Na exigência que impomos a nós
mesmos, nunca nada é suficientemente glorioso, visível ou importante.
Desvalorizamos as pequenas conquistas, que são passos gigantes para afirmar o
nosso valor único e a nossa capacidade de ver para além do momento presente, para
além das crises que enfrentamos. Desvalorizamos pequenos momentos que nos
devolvem a capacidade de acreditar na vida, de acreditar na nossa força
infinita para fazer a mudança.
mesmos, nunca nada é suficientemente glorioso, visível ou importante.
Desvalorizamos as pequenas conquistas, que são passos gigantes para afirmar o
nosso valor único e a nossa capacidade de ver para além do momento presente, para
além das crises que enfrentamos. Desvalorizamos pequenos momentos que nos
devolvem a capacidade de acreditar na vida, de acreditar na nossa força
infinita para fazer a mudança.
Ao desvalorizarmos o que já
temos, por pouco que isso nos possa parecer, tudo se torna irrelevante.
Começamos a achar que apenas somos felizes se tivermos mais ou se as coisas
forem diferentes. Achamos que, para estarmos gratos, algo de extraordinário tem
de acontecer. Um aumento de salário, um carro novo, uma cura milagrosa das
nossas dores emocionais, uma saúde de ferro, férias paradisíacas.
temos, por pouco que isso nos possa parecer, tudo se torna irrelevante.
Começamos a achar que apenas somos felizes se tivermos mais ou se as coisas
forem diferentes. Achamos que, para estarmos gratos, algo de extraordinário tem
de acontecer. Um aumento de salário, um carro novo, uma cura milagrosa das
nossas dores emocionais, uma saúde de ferro, férias paradisíacas.
Enquanto nos sentirmos
incompletos, enquanto sentirmos que ainda não é suficiente, afastamos a
gratidão e com ela a capacidade inata de valorizar algo tão simples como o fato
de estarmos agora, aqui, a respirar. Nem sequer estamos a falar em presentes,
objetos que se recebem e que acabamos por agradecer de forma quase intuitiva. É
mais do que isso!
incompletos, enquanto sentirmos que ainda não é suficiente, afastamos a
gratidão e com ela a capacidade inata de valorizar algo tão simples como o fato
de estarmos agora, aqui, a respirar. Nem sequer estamos a falar em presentes,
objetos que se recebem e que acabamos por agradecer de forma quase intuitiva. É
mais do que isso!
O que sabe a ciência
A gratidão é inata ao ser
humano, embora apenas, em 2001 a psicologia positiva lhe tenha começado a
dirigir maior atenção em termos de estudo. Concluiu-se, nomeadamente, a
existência de uma relação positiva entre gratidão e bem-estar subjetivo, bem
como entre a gratidão e a qualidade das nossas relações interpessoais. A
gratidão influencia de modo positivo a vida, as relações e o bem-estar dos
sujeitos que a sentem e a praticam.
humano, embora apenas, em 2001 a psicologia positiva lhe tenha começado a
dirigir maior atenção em termos de estudo. Concluiu-se, nomeadamente, a
existência de uma relação positiva entre gratidão e bem-estar subjetivo, bem
como entre a gratidão e a qualidade das nossas relações interpessoais. A
gratidão influencia de modo positivo a vida, as relações e o bem-estar dos
sujeitos que a sentem e a praticam.
É neste sentido que vão,
também, os estudos do psicólogo Martin Seligman que concluiu existir uma
relação direta entre a prática da gratidão e a felicidade que sentimos. É uma
emoção positiva que amplia o sentimento de bem-estar emocional. Experienciada e
praticada, transforma a nossa vida para melhor. Torna-nos mais criativos, mais
resilientes, mais saudáveis, mais felizes e socialmente mais integrados,
concluíram estudos conduzidos por Barbara Fredrickson, professora de
psicologia.
também, os estudos do psicólogo Martin Seligman que concluiu existir uma
relação direta entre a prática da gratidão e a felicidade que sentimos. É uma
emoção positiva que amplia o sentimento de bem-estar emocional. Experienciada e
praticada, transforma a nossa vida para melhor. Torna-nos mais criativos, mais
resilientes, mais saudáveis, mais felizes e socialmente mais integrados,
concluíram estudos conduzidos por Barbara Fredrickson, professora de
psicologia.
Porque é difícil sentirmo-nos
gratos?
gratos?
Porque temos de aprender a ser
gratos, mesmo quando as coisas não correm bem. Mesmo quando a vida não
corresponde àquilo que esperávamos. Raramente nos ensinaram o poder da
gratidão, a olhar para as pequenas vitórias do dia a dia e para as coisas boas
que já temos. Uma simples ducha quente no fim de um dia extenuante. Um
abraço dos nossos filhos. A lista é longa.
gratos, mesmo quando as coisas não correm bem. Mesmo quando a vida não
corresponde àquilo que esperávamos. Raramente nos ensinaram o poder da
gratidão, a olhar para as pequenas vitórias do dia a dia e para as coisas boas
que já temos. Uma simples ducha quente no fim de um dia extenuante. Um
abraço dos nossos filhos. A lista é longa.
