Pai Divino - "O Enobrecimento da Alma" - 22.06.2016 - Sementes das Estrelas

Pai Divino – “O Enobrecimento da Alma” – 22.06.2016

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Saudações, Meus Filhos!

Sou seu Pai Divino, o polo
masculino da Fonte, a energia quente de ativação de todas suas experiências.

Como seu Pai Divino, digo-lhes
que minhas energias foram usadas de forma brusca, de maneira densa, em
desequilíbrio. A humanidade desequilibrou as energias masculinas utilizando-as
com desvio para anular ou até mesmo para oprimir a minha contraposição
enérgica, a Mãe Divina.

O equilíbrio é o que os conduz à
plenitude, ao ancoramento adequado, à suavidade, mas o uso inadequado das
energias comprime a polaridade adversa, causando a reação das energias
contrapostas. É um caminho que os leva à aspereza, à dificuldade, porque ele age
de forma a resistir ao caminho natural.

As energias sempre estiveram
disponíveis, Meus Filhos, tanto as que os irradio quanto as da abençoada Mãe
Divina – a polaridade mais leve, sutil, delicada, ou seja, o lado materno do
cuidado absoluto, do carinho e da suavidade.

E vocês optaram por desequilibrar
a condução das experiências, utilizando sobremaneira as energias que os
disponibilizei e se desviando do caminho do equilíbrio.

Todas as energias sempre
estiveram à disposição, mas a falta de cuidado com o equilíbrio, a “não opção”
pelo caminho do meio, sempre os conduz a um trajeto mais áspero, em que as
energias se sobrepõem umas às outras e levam à mitigação do outro polo. Esse é
o caminho da resistência e da luta.

Eu vos digo sobre o respeito à
Mãe Divina, a qual por éons a humanidade faltou, assim como também fui
desrespeitado em outras épocas. Mas em ambos os casos houve o desequilíbrio, a
anulação de um polo e a resistência que os conduziu ao caminho da dor e do
sofrimento. O mau uso das energias sempre leva a uma reação adversa da Fonte. É
a lei da causalidade que impera na Criação.

Com o desequilíbrio, vocês
criaram uma energia masculina vingativa de luta, onde raiva e ódio imperaram e
a ganância e a soberba conduziram seu mundo. Isso foi fruto do uso desequilibrado
das energias que disponibilizei. Percebam como essa conduta corrupta de
manipulação é fruto do desequilíbrio das energias, pois ao abusarem do uso da
energia masculina, criaram um desequilíbrio que foi vendido como um Deus
vingativo, que privilegia os filhos mais abastados e corajosos, quando é por
meio do equilíbrio que se dá o caminho do Amor, da suavidade e da condução
adequada das experiências.

A energia masculina é a energia
da proteção. É o polo ativo que dá o impulso inicial, mas o caminho só é bem
conduzido se for de maneira amorosa e suave, mantendo o respeito às
características femininas, da doçura, do acalentar, do entendimento, da
compreensão. Mas vocês se desviaram tanto desse equilíbrio natural, que não só
oprimiram o feminino, mas o masculinizaram. Na tentativa de buscar o
reequilíbrio, vocês tentaram trazer a igualdade, não a partir da permissão do
estado feminino de ser, mas tentaram trazer a supremacia masculina ao feminino.
Geraram, assim, maior desequilíbrio e mais aspereza no caminho.

É chegado o tempo de trazerem de
volta esse equilíbrio ao seu mundo, de darem vazão ao feminino, para que assim
o Amor possa se manifestar incondicionalmente e de forma equilibrada.

Eu sou seu Pai Divino e irradio a
partir do lado masculino da Fonte. Não sou vingativo, não sou bruto e não
penalizo meus filhos. Eu os amo tanto quanto a Mãe Divina e peço, Meus Filhos,
que permitam ao lado feminino se reequilibrar nesses novos tempos, em respeito
à energia da Mãe. Para isso, precisam abandonar os preconceitos e crenças que
construíram a partir de um homem rude, soberbo, que luta por sua sobrevivência
e de sua família. Construindo um humano delicado, amoroso e compassivo consigo
e com todos. Vocês precisam abandonar essas crenças do homem rude, pois já é
hora da Mãe os conduzir com graça e facilidade ao seu colo de Amor.

Eu vos abençoo para que encontrem
o caminho da felicidade e do reequilíbrio amoroso.

Seu Pai Divino.


Canal: Thiago Strapasson –
22/06/2016 
Revisão de texto: Angelica T. Tosta
e Solange Yabushita

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