O “espiritual” se torna “prático” quando não somos governados pelo medo e sim, ao procurarmos novas soluções para os problemas, os problemas de cuidarmos das necessidades de todos. Estas novas soluções estão em nosso horizonte coletivo. Eles estão sendo trazidos à consciência pelas necessidades de nosso tempo.
Ouvimos muitas discussões, hoje, sobre “limites” e “fronteiras” nacionais, com base no influxo de milhões de imigrantes que buscam tanto o asilo político, quanto a esperança por uma vida melhor. Ouvimos estas palavras e não sabemos que elas estão penetrando em nossa consciência individual, ativando uma percepção de nossos próprios “limites” e “fronteiras”. Esta percepção pode ocorrer consciente ou inconscientemente. Ela pode ser encontrada no medo ou na abertura. No entanto, em qualquer caso, não podemos permanecer indiferentes às mensagens transmitidas a nossa consciência pelos eventos globais que testemunhamos.
A perturbação criada há milhares de quilômetros de distância em outras nações, afeta a nossa percepção, ainda que os refugiados não tenham se tornado uma questão importante em nosso próprio país. Os refugiados e a sua situação de risco e vulnerabilidade, de sofrimento e dor, evocam não somente a tristeza em nós, mas o medo, o amor, o desamparo, a generosidade e muitos outros sentimentos. Todo o nosso mundo é afetado pelo confronto global das massas de pessoas que deixaram seus países de origem porque eles sentiam que deveriam fazê-lo.
“Limites” e “fronteiras” surgem em primeiro plano em nossa consciência, hoje, porque é o momento – porque eles definem claramente a separação de uma coisa da outra. Eles definem o que está dentro e o que está fora, quem está “dentro” e quem está “fora”. Cada um de nós em nossa percepção mais profunda está sendo chamado hoje a responder a esta questão: A quem pertencemos e quem nos pertence? Quem é como nós, e quem é o “outro”? O confronto do mundo com esta questão é o nosso próprio confronto. Além de ser um dilema prático relativo às nações e a sua necessidade de prover àqueles que buscam entrada, ele é também uma questão espiritual levantada pelo momento em que estamos.
Esta questão espiritual é: Será que nos importamos com os outros, ainda que isto possa parecer ser “as nossas próprias custas”? Será que nos preocupamos com eles, não importa que mudanças devam ser feitas a fim de fazermos isto? Por trás desta questão, está outra de grande importância, a da própria proteção. O que realmente significa “preocupar-se com o outro a nossa própria custa?” Será esta uma possibilidade real, ou é baseada no medo que encerra a nossa disposição de encontrarmos novas maneiras de nos relacionarmos com os problemas e com os outros? É possível que o que nos traga o bem, individualmente, possa estar separado do que traga o bem para todos? Podemos confiar que o que é bom para todos, será bom para nós, também? Dito de outro modo, podemos nos sentir seguros, buscando o “bem comum”, sabendo que quando mantemos os outros como nos pertencendo, nós aumentamos e não diminuímos a possibilidade de nosso próprio bem-estar?
Foi sentido, com frequência, que há uma diferença no reino humano entre o “espiritual” e o “prático”, que é uma coisa que mantém os ideais e outro que os coloca em prática. No entanto, o “espiritual” se torna “prático” quando não somos regidos pelo medo, mas sim, buscamos novas soluções aos problemas, problemas de atenção às necessidades de todos. Estas novas soluções estão em nosso horizonte coletivo. Eles estão sendo trazidos à consciência pelas necessidades de nosso tempo. Este é o significado de “limites” e “fronteiras” – a criação de uma nova consciência na presença da expansão da luz, na relação do “eu” e do “outro”, de modo que todos os obstáculos à presença do amor possam ser removidos.
Que a nossa consciência se una a consciência de todos, de modo que as necessidades de todos possam ser atendidas.
Ouvimos muitas discussões, hoje, sobre “limites” e “fronteiras” nacionais, com base no influxo de milhões de imigrantes que buscam tanto o asilo político, quanto a esperança por uma vida melhor. Ouvimos estas palavras e não sabemos que elas estão penetrando em nossa consciência individual, ativando uma percepção de nossos próprios “limites” e “fronteiras”. Esta percepção pode ocorrer consciente ou inconscientemente. Ela pode ser encontrada no medo ou na abertura. No entanto, em qualquer caso, não podemos permanecer indiferentes às mensagens transmitidas a nossa consciência pelos eventos globais que testemunhamos.
A perturbação criada há milhares de quilômetros de distância em outras nações, afeta a nossa percepção, ainda que os refugiados não tenham se tornado uma questão importante em nosso próprio país. Os refugiados e a sua situação de risco e vulnerabilidade, de sofrimento e dor, evocam não somente a tristeza em nós, mas o medo, o amor, o desamparo, a generosidade e muitos outros sentimentos. Todo o nosso mundo é afetado pelo confronto global das massas de pessoas que deixaram seus países de origem porque eles sentiam que deveriam fazê-lo.
“Limites” e “fronteiras” surgem em primeiro plano em nossa consciência, hoje, porque é o momento – porque eles definem claramente a separação de uma coisa da outra. Eles definem o que está dentro e o que está fora, quem está “dentro” e quem está “fora”. Cada um de nós em nossa percepção mais profunda está sendo chamado hoje a responder a esta questão: A quem pertencemos e quem nos pertence? Quem é como nós, e quem é o “outro”? O confronto do mundo com esta questão é o nosso próprio confronto. Além de ser um dilema prático relativo às nações e a sua necessidade de prover àqueles que buscam entrada, ele é também uma questão espiritual levantada pelo momento em que estamos.
Esta questão espiritual é: Será que nos importamos com os outros, ainda que isto possa parecer ser “as nossas próprias custas”? Será que nos preocupamos com eles, não importa que mudanças devam ser feitas a fim de fazermos isto? Por trás desta questão, está outra de grande importância, a da própria proteção. O que realmente significa “preocupar-se com o outro a nossa própria custa?” Será esta uma possibilidade real, ou é baseada no medo que encerra a nossa disposição de encontrarmos novas maneiras de nos relacionarmos com os problemas e com os outros? É possível que o que nos traga o bem, individualmente, possa estar separado do que traga o bem para todos? Podemos confiar que o que é bom para todos, será bom para nós, também? Dito de outro modo, podemos nos sentir seguros, buscando o “bem comum”, sabendo que quando mantemos os outros como nos pertencendo, nós aumentamos e não diminuímos a possibilidade de nosso próprio bem-estar?
Foi sentido, com frequência, que há uma diferença no reino humano entre o “espiritual” e o “prático”, que é uma coisa que mantém os ideais e outro que os coloca em prática. No entanto, o “espiritual” se torna “prático” quando não somos regidos pelo medo, mas sim, buscamos novas soluções aos problemas, problemas de atenção às necessidades de todos. Estas novas soluções estão em nosso horizonte coletivo. Eles estão sendo trazidos à consciência pelas necessidades de nosso tempo. Este é o significado de “limites” e “fronteiras” – a criação de uma nova consciência na presença da expansão da luz, na relação do “eu” e do “outro”, de modo que todos os obstáculos à presença do amor possam ser removidos.
Que a nossa consciência se una a consciência de todos, de modo que as necessidades de todos possam ser atendidas.
Autor: Julie Redstone