Lidando com a Divindade

Lidando com a Divindade

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A
frase ” Eu Sou Deus” pode ser suficientemente intimidatória,
inclusive para fazer despencar até a mais robusta das almas, a duvidar de si
mesma. Seria muito mais fácil apontar para alguém que consideramos sábio e
dizer: “Ele é Deus!” ou, reunirmos-nos regularmente com almas afins e
exclamar: “Nós Somos Deus!”. Apesar de tudo, há segurança nos
números, verdade?!

No
entanto, mais cedo ou mais tarde, você tem que deixar todos os workshops e
seminários, ir da igreja para casa e fazer logon no Facebook, no final do dia,
e então, podemos contemplar demoradamente nosso reflexo no espelho do banheiro.
E, enquanto o fazemos, todos temos de lidar com a mais central de todas as
questões: Quem é Deus?! O que é Deus?! E como se relaciona o meu reflexo no
espelho com Ele/Ela?!

Quando
Moisés, de pé diante da sarça ardente, perguntou Seu Nome ao Deus da Bíblia, a
Voz simplesmente respondeu: “EU SOU”. Os judeus eruditos finalmente
tomaram essa frase em hebreu e a santificaram. Tanto que, de fato, seu uso
direto se considerava um pecado que se castigava com a morte (João 8:58). Tão
santa, de fato, que os antigos escribas necessitavam, uma pena especial para
escrever essas palavras, uma pena que se destruía logo, uma vez terminada a
escritura.

Nada significativo ocorre espiritualmente no planeta Terra, até que algo ou
alguém considerado “santo” desce de sua montanha de escuridão e
começa a misturar-se com o homem comum. E agora, mais do que nunca, o antigo
processo de converter “metais comuns” em ouro, está transformando as
correntes do pensamento humano, de um extremo ao outro do planeta Terra.

Quando
paramos para pensar sobre isso, dizer: “Eu Sou Deus” é realmente
redundante. Se Deus / Deusa / Tudo O Que É reside no coração de tudo e de
todos, então, o simples estado de SER AUTO-CONSCIENTES (“Eu Sou”)
chega a ser igual a declarar: ” Eu Sou Deus”.

E ainda, se Deus/Deusa/Tudo o Que É, decide dividir o Nós Mesmos (*) em
fragmentos temporais – com o fim de aprender, divertir-se e ter uma experiência
sensorial – cada fragmento leva em si mesmo, a essência criativa caracterizada
pela Totalidade, reunida pela ilusão temporal de estar separada, dividida pelos
Véus do Esquecimento! Que processo engenhoso! Por que se fragmentaria um Deus
Onisciente e velaria o Nós Mesmos?! 

Para
criar uma versão de Nós que, entretanto, não lembra como termina a trama da
história!  

Para
criar uma versão de Nós Mesmos que consiga voltar atrás e ver nossos filmes
favoritos, uma e outra vez, experimentando-a como se fosse a primeira vez.
Autor: Daniel
Jacob 
Tradução: Sementes das Estrelas / Ana Lima

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