Embora eu não entenda de geologia. Fiquei imaginando a força das águas, dos ventos e tudo o mais para esculpir essa paisagem ao longo do tempo. Foi quando Arcanjo Gabriel me disse algumas palavras que divido agora com vocês.
Essa experiência me levou a refletir como é breve nossa vida diante da história da terra, da natureza e do universo. Como em uma passagem tão rápida nos apegamos tanto aos detalhes e deixamos de viver o que nos faz bem.
Fluida é a eternidade da vida que transmuda tudo aquilo que sentimos, que experimentamos e vivenciamos. Tudo se modifica na eternidade da vida em que nada é sólido o suficiente para resistir à força do Amor.
O Amor é como a “água que bate na rocha” que, com o tempo, dissolve as resistências mais impermeáveis. O Cosmos é feito assim, dessa força maleável, que é a energia da vida. Esta se modifica, transmutando tudo que é sólido, que se dissolve em si própria.
Assim é a Fonte da vida Deus/Pai/Mãe: uma energia tão maleável quanto a “água que bate na rocha”, que possui vários estados, várias formas, mas sempre atinge seu destino buscando o caminho mais suave da Criação.
Assim são as almas que compõem a Criação: são como as rochas dissolvidas no núcleo da Fonte pelo Amor de Deus.
Esse é o destino universal: assim como a “água rompe as barreiras ao encontro do oceano”, a alma rompe as resistências ao caminho do Amor de Deus. A “água se dissolve no oceano” e a consciência se dissolve no Amor de Deus.
O caminho não é único, mas o destino sim. Deus tem paciência para aguardar a “água passar a rocha para se dissolver no oceano”, assim como para aguardar o Amor abrir os corações que resistem a sentir seu Amor.
A paciência, eis o segredo da vida. Caminhar com a confiança de que apesar das rochas do caminho, o Amor é o mais duro material de toda a Criação, porque ele é irresistível.
Não há porque temer um destino diverso, pois do berço viemos e para lá retornaremos.
Estejam em paz.
Eu sou Gabriel