Jeshua - "O TERCEIRO ÍDOLO: TER PENA DOS OUTROS E CONCORDAR COM O SOFRIMENTO DELES..." - Sementes das Estrelas

Jeshua – “O TERCEIRO ÍDOLO: TER PENA DOS OUTROS E CONCORDAR COM O SOFRIMENTO DELES…”

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Existe um
terceiro falso deus que eu gostaria de mencionar e que talvez seja o que mais
os preocupe na sua vida cotidiana. É sentir pena dos seus companheiros,
compartilhar a carga dos seus entes queridos, sofrendo junto com eles. Agora,
você pode perguntar: como isto pode ser um ídolo? Eu não devo me conectar com
os outros, especialmente com os meus entes queridos, e ajudá-los se eu puder? O
que eu estou querendo dizer é que todos vocês têm uma tendência de se conectar
tão profundamente com as pessoas à sua volta, que acabam mergulhando na dor
delas, nos problemas e emoções negativas delas, e perdem contato com a sua
própria essência e paz interior. Este tipo de piedade e co-sofrimento não é seu
dever, não é benéfico para a outra pessoa e não é correto do ponto de vista
espiritual.
Muito
daquilo que vocês chamam de “alta sensibilidade” é ser tão aberto para a
energia de outras pessoas que ela acaba aniquilando a sua própria. Neste caso,
a sua empatia (isto é, a sua capacidade de sentir o humor e as emoções de
outras pessoas) não está suficientemente equilibrada, considerando que as
energias negativas da outra pessoa pertencem a ela e não a você. Você não está
percebendo, com clareza suficiente, que essa negatividade desempenha um papel
apropriado na vida da outra pessoa e que você pode iluminá-la através da sua
compaixão e compreensão, mas que sofrer junto com ela não serve ao propósito de
ninguém.
Naturalmente
você gostaria de ver os seus entes queridos levarem uma vida feliz e
satisfatória (seja o seu cônjuge, seus filhos, seus pais ou amigos). Você
gostaria que eles se sentissem melhor, que seus problemas fossem resolvidos. No
entanto, lembre-se sempre que os problemas deles são criações deles mesmos.
Problemas de relacionamento, questões financeiras, problemas de saúde,
distúrbios psicológicos… tudo isso reflete conflitos internos profundamente
estabelecidos na alma. Em algum lugar bem no fundo, as pessoas querem
experienciar esses problemas, a fim de esclarecer alguma coisa. Pode parecer
que elas são vítimas, principalmente quando ficam correndo em círculos muitas e
muitas vezes.  Mas geralmente isto quer dizer que elas ainda querem
experienciar algum aspecto do problema mais meticulosamente e que ainda não
estão prontas para a sua ajuda. Se você tentar ajudá-las assim mesmo, é bem
provável que você se torne insistente e controlador e esgote as suas próprias
fontes de energia. Então você desiste da entrega como estilo de vida.
Ao doar
demais ou inapropriadamente, você gasta a sua energia e se prende emocionalmente
à pessoa que você está ajudando. Isto faz com que você se torne dependente da
outra pessoa para se sentir bem. As suas energias emocionais se misturam e esta
é uma das maiores causas da perda de força, vitalidade e autoconsciência.
Poucas coisas podem derrubar a sua energia com tanta facilidade quanto uma
sensação persistente de dever, culpa e responsabilidade por outra pessoa.
Em tais
“relacionamentos de ajuda”, geralmente aparecem questões de poder, mesmo que
ninguém tenha essa intenção. Ao doar demais ou inapropriadamente, aquele que
ajuda na verdade está tentando encobrir um vazio interno que passa
desapercebido quando se está preocupado com outra pessoa. Ajudar outra pessoa
pode fazer com que você se sinta mais forte e mais autoconfiante. Para aquele
que recebe toda a sua atenção, essa experiência parece boa e agradável, e ele
logo percebe que pode influenciar você com seu estado de espírito e emoções.
Ele sabe que, se as coisas piorarem para ele, ele receberá mais atenção de você
(porque você deseja ardentemente que ele fique bem). Portanto, o “sofredor”
sabe que tem poder sobre você e que vale a pena se manter no papel de vítima.
Em um relacionamento deste tipo ocorre uma forte troca de energia que acabará
drenando vocês dois, porque não está alinhada com o que as suas almas realmente
querem. Não existe nenhuma verdade espiritual na forma com que um está
reduzindo o outro a papéis tão limitadores. Aquele que ajuda vai acabar ficando
frustrado porque o sofredor não progredirá o suficiente: ele não tem interesse
em mudar, pois investiu no papel de vítima. E o sofredor fica cada vez mais
preso no seu papel de vítima; ele se enterra cada vez mais profundamente nesse
papel, que poderá acabar paralisando-o. Ambos vão ficar com raiva e culpar um ao
outro.   
Vocês
facilmente se simpatizam com as pessoas à sua volta e sentem pena delas. Os
trabalhadores da luz, que têm o impulso de irradiar luz e consciência para a
Terra, são especialmente sensíveis ao sofrimento dos outros. Para vocês é
difícil ver o sofrimento numa escala global, como por exemplo, em regiões do
mundo devastadas pela pobreza ou pela guerra, ou a destruição e poluição do
ambiente. Mas quando se trata do sofrimento próximo a vocês, no seu ambiente
