Ninguém é indigno do Amor de Deus e, portanto, ninguém é indigno de ninguém!
A única razão de ocultar o Amor a alguém é porque acredita não ser amado e, manter o Amor a alguém é manter o amor a si mesmo.
No entanto, reconhecer e estar ciente dessa crença extremamente dolorosa sobre si mesmo, muitas vezes é demasiado horrível de ser suportado e, por isso projeta para fora, para alguém que julga como indigno de ser amado.
O julgamento é um aspecto da ilusão em que muitos estão entusiasticamente ligados. Por causa do subjacente sentimento de indignidade que tantos sentem e negam, pode ser muito gratificante ver o comportamento do outro como errado, pecaminoso, criminoso, enganador ou indigno de confiança – de fato, ser de alguma forma diferente em seu comportamento, sentido em sua percepção pessoal e aceito como “normal” – e julgá-lo de acordo com algumas regras arbitrárias de suas autorias para, com justiça, condená-los com entusiasmo com o qual se convenceram ser o castigo merecido.
E, facilmente encontram um alvo, para que possam projetar esse ódio insuportável – e certamente é ódio mesmo – que muitos sentem, desse modo, de si mesmos, estando constantemente à procura de alguém indigno ou fazendo algo errado em quem possam impor um julgamento totalmente justificável e, claro, negativo e hipócrita.
Fazer isto ajuda a se sentirem melhor sobre si mesmos, porque na medida em que se compararam a estes outros inaceitáveis podem dizer a si mesmos: “Não sou tão ruim assim”, ou mesmo, “Realmente sou muito bom”.
E, no seu temor coletivo, existem muito poucos dentre vós que não tenham cometido algumas ações que geralmente fossem percebidas como crimes, em vez de serem reconhecidas como apelos desesperados de Amor, que realmente são. O caminho para sair desta armadilha ou ciclo de reprodução aparentemente infinita, é reconhecer, olhar e liberar todo julgamento de si como indigno. Na visão de Deus ninguém é indigno!
Julgar-se a si ou aos outros, mesmo que apenas em particular, secretamente em suas mentes, indica que está em negação de seu próprio senso de indignidade, de falta de amabilidade.
No entanto, depois de ter olhado para dentro e plenamente reconhecido esse estado extremamente doloroso, essa crença temerosa e sentimento de que não é bom o suficiente, poderá liberá-lo e ver a insanidade, a nulidade absoluta do mesmo. Naquele momento de sensibilização, na medida em que gentilmente liberá-lo, agradeça pela proteção que pensou que estava lhe oferecendo para, em seguida, intencionar e se permitir sentir o Amor GO qual o Tsunami do Amor o envolveu.
A condição humana em que cada um vê a si mesmo como separado um do outro e de Deus, provoca enorme stress. Sua verdadeira natureza é Amor, mas como seres humanos, parece que estão separados daquele estado e, assim, passam as suas vidas a busca-lo, principalmente nos lugares errados – inicialmente de seus pais, de figuras de autoridade, de seus grupos de pares para, em seguida, muito provavelmente num outro indivíduo que admira e cobiça e de quem desesperadamente espera uma retribuição de sua admiração.
Acreditar estar separado é uma experiência muito dolorosa, que começa no nascimento, quando é expelido com força do útero. À medida que cresce e se desenvolve, as regras parentais, tribais, culturais, raciais e religiosas que lhes são impostas confirmam ainda mais essa sensação de separação, pois cada vez que quebra uma delas, são julgados errados e, talvez envergonhados por fazê-las, constroem dentro si um intenso sentimento de indignidade, a separar as “pessoas boas”, daquelas que julgaram e encontraram suas fraquezas. E essa dor tem de ser enterrada, escondida nas profundezas de seu inconsciente, porque não pode vir a ser.
Quando veem enunciados como esses, fica bastante claro que a única maneira de saírem deste estado infeliz é abraçando o Amor. Todo e qualquer ser humano, só deseja ser amado. Nunca existe um momento em que não sejam infinitamente amados. Como seres humanos, precisam se sentir amados, porque o Amor é a natureza de vocês e, não se sentir amado, efetivamente é morrer. Então, continuam buscando fora, aquilo que só pode ser encontrado interiormente. O Amor é a força da vida que sem Ele, deixariam de existir, o que é impossível, porque são Seres eternos em harmonia com a Fonte.
No entanto, para muitos parece que morreram, porque aprenderam ao longo das eras a se identificar unicamente com seus corpos humanos, na medida em que podem especificá-lo com: “uma vida útil severamente limitada”. A ciência médica recentemente tem conseguido estender a expectativa de vida corporal, todavia também os encorajou a acreditar de que fosse a única vida disponível, vivida neste plano.
Ao longo das eras, o Amor Incondicional e a aceitação tem sido um estado de ser que muito poucos experimentaram. No entanto, ao longo dos últimos cem ou mais anos, principalmente como resultado do desenvolvimento da psicologia, como uma pratica de cura aprovada, a necessidade que os seres humanos têm do Amor, tem sido cada vez mais reconhecida e aplicada, de modo que muitos jovens de hoje tomam como um fato normal – como de fato é! – Que as pessoas devem se comportar gentil e amorosamente umas com as outras.
E essa enorme mudança de percepção marcou a chegada do Tsunami do Amor que, anteriormente, em épocas anteriores, não teria sido bem-vindo, porque a atitude humana em geral incentivava julgamento e punição severa para aos infratores, mesmo para os menores delitos.
O Amor foi falado como sendo desejável, todavia inalcançável e, por isso, considerado insano sequer sonhar em vivê-lo. Possuem algumas expressões que são “sobras” daqueles tempos: “Ser cruel para ser gentil” e “Amor severo”. Muitos ainda acreditam nelas! No entanto, a humanidade como um todo está se movendo muito rapidamente para longe desse sistema insano e verdadeiramente inconcebível de crenças.
O Amor não condena ou pune, ele se oferece livre e constantemente a todos. Porem, ao longo das eras em que viveram na ilusão, jogaram jogos de separação e, concomitante experimentaram o medo, juízo e vergonha, “aprendendo” a ver a si mesmos como indignos de Amor e, portanto, achando muito difícil aceitá-lo.
Sentindo-se mal-amados, porque se fecharam pelo lado de fora a Ele para não sentirem dor, ficam espantados quando alguém inesperadamente os trata com bondade e amorosamente.
Isso está acontecendo cada vez mais frequentemente, na medida em que todos estão agora envolvidos e sobre iluminados a todo o momento pelo Tsunami do Amor. Tudo que precisam fazer é experimentar. É a abrir seus corações e permiti-lo entrar.
Intelectualmente maioria de vocês sabe que Deus ama a todos e que: (1) – que, interior e profundamente reside o verdadeiro saber e, (2) – é o lugar onde pode sentir este Amor a envolver e abraça-los. Ao abrirem seus corações, aprenderão a acessar esse profundo conhecimento interior e, então, saborear a experiência, sempre que escolherem.
É um direito dado por Deus, patrimônio seus. Então, diariamente, afirmem e liberem todas as dúvidas sobre seus merecimentos para desfrutar e experimentarem o Amor infinito de Deus por vocês.
Seu irmão amoroso, Jesus.
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