Alguns de vocês podem pensar: “Como pode o Dharma, que impõe limites sobre pensamentos e palavras, e regula e controla, tornar uma pessoa livre?” A liberdade é o nome que você dá a um certo tipo de escravidão. A verdadeira liberdade é obtida somente quando a ilusão está ausente, quando não há nenhuma identificação com o corpo e os sentidos, e não há servidão ao mundo objetivo. Pessoas que escaparam dessa servidão e alcançaram a liberdade, no sentido genuíno, são muito poucas em número. Servidão reside em cada ato feito com a percepção de que o corpo é o Eu Superior, pois a pessoa é um joguete dos sentidos. Somente aqueles que escaparam desse destino é que são livres; essa “liberdade” é o estágio ideal para o qual o Dharma conduz. Com esse estágio constantemente em mente, se você estiver envolvido nos afazeres de sua vida, então você se tornará uma pessoa liberada (mukta-purusha) ainda nesta vida. (Dharma Vahini, capítulo 2)
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