Dei meus primeiros passos sobre os projetos, espalhados pelo chão de nossa habitação por meu pai, do que seria uma nave-mãe gigante. Sua profissão era compreender essas coisas e projetar as imensas Dantamas (naves-mães) para a grande casa de comércio nodiana de Vonner. Meu pai ficava longe de casa por longos períodos e morava com colegas e milhares de técnicos na nave especializada em construções e consertos chamada Gayloreena, que por milhares de anos terrestres orbitou nosso planeta natal Vitron. Este planeta é aproximadamente 84 vezes maior que a Terra, sendo o único planetoide do radiar Ampt.
“Em tempos de mentiras universais, apenas dizer a verdade se torna um ato revolucionário”. George Orwell
“Tenho visto as passagens silenciosas das Naves Mães pelos Sóis duplos. Desde a tenra idade, na juventude, Ansiei para viver dentro de sua concha protetora e passar meu tempo de lá estar, à medida que você viaja pelos caminhos das distantes e eternas estrelas”. Eu Sou Mocalar de Vitron.
Este, como o planeta Júpiter em seu sistema, orbita um sol central; esse sol se chama SOST, sendo o sol ao qual vocês se referem como estrela POLARIS. O radiar AMPT é tão gigante e brilhante que parece ser uma estrela secundária orbitando SOST/POLARIS. Assim, o sistema é erroneamente classificado na Terra como sistema estelar binário. Os outros onze planetas do sistema Sost descrevem órbitas ao redor do sol central como a Terra orbita seu sol, então, esses corpos podem ser certamente denominados planetas [da palavra grega planetes — “errante” – W.B.]
Acima: A estrela/Sol POLARIS, popularmente conhecida como Estrela POLAR, é a estrela mais brilhante da constelação chamada Ursa Menor. Esta estrela é o SOL SOST, onde esta situado o PLANETA NODIA. A estrela POLARIS/SOST é uma das estrelas pertencentes a constelação da Ursa Menor que no correr dos séculos vem sendo usada na Terra para nortear os navegantes, desde os tempos das descobertas de Colombo e Cabral, pois é uma estrela fixa, a que determina o NORTE. A estrela apontada como Polaris-A é o SOL SOST, que é orbitado pelo planeta NODIA e Polaris-Ab seria o radiar AMPT, onde orbita o planetóide VITRON, cerca de 84 vezes MAIOR do que a Terra… Vistos da Terra a proximidade de ambos (SOST e o Radiar AMPT) faz com que os nossos astrônomos pensem que sejam um sistema de sóis duplo. Créditos da foto: NASA, ESA, HUBBLE Space Telescope-N.Evans e H.Bond. {Nota do Autor, Wesley H. Bateman: A descrição a seguir de uma nave-mãe extraterrestre foi telepaticamente narrada por Mocalar de Vitron, um ancião muito sábio. O fato de ele ser cego causou-me dificuldades físicas durante esta sessão telepática. A situação foi sanada pela assistência telepática de Dastremerkit de Vitron, que me relatou os pensamentos de Mocalar. Expressarei (exprimirei) essas informações com algumas de minhas próprias palavras para evitar a necessidade de interpretação do estilo de pensamento do transmissor. Wesley H. Bateman, o Autor, Telepata da Federação Galáctica.}
Vida após vida eu, Mocalar de Vitron da Casa de Comércio de Vonner, permaneci e trabalhei em muitas naves-mães grandes, tanto em sua construção como operação, Em muitas ocasiões, ofereci-me como voluntário para participar da exploração de destinos de portões estelares nunca tentados. Isso significa que ninguém podia prever em que ponto do universo tal jornada acabaria, ou que perigos poderiam existir do outro lado do portão. Foi tempos de muita aventura para mim e meus corajosos amigos. A frase “nit mittrac” (nós dobramos) ainda me aquece o sangue.
No início dos tempos, as naves-mães e outros tipos de espaçonaves eram projetadas para executar tarefas específicas, de maneira que possuíam atributos individuais que acabávamos por apreciar e desfrutar. As pessoas desenvolviam sentimentos pelas várias naves e lhes davam nomes com afeição sincera. Atualmente fazem-se todos os esforços para produzir condições de vida que sejam confortáveis, contudo muito utilitárias. Acabaram-se a arte refinada e os espaços grandiosos que vem à mente quando nos lembramos das antigas naves-mães. As mudanças que aconteceram na nave-mãe atual se deveram ao aumento do número dos que buscam os caminhos do lado sombrio (os seres que tentam dominar todas as culturas planetárias possível, são das trevas). Esse aumento traz um aumento do perigo, pois esses veículos representam para eles alvos para destruição.
