos que responder, que dar satisfação, que explicar porque as coisas estão do jeito que estão! “Aqui em cima, temos os nossos superiores que perguntam ‘o que está acontecendo com seu tutelado’? Aí, a gente fica com o peso dos seus atos, implorando à nossa hierarquia que tenham mais paciência com vocês. Entendam que quando vocês aqui da Terra cometem esses tipos de atos, a coisa reverbera também aqui para nós, do outro lado.”
Por isso que é sério! Um deslize de vocês aqui, “esculhamba” tudo. Principalmente de vocês, que têm consciência. Saibam que, quanto mais vocês receberem determinadas informações, mesmo que dolorosas e enfáticas, estas são para trazê-los de volta ao seu eixo. Então, deem graças a Deus que estão ouvindo “na lata” o que precisam ouvir. Saibam que tem muito ser por aí, que não ouve nada disso, que ainda não se abriu a receber uma comunicação como essa! Sintam-se gratos, por isso.
É nesse sentido que eu, Gabriel, aproveito para dizer a todos que essas palavras do Pai Tomé retratam fielmente o que eu teria para dizer a cada um que está entregue ao seu drama pessoal. Principalmente aos trabalhadores da Luz que já têm uma certa caminhada nesse trabalho, que sabe que os desequilíbrios desse tipo minam com qualquer vibração de alta frequência e atraem o indesejável para o bom andamento do trabalho.
A espiritualidade não nos vê como criancinhas mimadas, ao contrário, nos vê como mestres e nos tratam nesse nível. Eles falam de igual para igual conosco, e é assim que eles querem que falemos com eles. Às vezes, eles parecem duros! O Pai Tomé tem esse “jeitão” mais firme, conquanto tem um coração de puro Amor. Ele fala o que nós precisamos ouvir, principalmente àqueles que têm CONSCIÊNCIA da importância da tarefa que nos foi confiada, que é ancorar Luz neste Planeta e não se envolver no drama comum. E quando eles dizem que “carregamos nas nossas costas muito peso,” não pensem que eles estão assumindo nossas responsabilidades. Eles apenas estão, na medida do possível, tentando nos ajudar. Quando conseguimos realmente ficar de pé, eles “soltam” em nós, o que temos que assumir como os Mestres que somos.
Temos um trabalho seríssimo, queridos, e ELES contam realmente conosco. Isso não quer dizer que você tenha que rezar vinte e quatro (24) hs por dia, se sacrificar, deixar de ser você mesmo, mudar a sua personalidade forçadamente por conta de uma missão! Nada disso! O que eles pedem, no mínimo, encarecidamente, é que saiamos do drama e passemos a ver um TODO e não apenas a ponta do nosso nariz. Como eu mesmo já ouvi de um Mentor de Luz quando estava em um drama… “Fio, a dor do mundo é maior que a sua dor; a dor da Mãe Terra é maior que a sua. Deixe de drama, arregace as mangas e vá servir à Luz, e tudo mais lhe será acrescentado para o seu crescimento. Nós estaremos com você. Confie!”. – Isso me bastou. Captei a mensagem.
E eu sou tão enfático e incisivo com todos aqui, por isso: PORQUE EU VEJO A LUZ E O POTENCIAL DE CADA UM DE VOCÊS.
Amor e Bençãos,
Gabriel RL
Transcrição / Compilação: Solange Yabushita