Creio que sim e creio que não.
Creio que sim, porque tudo o que agregamos, de fato, nos transforma.
Creio que não, porque grande parte do conhecimento que agregamos é exterior, é filtrado, é pré-determinado.
Hoje, acredito que o nosso mundo é do tamanho da nossa permissão, do tamanho da nossa cura, do tamanho da nossa abertura individual.
Grande parte das manifestações divinas acontecem fora da caverna onde fomos inseridos, fora dos livros que fomos obrigados a ler, fora das relações sociais que nos impuseram, fora dos altares, fora da zona de conforto.
É como se fôssemos premiados a cada tentativa – sim, ainda que não consigamos a tão esperada transformação.
É como se o desejo do Criador fosse que apenas olhássemos para nós mesmos e para os outros.
É como se precisássemos, apenas, nos colocar à disposição, à serviço da nossa cura, sabendo que ela, invariavelmente reverberará na cura do coletivo em que estamos inseridos.
Assim, nós somos os verdadeiros templos! Assim, nós somos bênçãos, somos instrumentos.
Cada um com passa a servir como uma chave muito especial na vida das pessoas, certos de que não há equívoco, de que caminhos não se cruzam por acaso, de que temos, sim, habilidade para agir como faróis.
Esse sentimento toma forma de certeza cada vez que eu encontro as partes de mim que embarcaram juntas nessa missão: transformar Gaia em um lugar mais doce, mais alegre, mais leve.
Foi assim o encontro nacional dos Sementes das Estrelas: visitar vários templos em um único lugar!
Muitos mundos, muitos carinhos, muitos sorrisos, muitas lágrimas.
Conversamos, dançamos, comemos, cantamos.
O Mantra da Cristalização cantado a quase cem vozes, co-criando um novo ser humano, uma nova forma de integração, simbolizou a união de lá e de cá, a confirmação dos planos de alma, a ratificação dos compromissos.
Nesse momento, uma grande surpresa vinda dos céus, em forma de luz azul, promovendo uma profunda limpeza nas sementinhas cantantes.
Algumas pessoas, muito sensíveis e generosas, colocaram-se a catalisar, servindo como lindos instrumentos de limpeza do grupo, de exteriorização de traumas, sentimentos, medos, tristezas e outras questões que nós acabamos retendo.
Passaram, então, a dar vazão à cura coletiva, ultrapassando os bloqueios individuais e colocando para fora todas as questões pessoais em forma de choro, movimentos corporais e, até mesmo, enjôos.
Recebemos, através delas, a cura que estava disponível para nós naquele momento.
Reverencio e honro todas as bênçãos que recebi nesse final de semana, as que recebo todos os dias, em forma de abraço, de troca, de cumplicidade, de sentimento.
Reverencio e honro a minha capacidade de colocar amor em movimento através das palavras.
Reverencio e honro a oportunidade de ser um humano no Planeta Terra.
Reverencio e honro os momentos em que as nossas estradas paralelas se entrelaçam e se beijam.
Reverencio e honro esse mundo maravilhoso e misterioso que se abre, diariamente, para mim.
Gratidão a cada um de vocês que ajudou a recarregar a minha esperança!
Permanecem, todos, em mim!
Talita Rebello
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