Um sem-número das naves-mães de hoje são apenas cascas com tripulação mínima. Essas naves são projetadas para ocupar (ligar-se em) portões estelares (Um portal estelar próximo de nosso sistema solar é a estrela ARCTURUS, da Constelação de BOOTES {Boieiro} visível logo abaixo da Constelação de Virgem) impedindo que sejam usados por aqueles que causariam estragos (dois objetos não podem ocupar o mesmo espaço).
Acima: A Estrela/SOL Alpha Bootes conhecida como ARCTURUS é a estrela mais brilhante da constelação do Boieiro (Boötes), o Pastor. Ela é a quarta estrela mais brilhante no céu noturno da Terra. Pertence à classe K do sistema de classificação estelar proposto por Anne Jump Cannon. O diâmetro de ARCTURUS é de aproximadamente 22.101.000 km, o que corresponde a 30 vezes maior que o do nosso Sol e 1.733 vezes maior do que o planeta Terra, a sua temperatura superficial chega aos 4300 Kelvin (aproximadamente 4000 °C). É considerada como uma das estrelas que mais tende a durar (cerca de 9,3 bilhões de anos) devida a sua magnitude média (magnitude aparente de -0,04 e uma magnitude absoluta de 0,2). É considerada atualmente como uma média alaranjada. Está cerca de 33 anos-luz do nosso sistema solar e é uma das estrelas mais (a quarta) brilhantes no céu terrestre.
Essas naves também atuam como portos para pessoal militar em trânsito, locais de muitos tipos de administração, vários tipos de instalações para treinamento, depósitos e fazendas, bem como instalações para consertos e produção. Milhares de naves menores, projetadas exclusivamente para a guerra, são armazenadas e mantidas em inúmeros pavimentos.
Esses tipos de atividades e ocupações forçadas (indesejadas) inevitavelmente desagradam os elohins. A energia física e espiritual despendida para produzir e manter tal nave-mãe é considerável, sendo assim perdida pelas correntes positivas de vida. Aguardo a época em que venha a paz universal e essas naves ostentarão, pela primeira vez, revestimentos de muitas cores e suas passagens e pavimentos serão decorados uma vez mais com as belas artes.
Como disse a nave-mãe de hoje, tanto da Federação como das casas de comércio, nada tem de extraordinário. Seria preciso procurar muito tempo para encontrar qualquer diferença individual em suas características externas ou internas, exceto por seus sistemas de propulsão, que são continuamente aperfeiçoados, em relação ao tempo de construção do veículo. Seria um prazer descrever uma nave-mãe do modelo antigo, uma que, durante suas primeiras jornadas, teria pouca chance de encontrar as do “outro lado da roda da vida,” isto é, aqueles que, na época atual, espreitariam tanta beleza e a reduziriam a ruínas (os seres das trevas).
Acima: uma perspectiva do tamanho relativo entre as estrelas/sóis Arcturus, Pólux (Alpha de Gêmeos), SÍRIUS e o nosso Sol (HÉLIUS), o gigante planeta Júpiter (um pixel) fica quase invisível de tão pequeno comparado aos sóis e a Terra desaparece.
A NAVE-MÃE BONANGREL
A nave-mãe Bonangrel foi construída pela casa de comércio nodiana de Vonner há cerca de seis milhões de anos da Terra. Ela existe e funciona hoje como no tempo em que deixou seu local de criação. A Bonangrel recebeu seu nome do conto infantil do “El,” que não conseguia cantar a Canção da Criação com os outros elohins, porque sua harpa se quebrara. Devido a esse problema, ele criou a arte de assobiar música e ensinou os pássaros do universo a se comunicar dessa maneira. Nossa conversa telepática (com Wes Batemann autor do Livro) começou há vários dias terrestres, quando me encontrava em meu mundo natal de Vitron.
No momento em que retomamos nossa conversa, estou a caminho da nave-mãe Bonangrel, atualmente orbitando o radiar Epeck num grupo estelar muito distante tanto de Vitron, quanto da Terra. Está catalogado pela Federação como o Sistema de Cinco Estrelas. Daqui a pouco, usarei meu tempo futuro de vida no interior da Bonangrel. De preferência antes que qualquer um de nós tenha de se separar uma vez mais deste laço agradável.
