Geoffrey Hoppe - "ELES NÃO O VEEM" - Sementes das Estrelas

Geoffrey Hoppe – “ELES NÃO O VEEM”

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Geoffrey Hoppe, canalizador de Adamus (Saint Germain) e Tobias
                                                                                              
Olhando
pela janela de um grande ônibus de luxo, fiquei chocado com a visão de lixo e
entulho nas ruas e ao longo do canal do rio. O Egito é um país tão bonito, mas
para a vida que tenho eu não conseguia entender as pilhas de lixo.

Sentado
ao meu lado no ônibus estava Gerhard Fankhauser do grupo de música Yoham. Ele
passou muitos anos na Índia, por isso, talvez ele estivesse um pouco menos
chocado com o lixo do que eu. “Como eles podem simplesmente jogar o lixo
nas ruas e nos canais?” Eu perguntei em desânimo. Gerhard parecia um pouco
surpreso que eu iria mesmo fazer a pergunta. Ele respondeu: “Eles nem
sequer o veem. Isso não está na consciência deles.”

Muitos
anos depois, eu ainda me lembro da resposta dele. “Eles não o veem. Não
está na sua consciência.” Eu tenho que me lembrar disso em uma base
regular, especialmente quando vejo as pessoas fazendo coisas que eu não
entendo. Por que as pessoas se machucam? Por que elas ficam presas quando as
soluções parecem bastante óbvias? Por que elas lutam batalhas e guerras, ou
roubam a energia dos outros? Por que procuram respostas fora delas mesmas? Por
que os seres humanos fazem as coisas loucas que eles fazem?

Adamus
tem falado sobre a consciência desde que ele começou a trabalhar com a gente em
2009. A consciência está no centro de tudo, de acordo com Mestre A. A
consciência veio muito antes do amor. Você não pode ter qualquer forma de
inteligência, sem consciência. Não haveria nenhum problema físico, sem
consciência. É a consciência que criou a energia, e sem ela a energia não existiria.
Sem consciência nós nem sequer perceberíamos que nós existimos (dããn). Na
verdade, nós não existimos de qualquer modo.

A consciência não pode ser pesada ou medida. Ninguém tem
mais do que ninguém, embora algumas pessoas usam mais da que elas já têm. Ela
não tem julgamentos. Ela não se preocupa com a luz ou escuridão, com o bom ou
mau, saúde ou doença. Não é um conceito da Nova Era e não exige que se tenha
crenças religiosas ou espirituais para estar ciente dela. A verdadeira
consciência não conhece Tempo e não tem medo. Ela não tem nenhum poder, nem
precisa de energia. A consciência não vai fazer você rico ou buscar para você
uma alma companheira melhor. Ele apenas é. É a consciência, algo tão simples
que muito poucos estão cientes disso.

Na
nova Cloud Class (Aulas pela Nuvem), a Revolução  da Consciência, Adamus
fala sobre como a consciência é o elemento mais básico na criação. Quando não
há consciência presente não há nenhuma realidade. Quando a consciência esta
presente, a realidade se manifesta. É muito simples. Se a luz (consciência) não
esta nele, o quarto (a realidade) não existe. Acenda a luz e de repente o
quarto aparece.
A
maioria dos cientistas, físicos e líderes espirituais simplesmente não estão
cientes disso, e nunca levaram isso em consideração ao estudar a natureza da
realidade. Eles simplesmente não veem isso. Adamus diz que o tempo é o fator
que mantém a nossa realidade limitada no local, incluindo a gravidade,
densidade e movimento. Há muitas realidades e potencialidades além do tempo,
mas assim como os egípcios com seu lixo, nós apenas não o vemos. Não está na
nossa consciência.

Alguns
poucos físicos de ponta estão começando a observar um fenômeno chamado Quantum
Entanglement (Emaranhamento Quântico). Isto é, quando uma partícula de um par
emaranhado “sabe” que a medição foi realizada pelo outro lado, e com
qual resultado, mesmo que não haja meios conhecidos para que essas informações
sejam comunicadas entre as partículas, que podem estar separadas por grandes
distâncias. Eles também estão observando que as partículas reagem com o
observador. Esses pesquisadores estão começando a especular que a consciência é
o fator chave para a criação, mas a frustração deles é que eles não podem
quantificar a consciência. Eles supõe que está lá, mas não a veem, porque
ela  não é uma energia ou partícula ou onda.

De
certa forma, estamos rodeados por nosso próprio lixo de limitação, luta e
emoções mentais. Assim como os egípcios, com suas pilhas de lixo, que nem
sequer o veem. Nós movemos as pilhas de lixo ao redor e pensamos que estamos
fazendo progressos, mas o fato é que a nossa consciência é tão limitada que nós
nem sequer ver como jogamos fora nossas vidas. Nós apenas continuamos jogando
mais lixo na pilha e reclamando da vida.

O
Mestre simplesmente permite que a sua consciência se expanda através de um
Tempo Imemorial. Tempo imemorial significa tempo fora da mente, um tempo antes
da história e além de memória. Esticando um pouco o significado do termo, isso
também significa mente fora do tempo. O Mestre entende que o Tempo é não só o
passado, mas também a projeção linear do futuro.

Quando
você permite que sua consciência rompa além do tempo, de repente você percebe
que a própria natureza da realidade não é o que parecia ser a partir de dentro
dos confins do Tempo.

Você
pode imaginar o avanço quântico que virá quando ainda apenas um pequeno grupo
de seres humanos estiver consciente da consciência? Quando estivermos
conscientes de que é nossa consciência que cria a realidade, não a energia ou a
mente? Que a verdadeira “partícula de Deus” é a consciência? Isto é
exatamente o que nós, como Shaumbra, estamos fazendo. Demorou um tempo para
chegar a este ponto, e nós tivemos que verter um monte de makyo e distrações ao
longo do caminho. Mas é isso. Consciência. Consciência. Iluminação. É a nossa
essência, a nossa alma e a nossa Lei da Criação.

O
que você pode fazer? Tão simples como parece, começar cada dia com uma
respiração profunda e sentir a essência do “Eu existo, Eu Sou o que
Sou.”
Esta é a consciência primária, e uma vez percebida, ele se
transforma em sua luz para que você possa ver.

“Estar
consciente do que estamos percebendo …. É estar consciente de nossa
existência.” 

Aristóteles
                           

Autor: Geoffrey Hoppe 
Tradução: Silvia Tognato Magini – silvia.tm@uol.com.br


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