
Krishna diz na Gita: “Em todos os yajnas, Eu sou o Executor, o Doador, o Consumidor e Aquele que aceita.” Essa é a razão porque o sumo sacerdote em um yajna (ritual sacrificial) é chamado Brahma. Ele deve guiar o resto dos ritualistas com sua esposa ao seu lado, ou então, suas credenciais serão inadequadas. A mulher representa a fé (shraddha). Sem fé, o louvor é vazio, a adoração é artificial e o sacrifício é um exercício estéril. Realmente falando, o coração é o altar cerimonial, o corpo é a fogueira, o cabelo é a erva santa (darbha), os desejos são a lenha para alimentar o fogo, o desejo é a ghee (manteiga clarificada) derramada no fogo para irrompê-lo em chamas, a raiva é o animal sacrificial e o fogo é tapas (ascetismo) que realizamos. As pessoas às vezes interpretam tapas como práticas ascéticas do tipo equilibrar-se pela cabeça. Isso não é correto; tapas não é contorção física. É a coordenação completa e correta de pensamento, palavra e ação. Quando isto for alcançado, o esplendor Divino se manifestará. (Discurso Divino, 02 de outubro de 1981)
Sathya Sai Baba
Sathya Sai Baba
Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
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