O casco atual da Bonangrel tem 724 km de diâmetro (distância em linha reta entre São Paulo e Porto Alegre) em seu ponto mais largo, na horizontal, e 297,6 km de altura na vertical. Mesmo assim, seu tamanho global é aproximadamente 12% menor do que o da maior nave-mãe já construída na Federação (810,88 Km de diâmetro). O arcabouço básico (de 41,8 km de largura por 7,2 km de altura) e o sistema de propulsão dessa gigante levaram cerca de 32 anos terrestres para serem construídos, enquanto orbitava Vitron.
Durante esse tempo de construção, centenas de naves de tamanho menor e igual eram também construídas em órbitas vitronianas vizinhas. Existem agora milhões e milhões desses radiares para a construção de espaçonaves localizadas por toda a área do Universo afetada pela Federação.
Grandes naves-mães podem ser construídas apenas em órbita ao redor de radiares, onde não perturbem as forças gravitacionais do sistema, o que aconteceria se fossem construídas numa órbita planetária. De fato, muitas naves-mães grandes são proibidas de operar em alguns sistemas solares para evitar rupturas das órbitas planetárias (em especial, mudanças drásticas no clima de um planeta e nas marés dos oceanos). Os radiares do sistema solar no qual vocês vivem, chamados Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, podem facilmente acomodar grandes naves-mães em órbita. SATURNO é o porto mais propício de todos.
Estas fotos dos anéis de SATURNO em infravermelho comprovam a veracidade do testemunho de Mocalar de Vitron, pois é possível de se ver várias e imensas Naves Mãe gigantes (assinaladas pelas setas) com formato cilíndrico “camufladas” DENTRO dos anéis do planeta gasoso gigante. Fotos em infravermelho tirada pelo telescópio Hubble/NASA.
COMO AS NAVES-MÃES VIAJAM DENTRO DE UM SISTEMA SOLAR:
Uma frota de naves-mães pode entrar num sistema solar se empregar a técnica chamada de atração solar lenta. Depois de entrar na lente solar do sistema, elas cortam sua própria força propulsora e permitem que o sol central do sistema as atraia em sua direção. Antes de a frota entrar muito fundo na lente solar e/ou antes de atravessar a órbita solar de qualquer planeta, as naves acionam sua propulsão e retornam à borda externa do sistema, onde permitem que o processo se repita várias vezes. Nesses períodos, veículos menores podem visitar os planetas internos e retornar à sua nave-mãe depois de concluírem suas missões.
“A frota de naves-mães da Federação ocupa-se atualmente de tais operações no sistema solar (O NOSSO) no qual você vive“
Saiba (e veja) mais sobre a frota federação em:
http://thoth3126.com.br/frota-interestelar-da-federacao-galactica/
Depois que o arcabouço básico e o sistema de propulsão da Bonangrel foram totalmente construídos, a nave entrou em serviço. Com o passar do tempo, a nave foi sendo ampliada aos poucos até atingir seu tamanho atual. As ampliações progressivas foram graduais, sendo conduzidas em numerosas instalações de construção de Vonner localizadas por toda a Federação.
Ao nos aproximarmos da Bonangrel temos uma maravilhosa experiência visual. Suas superfícies externas são cobertas por murais em alto relevo e detalhes que contam a história do El com a harpa quebrada. Esses murais, bem como outros tipos de informações escritas, são deslumbrantes, visto terem sido formados por quilômetros de pedras preciosas e esmaltes metálicos cozidos intensamente na radiação de milhões de estrelas e radiares visitados pela espaçonave em sua longa existência.
Esses esmaltes metálicos contêm um registro molecular das emissões espectrográficas de todas as estrelas ou radiares que uma vez lançaram sua luz na superfície do veículo. Portanto, entre os materiais que compõem o revestimento da superfície da nave encontra-se o padrão espectral de todos os sistemas solares já visitados pela nave no universo. A energia psíquica consumida para criar essas imagens maravilhosas vai além da capacidade de cálculo e descrição de qualquer um.