pessoal, vocês são afetados muito mais profundamente. E é principalmente aí que
vocês são desafiados a retirar o seu poder.
É
importante perceber que você não ajuda ninguém tornando-se menor. Muitas vezes
você pensa que, se você absorver e engolir parte das emoções da outra pessoa,
você se conectará mais profundamente com ela e assim irá ajudá-la. Como se
vocês tivessem dividindo o peso. Mas, ao assumir os problemas do outro, você
apenas dobra esse peso. A sombra aumenta. Ao concordar com o sofrimento de
outras pessoas, o seu poder fica fragmentado e exaurido pela negatividade
delas. Você vai pensar que você mesmo não tem o direito de ser feliz, viver em
paz e satisfeito, enquanto elas estão sofrendo. Este é um grave engano. Na
verdade, o oposto é verdadeiro.
Ser
verdadeiramente útil para alguém significa colocar a sua energia a serviço da
solução do problema, não do problema em si. Para fazer isto, você precisa se
fazer maior e não menor. Quanto mais autoconsciência e independência você
irradia, mais você representa a “energia da solução” e mais você pode ser útil
para os outros sem se esgotar. Quando você sofre com eles, na realidade você
está apenas confirmando o problema. Se você fica centrado e calmo, sem ressoar
com as emoções negativas do outro, você abre uma nova perspectiva, uma nova
maneira de olhar para o problema. É exatamente não ressoando com a energia do
problema que você lança uma nova luz nele.
A
verdadeira orientação espiritual nunca envolve solucionar o problema dos
outros, mas significa ser um farol de luz e percepção para eles, que reflete
seus problemas de volta para eles, de uma forma que os capacita a lançar um
novo olhar sobre esses problemas. A verdadeira orientação espiritual
capacita-os a enxergar significado e valor nos problemas; ela lhes devolve o
sentido de livre arbítrio e responsabilidade. Alguma coisa no seu interior toca
o coração deles e inspira-os: é a energia do amor; é a energia da aceitação.
Desta forma, você lhes oferece a “energia da solução”, não fazendo alguma coisa
por eles, mas sendo essa energia. Isto é o trabalho da luz: ser o seu eu
natural, estar em paz consigo mesmo e irradiar essa paz para os outros. Não é
carregar a carga dos outros nem encontrar soluções para os problemas deles. É
levar a energia da solução no seu próprio ser e compartilhá-la abertamente com
os outros. Esta é a essência da sua missão na Terra, a essência do que
significa “trazer luz”.
Ser fiel a
si mesmo, cuidar bem de si mesmo e ouvir a sua intuição são pré-requisitos para
ancorar a energia do amor na Terra. É isto que a sua alma quer para você.
Sempre que você deixa os outros fugirem com a sua energia, ou doa demais de si
mesmo por medo ou necessidade de controle, uma parte da sua luz se exaure e
você tem que se recuperar e se curar emocionalmente para restabelecer seu
equilíbrio natural e sua vitalidade. Observe como isto acontece no seu
dia-a-dia. Quando você está preocupado com outras pessoas, com a forma com que
elas o percebem ou com um meio de ajudá-las, e os seus pensamentos ficam girando
em círculos, e as mesmas emoções ficam se repetindo, então é porque você caiu
na rotina do medo e do controle. Com freqüência você tende a desistir da sua
energia porque pensa que está melhorando as coisas ao ajudar pessoas ou ao
resolver um problema delas. Mas, preste atenção: a sua contribuição realmente é
útil à solução do problema ou ela confirma e assim perpetua o problema?
Pergunte a si mesmo se você não está realmente servindo a um ídolo, em vez de
servir à sua própria luz interior.
Tentar
controlar as coisas geralmente parece correto e sensato, mas em geral é apenas
o medo que o força a fazer isso. Com freqüência você se sente cansado e exausto
devido às várias funções que você exerce nas diferentes áreas da sua vida, mas
em geral você se prende a isso e sente que é obrigado a colocar mais energia
ainda nisso. Você pensa que deve isso a alguém, a alguma organização, à
sociedade ou até mesmo a Deus. Mas sempre que você se sente emocionalmente
exausto, dando demais de si mesmo, é porque realmente está na hora de se
liberar e encontrar algum lugar quieto para si mesmo. Está na hora de se
desapegar do mundo e se voltar para dentro de si mesmo. Cortar os laços por
alguns instantes e re-conectar-se com a sua criança interior é extremamente
importante para se manter centrado e equilibrado. Ao se conectar com a sua
criança, você também desperta o seu eu angélico, aquele que cuida da criança.
Você se conecta com o seu “eu inferior” e com o seu “eu superior” e,
sentindo-os internamente e ouvindo-os cuidadosamente, você começa a perceber
como eles podem brincar juntos alegremente na sua presença. Fica claro o que
você precisa fazer ou buscar para se tornar centrado e em paz outra vez…

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Trecho da mensagem de Jeshua – “Entrega e Controle”. Veja a mensagem completa Aqui

Canal: Pamela Kribbe           
Tradução: Vera Corrêa
Revisão de Luiz Corrêa
Veja mais mensagens de Jeshua Aqui
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