P'taah - "Expressando a nossa verdade para nós mesmos" - 10.01.2016 - Sementes das Estrelas

P’taah – “Expressando a nossa verdade para nós mesmos” – 10.01.2016

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Questionador: P’taah, finalmente eu encontrei um relacionamento onde eu posso ter a alegria e a liberdade da satisfação completa, mas este está manifestando todos os meus velhos medos de retornar aos relacionamentos que não foram assim, sob qualquer condição.


P’taah: Amado, você não é a mesma pessoa que teve estes relacionamentos anteriormente. E você não atrairá para a sua vida as mesmas, nós diríamos, facetas da personalidade de pessoas com quem você esteve em relacionamentos em tempos passados. Estamos falando, é claro, de questões abusivas de controle. Você não traria isto agora. Esta não é a frequência em que você está agora.


Questionador: No entanto, eu trouxe a minha vida uma relação muito gratificante, mas que manifesta outros medos muito profundos.


P’taah: Realmente. É quase como se virasse o feitiço contra o feiticeiro e você se percebesse como alguém poderoso e no controle.


Questionador: Sim, e, às vezes, quando enfrentamos os nossos medos mais profundos – você sabe, eu tenho me envolvido com tantos, em um certo nível, mas quando eu chego até às pessoas falando sobre as suas verdadeiras paranóias, suas naturezas reais, como elas são quando estão apaixonadas, ou na verdade, com uma doença mental ou algo assim, estes temores parecem se intensificar mais do que a minha capacidade de enfrentá-los de alguma forma.


P’taah: Eles são tão profundos e tão poderosos porque são questões que você nunca abordou.


Questionador: Durante vidas.


P’taah: Durante vidas. Em nenhuma vida, sequer.


Questionador: Não, não, e eu sei como é poderosa a ferramenta do “Eu Bebê”, como um acolhimento e a respiração quando os medos se manifestam e tudo o que você descreve como uma chave de transformação. No entanto, eu ainda me sinto completamente incapaz de acolher estes medos e transformá-los nestes níveis profundos e eu sei que muitas outras pessoas sentem o mesmo. Você poderia falar um pouco sobre isto?


P’taah: Há duas coisas aqui. Uma, é que não há nada a corrigir.


Questionador: Está bem.


P’taah: E a outra é que você pode somente lidar com o que está acontecendo no momento do Agora. Entenda, você olha para si mesmo e diz: “Oh, querido! Há ainda este imenso pântano de energia negra e turva de paranóia, de qualquer coisa que seja, que não está sendo resolvida.” Então nós lhe dizemos em seu dia-a-dia, na realização de suas atividades habituais, como é? E a verdade é que é muito maravilhoso.


Questionador: É.


P’taah: E assim você se encontra em um relacionamento e o relacionamento traz isto e aquilo. E é somente neste momento de reconhecimento, que você tem uma escolha de simplesmente seguir ou não aquilo que está acontecendo, ou se desligar e se comportar na velha padronização.


Veja, de certa forma, todos vocês têm esta idéia de perfeição, de como isto deve ser. É quase como se você descrevesse um Ser Iluminado. Bem, não há tal coisa. Você é perfeito Agora. Você é perfeito até mesmo em seus medos, em seu desespero, em seus hábitos. Você é perfeito. Vocês são expressões da Fonte.


E onde é que você realmente anseia ser tudo o que pode ser, você compreende que até mesmo nestes espaços que lhe parecem ser muito menos do que perfeitos, na verdade, não há nada a corrigir. Você pode relaxar em quem você é, sem o julgamento de que você não é normal, ou não como todos pensam que você deva ser, ou não cumprir o padrão que foi estabelecido em sua sociedade do que deve ser uma pessoa perfeita. Você compreende?


Questionador: Compreendo, mas se trata também da dor de não estar em um espaço de alegria. Não é que não seja perfeito. É que algo não está certo, pois, caso contrário, eu não estaria na dor.


P’taah: Realmente, amado. Trata-se de julgamento.


Questionador: Certo. Sim, eu posso começar a ver isto.


P’taah: Veja, a dor se trata do julgamento de você não ser perfeito. Você pode dizer: “Bem, eu não penso conscientemente nisto, sobre ser perfeito”, mas, veja, há um tipo de marca, e todos vocês estão com medo de serem diferentes desta marca, desta marca da consciência coletiva.


Às vezes, nós dizemos que até mesmo aqueles que estão na jornada espiritual sofrem mais disto, porque o ideal aqui é que vocês devem ser Seres Iluminados. E se vocês não forem, então, há algo de errado, algo não perfeito sobre vocês. Assim, é uma grande dicotomia onde você está sempre se julgando realmente em não ser digno. E isto, é claro, cria a dor, e a resistência a este julgamento cria a dor. Isto faz sentido?


Questionador: Sim, Eu terei que pensar mais nisto. Quero dizer, para mim, a questão pessoal é que eu sinto que estou sendo desonesto, mas o meu medo é que está me mantendo desonesto. E, no entanto, eu não fico confortável com isto, porque sinto que não estou expressando a minha verdade. É apenas um sentimento inato de querer ser assim…


P’taah: E assim qual seria a verdade, querido?


Questionador: Eu não sei. Que eu devo falar a minha verdade e não ficar com medo.


P’taah: Quando você olha para você, vê algo muito diferente do que quando eu olho para você.


Questionador: Sim, sim!


P’taah: E este julgamento sobre o medo que você diz com razão, impede-o de ser tudo o que você pode ser, porque esta é a natureza da humanidade. Entretanto, o que é mais importante, é que você possa expressar a verdade para você. Entende?


Questionador: Sim.


P’taah: Quando você pode expressar a verdade para você, você não tem que abrir a sua boca.


Questionador: Oh, isto é interessante. Então, você está dizendo que se pudermos expressar a verdade para nós mesmos, então, quem somos neste momento ao sermos capazes de ser verdadeiros a nós mesmos, brilha tão intensamente que as pessoas o percebem, ainda que nós não a digamos.


P’taah: Absolutamente.


Questionador: Interessante. Grato, P’taah.

Canal: Jani King
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Fonte: www.ptaah.com – ptaah@ptaah.com
Tradução: Regina Drumond reginamadrumond@yahoo.com.br

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