O tempo gasto para percorrer muitas galáxias para alcançar uma nave-mãe pode ser considerado curto se comparado ao tempo que se pode levar para uma nave visitante obter permissão para entrar no interior de uma Nave Mãe. Antes de receber permissão, é emitida uma ordem à nave visitante para se manter à distância ou uma ordem para afastar-se da área. A nave visitante, tripulação, passageiros e carga são “revistados” pelos que possuem a capacidade de vasculhar mentalmente o recém-chegado veículo em busca de qualquer coisa que possa causar ruptura na função da nave-mãe ou perturbar a harmonia espiritual (wa) dos ocupantes da nave (os ocupantes de uma Nave Mãe podem chegar aos milhões).
Esse procedimento se assemelha à uma vistoria na alfândega, que seria feita na Terra, em qualquer um que entrasse num país soberano proveniente de outro. Depois que a nave visitante é mentalmente vasculhada, os que estão aguardando começam a ter notícias do Monitor Zero da nave-mãe. Nos bastidores, pode-se entrar em contato com a Casa de Vonner, com a própria Federação (mas isso nem sempre acontece) para discutir questões suspeitas que possam ter surgido durante a revista da nave visitante. Essas suspeitas podem ser postas de lado e não mais questionadas se forem decididas por uma “luz favorável de orientação divina” obtida pela Federação por uma pessoa que atingiu o mais elevado nível de percepção extra-sensorial (“o pensamento infinito/Deus”).
Para receber qualquer tipo de instrução telepática da nave-mãe, todas as comunicações telepáticas de dentro da nave visitante devem ser temporariamente suspensas. Se for concedida permissão para entrar na nave-mãe, orientações e instruções tanto sobre como atracar quanto sobre como entrar num porto de energia serão fornecidas pelo Monitor Zero, ou por alguém designado pelo Monitor como autoridade. A nave na qual estou viajando atualmente será rapidamente liberada e encaminhada para o “pavimento Vonner” da Nave Mãe Bonangrel.
Esse pavimento recebe apenas naves transportando funcionários e dignatários da Federação e pessoal das Casas de Comércio de Vonner, Cre’ator e Domphey. Essas pessoas recebem as boas-vindas com honrarias de um grupo diplomático versado em todos os idiomas e costumes conhecidos da espécie humana, em geral liderado por um Alto Senhor de Planejamento de Casa de Vonner, que tem autoridade para dar a palavra final para a casa de comércio.
No caso da Bonangrel, o Alto Senhor que nos dará as boas-vindas será um amigo: o nodiano, Roke-Seralain, cópia de Senhor 2.993.00 da Casa de Vonner. Os visitantes serão indagados se desejam oferecer pessoalmente opiniões e aconselhamento em relação a qualquer tipo de questão que possa surgir durante sua permanência na nave. Alguns aceitarão essa honra e outros sejam lá por que motivos irão declinar. Alguns dos que chegaram a bordo de nossa nave visitante não sairão dela porque terão dificuldade em respirar a atmosfera de tipo rad da nave-mãe.
A atmosfera RAD pode ser inalada por todos, mas é difícil para alguns se adaptarem a ela. Alguns dos que apresentam esse problema podem voluntariamente passar pelo desconforto temporário da mudança para a atmosfera rad, caso sua permanência dentro da nave-mãe vá ser longa. Fora ficar de uma tonalidade vermelha brilhante por algum tempo, eu mesmo não tenho problemas para fazer tal mudança. Serão distribuídos discos de segurança pessoal, de cor preta e ornamentados com o triângulo prata com um lado direito duplo (símbolo da Casa de Vonner) {N.T.- Em breve essas espaçonaves com esse símbolo, o Triângulo prateado com duplo lado direito serão abertamente vistas nos céus da Terra}.
Eles permitem acesso a várias partes da nave e permitem que se façam muitos tipos de compras de qualquer um dos milhares de lojistas e vendedores encontrados em áreas especificadas da nave. Em algumas áreas da nave o acesso são barrados por campos de força. Esses campos não são prejudiciais nem provocam choques elétricos; dão a sensação de uma lâmina de borracha látex.
Quanto mais se tenta penetrar o campo de força, com mais força ele o repele. O campo permite a entrada apenas se o disco mencionado anteriormente for programado para permitir acesso além dele. Muitas áreas da Bonangrel estão repletas de pessoas de muitos mundos da Federação que podem ser encontradas se misturando e interagindo umas com as outras. Esses locais, onde se podem ganhar novas experiências e considerável conhecimento, realmente excedem qualquer descrição que eu pudesse dar. Mesmo assim, tentarei descrever essas áreas exóticas da Bonangrel, bem como os muitos tipos de pessoas únicas e atividades que podem ser encontradas nesses lugares.
