
Do ponto de vista do que se alcança ao final da jornada, não existe diferença entre uma alma liberta (jivanmukta) e um devoto; ambos estão além do ego (ahamkara), da natureza (prakriti) com seus três atributos ou gunas e das regras e regulamentos (Dharma) que governam a fase da vida (varna-ashrama). Os corações de tais seres estarão cheios de compaixão e preenchidos com o desejo de fazer o bem ao mundo. Sua bem-aventurança divina nasce da unidade que os impele a agir desta forma. Eles não têm desejos, pois o desejos são produtos de sentimentos de ‘eu’ e ‘meu’. Somente após esses desejos serem arrancados é que as pessoas podem se tornar verdadeiros devotos, certo? Assim, não pode haver nenhum espaço neles para desejos. Eles são, verdadeiramente falando, devotos das formas da personificação da imortalidade (amrita-swarupa). Para aqueles com essa natureza imortal, não pode haver desejo, exceto pela doçura da bem-aventurança espiritual (ananda). (Prema Vahini, capítulo 39)
Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
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