Gangaji – “Como sentir Paz”

Gangaji – “Como sentir Paz”

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Estou
aqui para lhe trazer a sugestão de minha mestra, Gangaji, para que neste
momento você pare de buscar qualquer coisa que seja. Mais especialmente, que
você pare de buscar a iluminação, que é uma metáfora para a felicidade. Pare de
buscar a felicidade.

Como
se para de buscar a felicidade, a iluminação, ou qualquer coisa que seja? É
realmente bastante simples. Você apenas permite que o farol da sua atenção
relaxe em sua fonte. É muito simples: relaxe. Simplesmente não preste a menor
atenção em nenhum de seus pensamentos. 

Incondicionalmente, não preste atenção
aos pensamentos, e simplesmente permita que sua atenção relaxe no infinito
oceano de consciência que é a sua natureza. Se o impulso de buscar parecer tão
poderoso que você pensa que não pode relaxar sua atenção, então minha sugestão
é que você use todo o esforço, a inteligência e os recursos que você tenha à
sua disposição para encontrar a si mesmo.

Abandone
toda busca de qualquer outra coisa que não seja o seu ser. A verdade é que isso
é realmente fácil. Todo o melodrama espiritual tem uma única conclusão: o fim
da busca de qualquer coisa que seja, e a descoberta de que tudo que você sempre
desejou já está aqui, como você mesmo. Se permitir que sua atenção relaxe na
consciência, você encontrará a si mesmo. Se concentrar todo o esforço de sua
atenção na busca de si mesmo, você encontrará a si mesmo. Nada mais tem
qualquer utilidade.

Esta
é a sugestão de minha Mestra. Isto é o que ofereço a você: pare agora mesmo. A
iluminação é um mito. Todo o entendimento espiritual que você tem todos os
conceitos espirituais conservados a fim de continuar sua busca da felicidade,
da verdade, da paz e da liberdade, são as únicas coisas que o impedem de
encontrar a felicidade, a verdade, a paz que é o seu ser, a liberdade que é a
sua natureza. Se você não consegue parar, descubra quem não consegue parar. A
coisa mais impressionante é que no próprio coração do buscador, no coração
daquele que não consegue abandonar a busca; no próprio coração do ego, no
próprio coração do “eu” que se apega que necessita, que quer, é onde
seu ser há de ser encontrado.
Seu
ser, que é presença infinita, eterna e que está sempre aqui. Neste momento, é
possível descobrir, de uma vez por todas, quem você é, sem considerar sequer o
que isso deve ser. 
Todos
nós já ouvimos o que vamos descobrir. Todos nós adotamos idéias e conceitos
magníficos acerca do que é o nosso ser. Adotamos idéias de como se sente alguém
que encontrou a felicidade e qual é a sensação de “despertar” ou de
“realização”. Utilizamos essas coisas com nenhum outro objetivo a não
ser o monitoramento do estado que está presente, a fim de determinar se ele
condiz com o estado de “iluminação” ou “despertar” ou
“realização”. Assim, nos mantemos a uma distância segura disto que estamos
procurando desde o momento em que nascemos: nosso ser.

Ouvi
dizer que esse negócio de auto-investigação é apenas para alguns poucos seres
especiais, para os mais “perspicazes”. Entretanto, a minha
experiência é que isso é tão simples, que está tão completamente disponível,
que não requer nada mais do que a determinação de encontrar a si mesmo.
Qualquer pessoa, neste momento, pode provar a natureza real de si mesma e, ao
prová-la, a busca está encerrada. Não importa se formas-pensamento de busca, o
imaginário da busca, os velhos hábitos e comportamentos neuróticos continuam a
se manifestar. A busca está terminada.

Isso
é tudo que você precisa fazer. Tudo que qualquer pessoa precisa fazer. Esqueça
tudo que você sabe sobre absolutamente tudo, e descubra exatamente o que você
é, neste momento: que sabor você tem, qual é a sensação de “você”, o
que é este “eu”.

Isso é o que eu tenho para lhe dizer. Estou aqui para falar sobre o mito da
iluminação; estou aqui para lhe falar sobre você mesmo. Estou aqui para lhe
oferecer, a cada momento, em cada encontro, sempre agora mesmo, esta REALIDADE
de “você mesmo” que é impressionante, inacreditável e intocável por
qualquer idéia.”

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