O sorriso de alguém que se
cruza conosco na rua. O nosso sofá, onde nos enroscamos numa tarde de
chuva. Os amigos que nos telefonam para saber como estamos. O nosso
carro, que pega de manhã. Temos tanto para agradecer às pequenas coisas que já
temos e que damos como adquiridas, que já não lhes prestamos atenção.
cruza conosco na rua. O nosso sofá, onde nos enroscamos numa tarde de
chuva. Os amigos que nos telefonam para saber como estamos. O nosso
carro, que pega de manhã. Temos tanto para agradecer às pequenas coisas que já
temos e que damos como adquiridas, que já não lhes prestamos atenção.
O ciclo da gratidão
A gratidão não depende do
estatuto social, do valor do nosso salário, do cargo que ocupamos, de termos ou
não um curso superior. A gratidão não depende das marcas que usamos, dos sítios
onde passamos férias ou do nosso carro. É um sentimento que temos (ou não
temos), independentemente das nossas condições materiais, sociais ou
educacionais. A gratidão cura as nossas emoções e, através da cura
emocional, curamos a nossa vida.
estatuto social, do valor do nosso salário, do cargo que ocupamos, de termos ou
não um curso superior. A gratidão não depende das marcas que usamos, dos sítios
onde passamos férias ou do nosso carro. É um sentimento que temos (ou não
temos), independentemente das nossas condições materiais, sociais ou
educacionais. A gratidão cura as nossas emoções e, através da cura
emocional, curamos a nossa vida.
Quanto mais gratidão sentimos,
mais a nossa vida melhora. Trata-se de uma mudança de percepção face ao que já
temos. Ao elevarmos o nosso nível de gratidão aumentamos as emoções
positivas que sentimos e começamos a focar-nos nos pontos positivos em
detrimento dos aspectos negativos. Desta forma, praticar a gratidão significa
passarmos a ter ainda mais coisas pelas quais nos sentimos gratos.
mais a nossa vida melhora. Trata-se de uma mudança de percepção face ao que já
temos. Ao elevarmos o nosso nível de gratidão aumentamos as emoções
positivas que sentimos e começamos a focar-nos nos pontos positivos em
detrimento dos aspectos negativos. Desta forma, praticar a gratidão significa
passarmos a ter ainda mais coisas pelas quais nos sentimos gratos.
O que nunca pensou agradecer
mas devia:
mas devia:
– Relações falhadas
Cada relação que termina é uma
oportunidade única para praticar o perdão e para conhecer novas pessoas que
façam realmente sentido na sua vida.
oportunidade única para praticar o perdão e para conhecer novas pessoas que
façam realmente sentido na sua vida.
– O ter-se desapegado
De pessoas e profissões
aniquilantes que já não contribuíam para a sua felicidade. Se agora tem pouco,
vai ter mais. Se já tem muito, vai ter mais. A gratidão é uma emoção win-win.
aniquilantes que já não contribuíam para a sua felicidade. Se agora tem pouco,
vai ter mais. Se já tem muito, vai ter mais. A gratidão é uma emoção win-win.
– Estar a ler este artigo
Ter tempo para isso. Mais,
estar a ler, sem ser em braille. Talvez esteja em casa, no cabeleireiro, na
sala de espera de um consultório. Agradeça. Está a ler por si mesma.
estar a ler, sem ser em braille. Talvez esteja em casa, no cabeleireiro, na
sala de espera de um consultório. Agradeça. Está a ler por si mesma.
– Sentir o vazio de amor, de
tempo, de amizade, de sentido de vida
tempo, de amizade, de sentido de vida
Agradeça a oportunidade que o
vazio lhe oferece. Se sentir que tem pouco, agradeça o pouco. Significa que tem
um campo imenso à sua frente, para produzir mais, para amar mais, para voltar a
apaixonar-se. Tem espaço vazio para tudo isso.
vazio lhe oferece. Se sentir que tem pouco, agradeça o pouco. Significa que tem
um campo imenso à sua frente, para produzir mais, para amar mais, para voltar a
apaixonar-se. Tem espaço vazio para tudo isso.
– Erros e medos
Reconheça-lhes valor pois
existiram para o fortalecer. Precisou deles para ultrapassar obstáculos em
determinada altura da sua vida.
existiram para o fortalecer. Precisou deles para ultrapassar obstáculos em
determinada altura da sua vida.
Autor: Teresa Marta
Fonte: http://portaldobudismo.org/
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