
Estou aqui no interior de meu casulo, sentindo que hoje é um dia ensolarado, e embora recruza, percebo todo o ambiente ao redor num clima de plenitude…
Ouço os pássaros cantando como nunca… Abelhas polinizando as flores em enxames muito maiores que o de costume… Uma grande sinfonia dos ventos a interagirem com as árvores…
Talvez esteja ausente a uma grande celebração, mas é minha natureza… Numa combinação instintiva e intuitiva, eis-me aqui cumprindo a missão transmutadora de meu próprio aspecto…
Sinto alguns incômodos em meu corpo, que se tornam crescentes em dores mais profundas e de repente, estou sob um domínio de um choro incontido e intenso, até acalmar-me paulatinamente, após as lágrimas correrem…
Sinto uma presença doce, suave, acariciando-me, e uma sensação de Amor profundo e acalentador…
Entre o alívio e uma confiança crescente, expande-se uma grande clareza, e aos poucos a compreensão de onde se originaram as angústias que há pouco me martirizavam…
Vem uma lembrança repentina, de quando eu caminhava lentamente, apesar das muitas pernas, e havia sido capturada por uma ave, e em pouco tempo, seria alimento de seus filhotes… Foi uma passagem de minha vida, onde eu não havia conseguido atingir o objetivo que agora me encontro. A introspecção…
Curiosamente, essa lembrança abateu-me o ânimo, logo me veio a lembrança de outra passagem, em que me alimentava compulsivamente de frutas, após uma cansativa escalada em uma majestosa árvore, e em certo movimento distraído, estava presa a uma teia… Lá permaneci impotente, até que mais tarde, surgiu a construtora de tão engenhosa e grandiosa armadilha, “a aranha”… Não seria nem necessário narrar o restante dos acontecimentos, senão, o fato de que aqui em meu casulo, regozijei-me mais uma vez, por ter atingido meu objetivo…
Surpreendente foi, quando em uma clareza antes omitida em tristeza profunda, por minhas limitações e vulnerabilidades, entendi que nas duas lembranças em que eu pensei ter sido a caça, em verdade, eu já havia vivido como o pássaro, como a aranha, como as frutas e por sua vez, a árvore …
Compreendi, que após ter vivido as histórias recordadas, e muitas outras, havia por fim, atingido o auge de minha evolução… Logo comecei a sentir meu corpo mais leve e sentindo uma grande vitalidade enquanto, um par de membros adicionais, que constatei terem crescido em meu corpo, rompiam o casulo…
Logo estava voando, com uma sensação de leveza, êxtase e liberdade, que nunca pensei que pudesse sentir… E ao direcionar-me ao lago mais próximo, a fim de admirar o reflexo de minhas novas forma e potencialidades, vi o quanto fui agraciada por ser agora alada, conduzida por um par de asas multicoloridas e de extrema beleza…
Após ver-me no reflexo das águas, virei-me e surpreendentemente, vi a mim em voo livre, mas agora, sentindo-me alicerçada sobre duas pernas e em pleno sentido de admiração, com a sensação de estar agora em um corpo maior, com um respirar profundo, e uma lágrima emocionada descendo por uma face diferente… Aos poucos, recobrando ser uma vida a habitar um casulo humano…
Ao concluir onde realmente estava, compreendi que um longínquo passado de minha evolução, “a lagarta”, mostrava-me um caminho ao discernimento, de que eu havia trazido todas as experiências existenciais para o meu Ser no agora… E que, compassivamente, poderia perdoá-las, purifica-las, amá-las e reunifica-las em um único coração… O coração do Criador… Cujo Amor infinito celebra mais uma ressurreição, presenteando-me com as asas da liberdade, da sabedoria e perfeição…
Ouço os pássaros cantando como nunca… Abelhas polinizando as flores em enxames muito maiores que o de costume… Uma grande sinfonia dos ventos a interagirem com as árvores…
Talvez esteja ausente a uma grande celebração, mas é minha natureza… Numa combinação instintiva e intuitiva, eis-me aqui cumprindo a missão transmutadora de meu próprio aspecto…
Sinto alguns incômodos em meu corpo, que se tornam crescentes em dores mais profundas e de repente, estou sob um domínio de um choro incontido e intenso, até acalmar-me paulatinamente, após as lágrimas correrem…
Sinto uma presença doce, suave, acariciando-me, e uma sensação de Amor profundo e acalentador…
Entre o alívio e uma confiança crescente, expande-se uma grande clareza, e aos poucos a compreensão de onde se originaram as angústias que há pouco me martirizavam…
Vem uma lembrança repentina, de quando eu caminhava lentamente, apesar das muitas pernas, e havia sido capturada por uma ave, e em pouco tempo, seria alimento de seus filhotes… Foi uma passagem de minha vida, onde eu não havia conseguido atingir o objetivo que agora me encontro. A introspecção…
Curiosamente, essa lembrança abateu-me o ânimo, logo me veio a lembrança de outra passagem, em que me alimentava compulsivamente de frutas, após uma cansativa escalada em uma majestosa árvore, e em certo movimento distraído, estava presa a uma teia… Lá permaneci impotente, até que mais tarde, surgiu a construtora de tão engenhosa e grandiosa armadilha, “a aranha”… Não seria nem necessário narrar o restante dos acontecimentos, senão, o fato de que aqui em meu casulo, regozijei-me mais uma vez, por ter atingido meu objetivo…
Surpreendente foi, quando em uma clareza antes omitida em tristeza profunda, por minhas limitações e vulnerabilidades, entendi que nas duas lembranças em que eu pensei ter sido a caça, em verdade, eu já havia vivido como o pássaro, como a aranha, como as frutas e por sua vez, a árvore …
Compreendi, que após ter vivido as histórias recordadas, e muitas outras, havia por fim, atingido o auge de minha evolução… Logo comecei a sentir meu corpo mais leve e sentindo uma grande vitalidade enquanto, um par de membros adicionais, que constatei terem crescido em meu corpo, rompiam o casulo…
Logo estava voando, com uma sensação de leveza, êxtase e liberdade, que nunca pensei que pudesse sentir… E ao direcionar-me ao lago mais próximo, a fim de admirar o reflexo de minhas novas forma e potencialidades, vi o quanto fui agraciada por ser agora alada, conduzida por um par de asas multicoloridas e de extrema beleza…
Após ver-me no reflexo das águas, virei-me e surpreendentemente, vi a mim em voo livre, mas agora, sentindo-me alicerçada sobre duas pernas e em pleno sentido de admiração, com a sensação de estar agora em um corpo maior, com um respirar profundo, e uma lágrima emocionada descendo por uma face diferente… Aos poucos, recobrando ser uma vida a habitar um casulo humano…
Ao concluir onde realmente estava, compreendi que um longínquo passado de minha evolução, “a lagarta”, mostrava-me um caminho ao discernimento, de que eu havia trazido todas as experiências existenciais para o meu Ser no agora… E que, compassivamente, poderia perdoá-las, purifica-las, amá-las e reunifica-las em um único coração… O coração do Criador… Cujo Amor infinito celebra mais uma ressurreição, presenteando-me com as asas da liberdade, da sabedoria e perfeição…
Autor: Fred Cury
Autor do livro Freed On Life –O Amanhecer da Consciência
Facebook: https://www.facebook.com/freedonlife/
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