O Plano Térreo da Nave Mãe Bonangrel:
A área de controle de vôo da Bonangrel é de formato circular, com diâmetro de 228,6 m. Seu teto é um domo transparente de quase 26 m de altura na parte central. Essa cúpula escurece em certos pontos caso a intensidade de qualquer fonte de luz externa seja maior do que a tolerância visual da pessoa. O controle lembra um anfiteatro elevado por plataformas que se tornam mais estreitas à medida que avançam do solo para o teto. Essas plataformas são ocupadas por pessoas envolvidas tanto na operação exterior como interior da nave, bem como por telepatas ligados à Federação e à casa de comércio de Vonner.
O acesso às plataformas é feito através do que se poderia chamar de escadas rolantes. No centro do pavimento de controle situa-se uma torre com inúmeras plataformas individuais com capacidade de se deslocar do solo até o alto da estrutura, conforme o desejo de seu ocupante. Essas plataformas são ocupadas pelo alto comandante da nave e seus representantes. Os responsáveis pela movimentação e navegação do veículo também estão posicionados na torre central. Mesmo nessa área muito ativa, o som fica em volume baixo, pois as ondas de som que ultrapassem certo volume são totalmente absorvidas ou reduzidas em energia antes de percorrerem 10 m. As vozes dos que estão na torre podem ser ouvidas fisicamente em todos os locais na área de controle, como se quem fala estivesse a apenas 1,5 m de qualquer ouvinte.
As naves-mães de projeto mais recente são, na verdade, duas naves combinadas numa só. A área de controle pode ser separada do outro veículo secundário funcional, porém sem capacidade de dobrar. Isso permite que se possam realizar vários tipos de missão. A seção de controle pode entrar num sistema solar onde as massas totais das duas partes da Nave Mãe, se estivessem reunidas, romperia o equilíbrio planetário. A porção de controle de uma nave é intercambiável com a outra e as partes secundárias de inúmeras naves podem ser deslocadas uma de cada vez para diferentes partes do universo por uma unidade de controle ativa.
Leva-se mais tempo para construir essas naves de controle com capacidade de dobrar, e a produção está sempre atrasada em relação à construção do tipo secundário de veículo. Muitos veículos que bloqueiam portões estelares normalmente não possuem nave primária de controle com capacidade de dobrar a ela ligada. A nave primária de controle acabará por desposar (ser designada para) uma dessas noivas de longa data. Segundo o código de honra mais rígido, uma nave primária de controle não se separa de sua companheira se a combinação estiver correndo algum tipo de perigo físico.
Abaixo da seção de controle primário encontra-se a seção de controle secundário. Essa área também tem o formato de um anfiteatro, porém com diâmetro maior e altura menor. O pessoal se dispõe em círculos concêntricos, estando no centro o Monitor Zero de comando. As estações no círculo mais externo são ocupadas por pessoas (vasculhadores psíquicos esperes) que lidam principalmente com a segurança externa e interna da nave. Esse círculo externo de pessoas também orienta qualquer contramedida militar que possa ser empregada para rechaçar qualquer forma de ataque de forças hostis.
Indo em direção ao centro, os doze círculos de pessoal reúnem telepatas em constante comunicação com a casa de comércio de Vonner, no planeta Nodia, e a instalação da Federação mais próxima. Suas conversas telepáticas tratam de grande número de assuntos. Qualquer coisa que surja no curso dessas conversas telepáticas que seja considerada importante é imediatamente relatada ao Alto Comandante (Zero) e ao Monitor Zero da nave-mãe. A maioria dos círculos interiores é preenchida por em primeiro lugar, engenheiros, depois escudeiros (assistentes), aprendizes e os que atendem às necessidades físicas do pessoal em serviço. As áreas de repouso se localizam abaixo das estações de pessoal. Minha amada Bonangrel não possui uma seção de controle primário separável do resto da nave. Embora seu pessoal de controle se distribua em dois níveis na mesma ordem descrita para o tipo mais novo de nave-mãe. É difícil melhorar certos tipos de organização.
