Transcrição:
O problema é que nós sempre confundimos a ideia
de amor, com apego. Nós imaginamos que o apego e o agarramento que temos em
nossas relações, demonstram que amamos, quando na verdade, é só apego que nos
causa dor. Porque quanto mais nos agarramos, mais temos medo de perder. Então
se nós de fato perdemos, vamos sofrer.
Bem, o apego diz: “Eu te amo, por isso eu quero
que você me faça feliz”, e o amor genuíno diz: “Eu te amo, por isso quero que
você seja feliz… Se isso me incluir, ótimo! Se não me incluir, eu só quero a
sua felicidade.”
que você me faça feliz”, e o amor genuíno diz: “Eu te amo, por isso quero que
você seja feliz… Se isso me incluir, ótimo! Se não me incluir, eu só quero a
sua felicidade.”
É, portanto, um sentimento bem diferente. O
apego é como segurar com bastante força, mas o amor genuíno é como segurar com
muita gentileza, nutrindo, mas deixando que as coisas fluam. Não é ficar preso
com força, pois quanto mais agarramos o outro com força, mais nós sofreremos.
apego é como segurar com bastante força, mas o amor genuíno é como segurar com
muita gentileza, nutrindo, mas deixando que as coisas fluam. Não é ficar preso
com força, pois quanto mais agarramos o outro com força, mais nós sofreremos.
Porém, é muito difícil para as pessoas
entenderem isso, porque elas pensam que quanto mais elas se agarram a alguém,
mais isso demonstra que elas se importam com o outro. Mas não é isso, elas
realmente estão apenas tentando prender algo, porque elas têm medo de que se
não for assim, elas é que acabarão se ferindo.
entenderem isso, porque elas pensam que quanto mais elas se agarram a alguém,
mais isso demonstra que elas se importam com o outro. Mas não é isso, elas
realmente estão apenas tentando prender algo, porque elas têm medo de que se
não for assim, elas é que acabarão se ferindo.
Qualquer tipo de relacionamento no qual
imaginamos que poderemos ser preenchidos pelo outro, será certamente, muito
complicado. Idealmente, as pessoas deveriam se unir já se sentindo preenchidas
por si mesmas, e ficarem juntas apenas para apreciar isso no outro, em vez de
esperar que o outro supra essa sensação de bem estar que elas não têm sozinhas.
Isso gera muitos problemas, junto com toda a projeção que vem do romance, em
que projetamos nossas ideias, ideais, desejos e fantasias românticas sobre o
outro, algo que ele nunca será capaz de corresponder.
imaginamos que poderemos ser preenchidos pelo outro, será certamente, muito
complicado. Idealmente, as pessoas deveriam se unir já se sentindo preenchidas
por si mesmas, e ficarem juntas apenas para apreciar isso no outro, em vez de
esperar que o outro supra essa sensação de bem estar que elas não têm sozinhas.
Isso gera muitos problemas, junto com toda a projeção que vem do romance, em
que projetamos nossas ideias, ideais, desejos e fantasias românticas sobre o
outro, algo que ele nunca será capaz de corresponder.
Assim que começamos a conhecê-lo, reconhecemos
que o outro não é o Príncipe Encantado ou a Cinderela, mas sim, apenas uma
pessoa comum, também lutando. E a menos que sejamos capazes de enxerga-las, de
gostar delas, sentir desejo por elas e também ter bondade amorosa e compaixão,
será um relacionamento muito difícil.
que o outro não é o Príncipe Encantado ou a Cinderela, mas sim, apenas uma
pessoa comum, também lutando. E a menos que sejamos capazes de enxerga-las, de
gostar delas, sentir desejo por elas e também ter bondade amorosa e compaixão,
será um relacionamento muito difícil.
Transcrição de: Ben Hur Graboski