Exatamente abaixo da superfície da quilha externa da nave situam-se importantes corredores de transporte, alguns dos quais possuem portos de saída e de entrada para a nave. Os veículos de transporte podem sair para o espaço, cruzar a superfície da nave-mãe em alta velocidade e reentrar na nave em menos de um minuto depois em seu destino desejado. Esses veículos robóticos (programados, não controlados fisicamente) de transporte (pods) chegam a centenas de milhares e se parecem com fagulhas elétricas se movendo em todas as direções concebíveis do lado de fora da nave-mãe.
O transporte externo como esse pode ser suspenso instantaneamente sob certas condições. Pods de transporte se deslocando a velocidades mais baixas andam de um lado para outro nos corredores internos e livremente nas partes superiores dos vários pavimentos da nave-mãe. Alguns desses pavimentos têm 1.600 metros de altura (uma milha). As paredes dos corredores de transporte da Bonangrel são cobertas por sinais multicoloridos aparentemente sem sentido. Em alta velocidade, esses sinais se fundem formando imagens de panoramas e de animais e retratos de pessoas famosas.
Foto feita pelo Hubble Space Telescope em infravermelho que captou a presença de um gigantesco e estranho objeto camuflado nos anéis de Saturno.
Entre os dois pavimentos superiores de controle da nave-mãe e os últimos dois ou três imensos pavimentos em sua base há alojamentos que vão do mais utilitário ao mais luxuoso e todos os outros tipos de instalações para sustentar todos os estilos de vida universais conhecidos. Retornaremos a essas áreas depois que eu descrever as partes inferiores da nave.
O pavimento mais inferior da Bonangrel tem 563 km de diâmetro. Nesse pavimento, até onde a vista alcança, encontram-se milhares de naves de guerra chamadas Valions (equivalente à ave que vocês denominam águia). Essas naves variam em tamanho de 91,4 m a 205,7 m de diâmetro. São empilhadas uma em cima da outra, feito uma pilha de pratos. Quando armazenadas, os sistemas ativos de propulsão dessas águias são conectados ao (alimentam o) sistema de propulsão principal da nave-mãe, aumentando, assim, seu potencial de força de dobra.
As tripulações dessas águias, enquanto em serviço, vivem a bordo delas, sendo revezadas a cada quatro dias terrestres, aproximadamente. Essas naves de guerra são chamadas a“ninhada” ou a “cria” da (Nave) Mãe. Quando em perigo, a nave-mãe pode lançar toda sua cria em menos de cinco minutos. Faz isso inclinando e recolhendo o pavimento abaixo das naves águias, como a abertura de uma câmera.
Elas automaticamente quebram sua conexão com o sistema de propulsão da nave-mãe, sendo sugadas para o vácuo espacial, e a atmosfera total e qualquer conteúdo solto da área de armazenagem é arrastado para o vazio do espaço. As naves se dispersam e operam como unidades individuais de comando, mentalmente unidas ao Monitor Zero da nave-mãe.
Uma nave-mãe pode legalmente lançar sua cria depois de receber permissão para fazê-lo da casa de comércio de Vonner, que primeiro recebe permissão da Federação, seguindo uma “luz de orientação divina” favorável. É uma operação cara, pois são necessárias várias semanas para restaurar novamente uma atmosfera habitável no imenso pavimento de depósito. Se a nave-mãe for forçada a dobrar para fora da área e a cria tiver de ser deixada para trás, seu componente de naves águias passa a ser chamado de órfão.
Quando eu era criança, em vidas anteriores, meus amigos e eu encontrávamos um prazer brincalhão em entrar a toda em barreiras de campo de força, existentes em determinadas áreas de Naves Mães, medindo nossa penetração pela distância a que éramos repelidos para trás. Agora sinto igual prazer através dos olhos de Dastremerkit, o mais corajoso dos jovens de hoje que fazem o mesmo, arrancando rugidos dos tigres de dentes de sabre DENTRO da Bonangrel (sim nós preservamos às espécies hoje extintas da Terra em alguns zoológicos que existem dentro de algumas grandes Naves Mãe). Retornarei quando nossos três anéis se unirem uma vez mais. Sou Mocalar de VITRON.
Parte 2: Aqui
Mais informações sobre o planeta MALDEK em:
http://thoth3126.com.br/category/maldek/
Fonte: http://thoth3126.com.br/ Thoth3126@gmail.com